PORTUCÁLIA

Setembro 01 2013

Nicolas Cage renasce em Veneza

VENEZA O ator Nicolas Cage (“O Resgate”) reviveu seus dias de glória cinematográfica no Festival de Venzena, como protagonista do drama “Joe”, de David Gordon Green (“Segurando as Pontas”). Concorrente ao Leão de Ouro, o filme sobre um ex-presidiário foi bastante aplaudido durante sua première mundial.

Com o papel, Cage se redime da coleção de filmes de ação descartáveis que vinha empilhando nas videolocadoras e volta a lembrar o ator que ganhou o Oscar por sua interpretação de alcoólatra suicida em “Despedida em Las Vegas” (1995). E ele demonstra ter esta consciência ao definir “Joe”, durante a entrevista italiana, como “um dos filmes mais memoráveis” de sua carreira de 35 anos.

O astro gostou de se sentir novamente apreciado, algo que não sentia há tempos em sua carreira, e resolveu filosofar sobre sua arte. Disse procurar fazer algo mais que “atuar”, já que a palavra às vezes parece dizer “mentir”. “Prefiro a palavra ‘ser’. Na verdade, o que procuro cada vez mais é encontrar a verdade do personagem, com a máxima pureza”, apontou.

Encontrar a “verdade” de Joe Ramson, porém, foi uma tarefa bastante complexa. O personagem-título é um ex-presidiário que ganha a vida agenciando trabalhadores ilegais para aplicar produtos tóxicos que aceleram o desmatamento de áreas florestais. Ao mesmo tempo, ele acolhe o garoto Gary (Tye Sheridan, de “Árvore da Vida”), que se torna seu protegido e com quem desenvolve uma relação paternal, já que seu pai biológico (o estreante Gary Poulter) é um alcoólatra violento.

“Joe é um homem admirável e com falhas muito fatais”, define o diretor David Gordon Green, que aproveitou para elogiar seu astro. “Quando Nic aceitou interpretá-lo, dei cambalhotas, pois sei que ele se dispõe a desnudar a alma por seus papéis”.

Baseado no romance homônimo de Larry Brown, “Joe” também é “um verdadeiro western”, na concepção de Green. “Em muitos dos meus filmes, eu discorro sobre a importância da masculinidade na vida de um homem”, disse Green. “Mas não há nenhum projeto que eu tenha feito em que isso seja mais do evidente do que em ‘Joe’. O filme é sobre redenção, vinculada à busca de Joe para aliviar sua dor interior e a dor que ele causou nos outros, e isso se dá por tentar salvar o jovem Gary, o personagem de Tye Sheridan”, acrescentou.

Como um pistoleiro do Velho Oeste, o personagem de Cage acredita que as soluções para seus problemas pode ser encontrada sempre com uma arma na mão ou uma dose de whisky. Até começar a se sentir responsável pelo jovem garoto que parece destinado a seguir seus passos. “Ele é um homem que simplesmente quer voltar à vida”, diz Cage.

Depois de conviver com Brad Pitt em “A Árvore da Vida” e Matthew McConaughey em “Amor Bandido”, o adolescente de 16 anos Tye Sheridan diz que atuar com Cage “foi fácil”. Seu maior desafio, ele conta, foi fumar o primeiro cigarro de sua vida em uma cena. “Mas Nic e David me ajudaram. David se preocupou com minha saúde e me deu um cigarro fraco”, revelou.

Adolescentes fumantes é o menor dos problemas sociais do filme, que o diretor admite servir de metáfora para a situação de calamidade social que atinge os EUA. Boa parte da trama se passa entre casas de madeira, trilhos abandonados e evoca a precariedade da vida em situações de miséria.

“Eu queria deixar o filme autêntico. Sim, as pessoas realmente vivem naquelas condições”, disse Gordon Green sobre o casebre onde mora a família de Gary, que não seria cenográfico e sim uma habitação real. “O filme também pode servir para falar sobre a crise social, o que é válido”, concorda Cage.

Para completar a atmosfera realista, Green quis incluir no elenco um morador de rua. E foi um de seus maiores acertos na produção. “Estávamos procurando por verdadeiros vagabundos e encontramos alguém com uma aparência magnífica de alma perdida”, descreveu o diretor. “Sabia que estava tomando um grande risco ao contratar um homem sem endereço ou documentos, mas claramente ele tinha uma história”, descreveu.

Gary Poulter nunca foi ator. Teria sido engenheiro, mas algumas decisões de vida o levaram a viver nas ruas, como um sem-teto. “Ele estava vivendo e fazendo performance nas ruas de Austin, no Texas, quando nossa equipe de elenco o encontrou. Ele contava histórias sombrias sobre suas péssimas escolhas de vida que o levaram àquela situação”, revelou o cineasta. “Nunca havia atuado, mas o chamamos para participar do filme porque havia algo nele que precisava ser expressado.”

A interpretação de Poulter espelha uma crueldade que ofusca até mesmo a atuação dos colegas mais famosos, inclusive Cage. Seu papel é de um bêbado que cata lixo nas ruas e só volta para casa quando precisa de dinheiro, espancando o filho (Sheridan), que começa a trabalhar com Joe (Cage).

“Gary tinha senso de humor e carisma. Seus testes para os papéis menores foram lindos, então o chamei para ser um dos protagonistas e ele simplesmente me deixou de queixo caído pela naturalidade com que interpretou”, disse Gordon Green. “Ele achou um fiapo de humanidade em um personagem brutal e este foi seu legado. Infelizmente, morreu depois de a produção ter terminado”, contou. “É uma grande perda, aposto que teria uma carreira brilhante e consigo vê-lo fazendo um general em um grande épico histórico”, lamentou o diretor.

Nicolas Cage, por outro lado, demonstra que voltou à vida. Questionado se pensa em aposentadoria, como Johnny Depp (“O Cavaleiro Solitário”) e Brad Pitt (“Guerra Mundial Z”), que assim tem declarado em recentes entrevistas, ele diz ter ainda muitos filmes para estrelar. “Não sei o que vai pela cabeça desses dois, mas eu não me vejo me aposentando. Quero explorar esta minha profissão o resto da minha vida. O que não quer dizer que eu não tenha aquelas fantasias, de vez em quando, de ficar à beira de uma piscina, ou numa praia sem fazer nada, bebericando um drinque”, disse, aos risos.

A má notícia é que, apesar da recaída, seus próximos trabalhos vão continuar do trágico ao terrível, passando pelo thriller B “Tokarev”, o remake do terror cristão “Deixados para Trás” e o épico medieval “Outcast”, sobre cruzados que vão parar na China. Dois deles são dirigidos por ex-dublês. Nenhum deles terá premiére em festival. E pelo menos um é cotado para sair direto em DVD.

publicado por portucalia às 16:48

Setembro 01 2013

Um único apostador, de São Paulo, acertou o concurso 1.526 da Mega-Sena e vai embolsar R$ 31,7 milhões, valor acumulado no concurso anterior.

Além disso, 149 apostadores acertaram a quina e levaram R$ 20,6 mil cada. Outras 10.735 apostas acertaram a quadra e ganharam R$ 409,20 cada um.

As dezenas sorteadas em Presidente Venceslau, interior de São Paulo, foram: 10 - 16 - 28 - 47 - 51 – 59.

O próximo concurso será na próxima quarta-feira. As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das 11,9 mil unidades lotéricas do País e custam a partir de R$ 2,00.

publicado por portucalia às 15:42

Setembro 01 2013

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo, dia 01 de Setembro de 2013

22º Domingo do Tempo Comum - Ano C


Festa da Igreja : Vigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum
Santo do dia : Santo Egídio, abade, séc. VII 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
São Bruno de Segni : «A comida está pronta […], tudo está preparado: vinde às bodas» (Mt 22,4) 

Livro de Eclesiástico 3,17-18.20.28-29.

Filho, pratica as tuas obras com doçura, e serás mais amado do que o homem generoso. 
Quanto maior fores, mais te deverás humilhar, e encontrarás benevolência diante de Deus. 
Pois é grande o poder do Senhor, mas é pelos humildes que Ele é glorificado. 
Não há cura para a infelicidade dos soberbos, porque a planta do pecado neles ganhou raízes. 
O coração do sábio medita nos provérbios, e um ouvido atento eis o que o sábio deseja. 


Carta aos Hebreus 12,18-19.22-24.

Irmãos: Na verdade, não vos aproximastes de uma realidade palpável, de fogo ardente, das trevas, da obscuridade ou da tempestade, 
nem do som da trombeta ou do ruído das palavras, cujos ouvintes pediam que não se lhes falasse mais; 
Vós, porém, aproximastes-vos do monte Sião e da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celeste, de miríades de anjos, da reunião festiva, 
da assembleia dos primogénitos inscritos nos céus, do juiz que é o Deus de todos, dos espíritos dos justos que atingiram a perfeição, 
de Jesus, o Mediador da Nova Aliança, e de um sangue de aspersão que fala melhor que o de Abel. 


Evangelho segundo S. Lucas 14,1.7-14.

Naquele tempo, tendo Jesus entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos O observavam. 
Observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, disse-lhes esta parábola: 
«Quando fores convidado para um banquete, não ocupes o primeiro lugar; não suceda que tenha sido convidado alguém mais digno do que tu, 
venha o que vos convidou, a ti e ao outro, e te diga: 'Cede o teu lugar a este.' Ficarias envergonhado e passarias a ocupar o último lugar. 
Mas, quando fores convidado, senta-te no último lugar; e assim, quando vier o que te convidou, há-de dizer-te: 'Amigo, vem mais para cima.' Então, isto será uma honra para ti, aos olhos de todos os que estiverem contigo à mesa. 
Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.» 
Disse, depois, a quem o tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; não vão eles também convidar-te, por sua vez, e assim retribuir-te. 
Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. 
E serás feliz por eles não terem com que te retribuir; ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.» 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário do dia: 

São Bruno de Segni (c. 1045-1123), bispo 
Comentário ao Evangelho de Lucas, 2, 14; PL 165, 406 

«A comida está pronta […], tudo está preparado: vinde às bodas» (Mt 22,4)


O Senhor tinha sido convidado para umas bodas. Ao observar os convivas, reparou que todos escolhiam os primeiros lugares […], cada um desejando sentar-se antes de todos os outros e passar à frente de todos. Então, contou-lhes uma parábola (Lc 14,16ss) que, mesmo tomada no seu sentido literal, é muito útil e necessária a todos os que gostam de usufruir da consideração dos outros e têm receio de ser rebaixados. […] 



Mas como esta história é uma parábola, possui um significado que ultrapassa o seu sentido literal. Vejamos então que bodas são estas e quem são os convidados. Estas realizam-se quotidianamente na Igreja. Todos os dias o Senhor celebra bodas, pois todos os dias se une às almas fiéis por ocasião do seu baptismo ou da sua passagem deste mundo para o Reino dos Céus. E nós, que recebemos a fé em Jesus Cristo e o selo do baptismo, somos todos convidados para estas bodas, onde foi posta uma mesa para nós, uma mesa sobre a qual dizem as Escrituras: «Preparais-me um banquete frente aos meus adversários» (Sl 22,5). Aí encontramos os pães da oferenda, o vitelo gordo, o Cordeiro que tira os pecados do mundo (Ex 25,30; Lc 15,23; Jo 1,29). Aí nos são oferecidos o pão que desceu do Céu e o cálice da Nova Aliança (Jo 6,51; 1Co 11,25). Aí nos são apresentados os evangelhos e as epístolas dos apóstolos, os livros de Moisés e dos profetas, que são como alimentos extremamente deliciosos. 



Que mais poderíamos desejar? Porque havemos de escolher os primeiros lugares? Seja qual for o lugar que ocupamos, temos tudo em abundância e nada nos faltará.



publicado por portucalia às 15:25

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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