| 01 ABRIL 2012
INTERNACIONAL - ESTADOS UNIDOS
Obama deu para si mesmo poderes ditatoriais. “Essa é uma aspiração que está no coração de todos os coletivistas desde tempos imemoráveis”, observa William Norman Grigg. Na imprensa brasileira, silêncio total a respeito.
WASHINGTON, D.C., EUA, 28 de março de 2012 (LifeSiteNews.com) — Uma ordem executiva pouco notada decretada neste mês permitirá que o governo dos EUA se apodere de todos os recursos nacionais (inclusive comida), aliste civis nas forças armadas ou trabalho escravo, controle todos os meios de comunicação e racione os serviços de saúde “para promover a defesa nacional”. O Congresso poderá receber informações sobre as ações do governo, mas não tem nenhum poder para alterá-las. A ordem executiva do presidente Obama completa a “matrix de lei marcial” que entrega todos os recursos nacionais ao governo central de Washington, um proeminente escritor disse para LifeSiteNews.com.
Barack Obama decretou a ordem executiva, “National Defense Resources Preparedness” (Prontidão dos Recursos de Defesa Nacional), em 16 de março.
Jim Garrison do [jornal esquerdista] The Huffington Post resumiu suas cláusulas:
* O ministro da Defesa tem poder sobre todos os recursos de água;
* O ministro do Comércio tem poder sobre todos os serviços e infraestruturas materiais,
inclusive materiais de construção;
* O ministro dos Transportes tem poder sobre todas as formas de transporte civil;
* O ministro da Agricultura tem poder sobre recursos e infraestruturas de alimentos, recursos e usinas de gado e a distribuição nacional de equipamento agrícola.
* O ministro da Saúde tem poder sobre todos os recursos de saúde;
* O ministro das Energias tem poder sobre todas as formas de energia.
Cada poder tem todas as suas partes componentes. Por exemplo, “Os transportes civis incluem movimento de pessoas e propriedade mediante todos os meios de transportes interestaduais e intraestaduais, ou comércio estrangeiro dentro dos Estados Unidos, seus territórios e possessões, e o Distrito de Colúmbia, e locais públicos de armazenamento relacionados, portos, serviços, equipamento e infraestrutura”. Semelhantemente, “recursos de alimentos” significam mercadorias e produtos (simples, misturados ou compostos), ou complementos para tais mercadorias e produtos, que podem ser ingeridos por seres humanos ou animais”.
“Da perspectiva da Constituição, esses são poderes inteiramente ilegítimos”, o escritor e editor William Norman Grigg disse para LifeSiteNews.com. “Não há nem mesmo um indício ou sussurro de legitimidade aí”.
“Você está lidando com alguém que claramente não vê a presidência como suscetível a nenhum limite, legal ou constitucional”, disse ele.