EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Quarta-feira, dia 18 de Setembro de 2013
Quarta-feira da 24ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. José de Cupertino, religioso, +1663
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Beato João Paulo II : Na Igreja, Cristo chama-nos à conversão
1ª Carta a Timóteo 3,14-16.
Caríssimo: Escrevo-te estas coisas, na esperança de ir ter contigo em breve.
Porém, eu quero que saibas como deves proceder na casa de Deus, esta Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.
Grande é – todos o confessam – o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado no Espírito, apresentado aos anjos, anunciado às nações, acreditado no mundo, exaltado na glória.
Evangelho segundo S. Lucas 7,31-35.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem, pois, compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes?
Assemelham-se a crianças que, sentadas na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós, e não dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!'
Veio João Baptista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: 'Está possesso do demónio!'
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!'
Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Dives in Misericordia» § 13 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
A Igreja vive vida autêntica quando professa e proclama a misericórdia, o mais admirável atributo do Criador e do Redentor, e quando aproxima os homens das fontes da misericórdia do Salvador, das quais é depositária e dispensadora. Neste contexto, assumem grande significado a meditação constante na Palavra de Deus, e sobretudo a participação consciente e reflectida na Eucaristia e no sacramento da Penitência ou Reconciliação.
A Eucaristia aproxima-nos sempre do amor que é mais forte do que a morte (Ct 8,6). Com efeito, «todas as vezes que comemos deste Pão e bebemos deste Cálice», não só anunciamos a morte do Redentor, mas proclamamos também a sua ressurreição, «enquanto esperamos a sua vinda gloriosa» (Missal Romano; cf 1Cor 11,26). A própria liturgia eucarística, celebrada em memória daquele que, na sua missão messiânica, nos revelou o Pai por meio da Palavra e da Cruz, atesta o inexaurível amor em virtude do qual Ele deseja sempre unir-Se e como que tornar-Se uma só coisa connosco, indo ao encontro de todos os corações humanos.
O sacramento da Penitência ou Reconciliação aplana o caminho a cada um dos homens (cf Lc 3,3; Is 40,3), mesmo quando sobrecarregados por faltas graves. Neste sacramento todos os homens podem experimentar de modo singular a misericórdia, isto é, o amor que é mais forte do que o pecado.