Não concedamos o menor crédito aos que apresentam a virtude da humildade como apoucamento humano ou como uma condenação perpétua à tristeza. Sentir-se barro, recomposto com grampos, é fonte contínua de alegria; significa reconhecer-se pouca coisa diante de Deus: criança, filho. E há maior alegria que a de quem, sabendo-se pobre e fraco, se sabe também filho de Deus? Por que é que nós, os homens, nos entristecemos? Porque a vida na terra não se desenvolve como nós pessoalmente esperávamos, porque surgem obstáculos que impedem ou dificultam que levemos a cabo o que pretendemos.
Nada disto acontece quando a alma vive a realidade sobrenatural da sua filiação divina. Se Deus está por nós, quem contra nós?(Rom 8, 31) Que estejam tristes os que se empenham em não reconhecer-se filhos de Deus, venho repetindo desde sempre. (Amigos de Deus, 108) [Topo]
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