A revista 'VEJA' desta semana, número 14, traz uma reportagem de Adriana Dias Lopes muito bem documentada e amplamente histórica sobre o "Santo Sudário " que tem sido objeto de muitos estudos e discussões entre teólogos, cientistas e crentes e ateus se o sudário que se encontra em Turim, na Catedral, cobriu ou não o corpo de Jesus Cristo. A reportagem mostra que o manto tem uma longa história que vai do ano 33 até 2010. Em 1898 o fotógrafo italiano Secondo Pia fez a primeira foto do manto e revelou que ele mostrava o corpo de um homem que havia sofrido todos os açoites que Jesus sofreu como ainda tivera os seus braços e as pernas perfurados como relatam os evangelistas. Em 1988 a pedido do Papa João Paulo II cientistas britânicos realizaram testes de carbono 14 e concluíram erradamente que o manto fora feito entre 1360 e 1390. Acontece que eles estavam examinando uma "emenda" que havia sido feito no manto após um incêndio que acontecera em 1534 na capela de Chambéry onde o mesmo estava. Agora o historiador inglês, agnóstico, Thomas de Weeelow publicou um livro, que deve estar nas boas livrarias nesta semana, que faz uma minuciosa análise e coloca as coisas nos seus devidos lugares. O livro é uma obra histórica como a reportagem da jornalista Adriana Dias Lopes é completa e para se guardar. Por isto recomendo, compre a VEJA desta semana para que fique completamente informado sobre o Santo Sudário.
Antonio Ribeiro de Almeida