Dirceu Lopes
O artilheiro cruzeirense ficou conhecido pela técnica e dupla com Tostão
O Começo de uma Era
O pequeno Dirceu Lopes começou sua carreira nos juniores do time de sua cidade natal, Pedro Leopoldo. Em 1963 foi jogar nos juniores do Cruzeiro. Em pouco tempo, se adptou ao futebol da capitão e foi apontado por muitos como revelação. E eles não estavam errados. Rapidamente, subiu para a equipe titular onde virou eternamente um fenômeno do futebol. Sua estréia ocorreu em um empate no clássico contra o Galo por 1 a 1.
Carreira Gloriosa
Logo tornou-se camisa 10 do time e formou parceria no ataque com outro meia-atacante, o mítico Tostão. Juntos, eles marcaram 472 gols. Desses, 224 foram dele e o tornaram o segundo maior artilheiro da história do time. Tostão vem logo ns frente com 448 gols. Habilidoso, mas humilde, Dirceu virou em pouco tempo xodó dos torcedores. Jogou no time de 1963 à 1976. Neste ano, ele teve pequena passagem pelo Fla e acabou retornando ao time mineiro. No mesmo ano, jogou pelo Flu. De 1978 à 1979 jogou no pequeno time da cidade de Uberlândia. Oito vezes campeão mineiro (65,66,67,68,69,72,73,74,75), seu ponto forte na carreira foi a genial conquista da Taça Brasil em 1966 sobre o Santos de Pelé. Na ocasião, atuou be no Jogo de Ida e VoltA.
Em 1966 eu vivia em Belo Horizonte e tabalhava na Rádio Inconfidência. Naquele noite inesqeucível em que o Cruzeiro venceu o Santo de Pelé eu estava passando férias na Colônio "Syla Velloso", do SESC, e assistia com meu cunhado Joao Maia o jogo e o Cruzeiro estava peredendo. Era a decisão da taça Brasil. Mas o Cruzeiro tinha Dirceu Lopes, Tostão, Piaza, Raul e muitos outros. No segundo tempo, sem que ninguém acreitasse, o time da estrela em forma de cruz virou o jogo e ganhou a taça Brasil. Naqueles anos valia a pena ir ao campo de futebol. Hoje, se me perguntarem, eu nem sei o nome dos jogadores da seleção brasileira. Os craques inesquecíveis estão nos nossos corações.