Santa Maria é - assim a invoca a Igreja - a Rainha da paz. Por isso, quando se conturba a tua alma, ou o ambiente familiar ou profissional, ou a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de aclamá-la com esse título: «Regina pacis, ora pro nobis!» - Rainha da paz, rogai por nós! Experimentaste fazê-lo, ao menos, quando perdes a tranqüilidade?... - Ficarás surpreso com a sua eficácia imediata. (Sulco, 874) Não há paz em muitos corações que tentam em vão compensar a intranqüilidade da alma com o bulício contínuo, com a pequena satisfação de bens que não saciam, porque deixam sempre o sabor amargo da tristeza. (…) Cristo, que é a nossa paz, é também o Caminho (Jo 14, 6). Se queremos a paz, temos que seguir os seus passos. A paz é conseqüência da guerra, da luta, dessa luta ascética, íntima, que cada cristão deve sustentar contra tudo o que em sua vida não for de Deus: contra a soberba, a sensualidade, o egoísmo, a superficialidade, a estreiteza de coração. É inútil clamar por sossego exterior se falta tranqüilidade nas consciências, no fundo da alma, porque do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias (Mt 15, 19). (É Cristo que passa, 73) [Topo] http://www.opusdei.org.br/art.php?p=16165 © Escritório de Informação do Opus Dei na Internet http://www.opusdei.org.br/ |