Quinta-feira, dia 31 de Janeiro de 2013
Quinta-feira da 3ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. João Bosco, presb., +1888
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Beata Teresa de Calcutá : Ser a luz do mundo (cf. Mt 5,14)
Carta aos Hebreus 10,19-25.
Temos, pois, irmãos, plena liberdade para a entrada no santuário por meio do sangue de Jesus.
Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do véu, isto é, da sua humanidade
e, tendo um Sumo Sacerdote à frente da casa de Deus,
aproximemo-nos dele com um coração sincero, com a plena segurança da fé, com os corações purificados da má consciência e o corpo lavado com água pura.
Conservemos firmemente a profissão da nossa esperança, pois aquele que fez a promessa é fiel.
Estejamos atentos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
sem abandonarmos a nossa assembleia – como é costume de alguns – mas animando-nos, tanto mais quanto mais próximo vedes o Dia.
Evangelho segundo S. Marcos 4,21-25.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Põe-se, porventura, a candeia debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser colocada no candelabro?
Porque não há nada escondido que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça.»
E prosseguiu: «Tomai sentido no que ouvis. Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos, e ainda vos será acrescentado.
Pois àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love», p. 67
Pode acontecer que eu seja incapaz de manter a minha atenção completamente fixa em Deus enquanto trabalho — mas Deus não exige isso de mim. Contudo, posso perfeitamente desejar e projectar fazer o meu trabalho com Jesus e para Jesus. E isso é uma coisa muito bonita e é isso que Deus quer. Quer que a nossa vontade e o nosso desejo se dirijam para Ele, para a nossa família, os nossos filhos, os nossos irmãos e os pobres.
Cada um de nós continua a ser apenas um pequeno instrumento. Se observarmos os componentes dum aparelho eléctrico, veremos um emaranhado de fios, grandes e pequenos, novos e velhos, caros e baratos. Se a corrente não passar por eles, não pode haver luz. Esses fios és tu e sou eu. A corrente é Deus. Nós temos o poder de deixar passar a corrente através de nós, de deixar que ela nos utilize, de deixar que ela produza a luz do mundo — ou de nos recusarmos a ser utilizados, deixando que as trevas alastrem.