TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA |
15 de abril de 2013
É o momento de clamar: Senhor, lembra-te das promessas que me fizeste, e me encherei de esperança. Isto é o que me consola no meu nada e cumula de fortaleza o meu viver. Deus quer que contemos com Ele para tudo: vemos com toda a evidência que, sem Ele, nada podemos e que, com Ele, podemos tudo. Confirma-se a nossa decisão de andar sempre na sua presença.
Com a claridade de Deus na inteligência, que parece inativa, não nos fica a menor dúvida de que, se o Criador cuida de todos - mesmo dos seus inimigos -, muito mais cuidará dos seus amigos! Convencemo-nos de que não há mal nem contradição que não venham por bem: assim se assentam com mais firmeza no nosso espírito a alegria e a paz, que nenhum motivo humano poderá arrancar-nos, porque estas visitações sempre nos deixam algo de seu, algo divino. Passamos a louvar o Senhor, nosso Deus, que fez em nós obras admiráveis; e compreendemos que fomos criados com capacidade para possuir um tesouro infinito.
Havíamos começado com orações vocais, simples, encantadoras, que aprendemos na infância e que não gostaríamos de abandonar nunca. A oração, iniciada com essa ingenuidade pueril, desenvolve-se agora em caudal largo, manso e seguro, porque vai ao passo da amizade por Aquele que afirmou: Eu sou o Caminho. Se amamos Cristo assim, se com divino atrevimento nos refugiamos na abertura que a lança lhe deixou no Lado, cumpre-se a promessa do Mestre: Se alguém me ama, guardará a minha doutrina, e meu Pai o amará, e viremos a ele, e nele faremos morada. (Amigos de Deus, nn. 305-306)[Topo]
http://www.opusdei.org.br/art.php?p=15088