EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Sabado, dia 05 de Outubro de 2013
Sábado da 26ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santa Faustina, religiosa, +1935, S. Benedito, o Negro, confessor, +1589, Beato Alberto Marvelli, leigo, +1946
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Papa Francisco: «Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria»
Livro de Baruc 4,5-12.27-29.
Coragem, povo meu, que trazes o nome de Israel!
Fostes vendidos às nações, mas não para serdes aniquilados. Porque provocastes a ira de Deus, fostes entregues aos inimigos.
Irritastes o vosso criador, oferecendo sacrifícios aos demónios e não a Deus.
Esquecestes o vosso criador, o Deus eterno, e contristastes Jerusalém, que vos alimentou.
Quando viu precipitar-se sobre vós o castigo de Deus, disse: «Escutai, nações vizinhas de Sião! Deus enviou-me um grande tormento.
Vi o cativeiro dos meus filhos e filhas, que o Eterno lhes infligiu.
Eu tinha-os criado com alegria e despedi-os com lágrimas e tristeza.
Que ninguém se regozije com a minha viuvez e o meu desamparo! Se estou deserta, é por causa dos pecados dos meus filhos, porque se afastaram da Lei de Deus,
Coragem, meus filhos, clamai ao Senhor, porque aquele mesmo que vos provou, há-de lembrar-se de vós.
Se um dia quisestes afastar-vos de Deus, convertei-vos, agora, e procurai-o com um empenho dez vezes maior;
pois aquele que vos enviou o castigo vos trará a alegria eterna da vossa salvação.»
Evangelho segundo S. Lucas 10,17-24.
Naquele tempo, os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios se sujeitaram a nós, em teu nome!»
Disse-lhes Ele: «Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago.
Olhai que vos dou poder para pisar aos pés serpentes e escorpiões e domínio sobre todo o poderio do inimigo; nada vos poderá causar dano.
Contudo, não vos alegreis porque os
espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu.»
Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lho.»
Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver.
Porque digo-vos muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram!»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Papa Francisco
Homília de 23/04/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
«Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito contente» (Act 11,23). É a alegria própria do evangelizador; é, como dizia Paulo VI, «a doce e consoladora alegria de evangelizar» («Evangelii nuntiandi» 80). E esta alegria aparece na sequência de uma perseguição, de uma grande tristeza, e termina em alegria. E assim a Igreja avança, como diz um santo, entre as perseguições do mundo e as consolações do Senhor (cf Sto Agostinho, «De Civitate Dei» 18,51,2). Assim é a vida da Igreja. Mas, se queremos caminhar pela estrada da mundaneidade, negociando com o mundo […], nunca gozaremos da consolação do Senhor. E se procuramos só consolação, esta será uma consolação superficial, uma consolação humana; não a consolação do Senhor. A Igreja caminha sempre entre a cruz e a ressurreição, entre as perseguições e as consolações do Senhor. E este é o caminho: quem vai por esta estrada não se engana.
Pensemos hoje na acção missionária da Igreja: naqueles discípulos que, esquecidos de si mesmos, partiram, e também naqueles que tiveram a coragem de anunciar Jesus aos gregos. […] Pensemos na nossa Mãe Igreja que cresce; Ela cresce com novos filhos, aos quais dá a identidade da fé, porque não se pode crer em Jesus sem a Igreja. […] E peçamos ao Senhor este desassombro, este ardor apostólico, que nos impulsiona a seguir em frente como irmãos.