20/01/2013 07h22 - Atualizado em 20/01/2013 10h04
Primeiro balanço oficial argelino é de 23 reféns e 32 sequestradores mortos.
Três britânicos e um morador do Reino Unido morreram, disse premiê.

O balanço de vítimas do sequestro na usina de gás na Argélia, de 23 reféns e 32 terroristas mortos, pode ser revisado para cima, disse neste domingo (20) o ministro argelino de Comunicações, Mohamed Said.
"Desgraçadamente, temo que o balanço será revisado para cima", disse Said à rádio pública Chaîne 3.
Militantes islâmicos invadiram na quarta-feira um campo de extração de gás no sudeste da Argélia, mantendo centenas de argelinos e estrangeiros como reféns. Eles exigiam a retirada das tropas da França que apoiam o Exército da República do Mali contra grupos insurgentes locais. No sábado, o Exército da Argélia invadiram o local, encerrando o sequestro. Pelo menos 55 pessoas morreram.
"As forças especiais continuam no campo de gás de Tiguenturin à procura de eventuais novas vítimas, porque o balanço fornecido até o momento pelo ministério do Interior é provisório", disse o ministro argelino. "'O balanço definitivo será divulgado nas próximas horas."
A TV privada argelina Ennahar afirmou que 25 corpos de reféns foram encontrados no local e que as operações para "limpar" a área de explosivos devem durar 48 horas.
Ao mesmo tempo, o premiê britânico, David Cameron, afirmou que três cidadãos britânicos e um que morava no Reino Unido estão entre os mortos no ataque, perpetrado por terroristas islâmicos que pediam a retirada das tropas francesas na vizinha República do Mali.
As autoridades argelinas ainda não deram um balanço das vítimas estrangeiras, mas há ocidentais e asiáticos entre eles.