Sabado, dia 09 de Fevereiro de 2013
Sábado da 4a semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Miguel Febres Cordero Muñoz, religioso, +1910, Santa Apolónia, virgem, mártir, + 249, S. Maron, monge, + cerca de 410
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Cesário de Arles : «Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles»
Carta aos Hebreus 13,15-17.20-21.
Irmãos: Por meio de Jesus Cristo, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
Não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com os outros, pois são esses os sacrifícios que agradam a Deus.
Sede submissos e obedecei aos que vos guiam, pois eles velam pelas vossas almas, das quais terão de prestar contas; que eles o façam com alegria e não com gemidos, o que não seria vantajoso para vós.
O Deus da paz, que ressuscitou dos mortos o grande Pastor das ovelhas, Jesus, Senhor nosso, pelo sangue da Aliança eterna,
vos torne aptos para todo o bem, a fim de que façais a sua vontade. Que Ele realize em nós o que lhe é agradável, por meio de Jesus Cristo, ao qual seja dada glória pelos séculos dos séculos. Ámen.
Evangelho segundo S. Marcos 6,30-34.
Naquele tempo, os Apóstolos reuniram-se a Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado.
Disse-lhes, então: «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco.» Porque eram tantos os que iam e vinham, que nem tinham tempo para comer.
Foram, pois, no barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém.
Ao vê-los afastar, muitos perceberam para onde iam; e de todas as cidades acorreram, a pé, àquele lugar, e chegaram primeiro que eles.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ove-lhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Cesário de Arles (470-543), monge, bispo
Sermão 25,1; CCL 103, 111-112
«Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5,7). A palavra misericórdia é suave, meus irmãos. Se a palavra é suave, quanto mais o facto! [...] Dado que todos nós queremos misericórdia, tomemo-la como protectora neste mundo, para que nos liberte no mundo que há-de vir. Com efeito, há uma misericórdia no céu, à qual chegamos por actos de misericórdia na terra. A Escritura diz claramente: «Senhor, a Tua misericórdia está no céu» (Sl 35,6 Vulg).
Portanto, há uma misericórdia na terra e outra no céu, isto é, uma humana e outra divina. Qual é a misericórdia humana? É inclinares-te sobre a miséria dos pobres. E qual é a misericórdia divina? É sem dúvida alguma aquela que concede o perdão dos pecados. Tudo o que a misericórdia humana dá ao longo do caminho desta vida, a misericórdia divina o faz na pátria. Porque é Deus que, neste mundo, sofre frio e fome na pessoa dos pobres, como Ele mesmo disse: «Sempre que fizestes isto a um destes pequeninos foi a Mim que o fizestes» (Mt 25,40). Sim, Deus que quer dar generosamente do alto do céu, quer receber na terra.