PORTUCÁLIA

Agosto 07 2013

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 07 de Agosto de 2013

Quarta-feira da 18ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Sisto II, papa, e companheiros mártires, +258S. Caetano, presbítero, +1547 

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Papa Francisco: «Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.» 

Livro de Números 13,1-2.25-33.14,1.26-29.34-35.

Naqueles dias, O Senhor falou a Moisés, no deserto de Parã:
«Manda homens para explorar a terra de Canaã, que Eu hei-de dar aos filhos de Israel; enviarás um homem por cada tribo da casa de seus pais, todos dentre os principais.» 
Ao fim de quarenta dias, regressaram de explorar a terra. 
Vieram ter com Moisés e Aarão e com toda a assembleia dos filhos de Israel no deserto de Paran, em Cadés. Transmitiram-lhes a informação e todo o testemunho, mostrando-lhes o fruto da terra. 
Contaram, dizendo: «Fomos à terra aonde nos enviastes; lá, em verdade, corre leite e mel, e estes são os seus frutos. 
Todavia, o povo que habita nessa terra é bastante forte, tem cidades muito grandes amuralhadas, e até lá vimos os descendentes de Anac. 
Amalec habita na terra do Négueb, os hititas, os jebuseus, os amorreus habitam na montanha e os cananeus habitam junto ao mar e na margem do Jordão.» 
Caleb fez calar o povo que murmurava contra Moisés e disse: «Subamos e apoderemo-nos da terra, pois, sem dúvida, havemos de conseguir conquistá-la.» 
Mas os homens que tinham subido com ele disseram: «Não podemos atacar esse povo, porque é mais forte do que nós.» 
E contaram a má fama da terra que tinham explorado, dizendo aos filhos de Israel: «A terra que atravessámos para a explorar é terra que devora os seus habitantes e todo o povo que nela vimos é gente de grande estatura. 
Até lá vimos os gigantes, filhos de Anac, da raça dos gigantes; parecíamos gafanhotos diante deles e eles assim nos consideravam.» 
Levantou-se toda a assembleia a gritar e o povo chorou toda essa noite. 
O Senhor disse a Moisés e a Aarão: 
«Até quando terei de ouvir esta assembleia má a murmurar contra mim? Ouvi as murmurações que os filhos de Israel fazem continuamente contra mim. 
Dir-lhes-ás: ‘Como Eu sou vivo – oráculo do Senhor – segundo as palavras que vos ouvi dizer, assim mesmo vos farei. 
Neste deserto cairão os vossos cadáveres e todos os vossos recenseados de vinte anos para cima, que murmuraram contra mim. 
Conforme o número de dias em que explorastes a terra, quarenta dias, equivalendo cada dia a um ano, haveis de carregar durante quarenta anos as vossas iniquidades e reconhecereis o meu desagrado’. 
Eu, o Senhor, declaro: Hei-de fazer isto a toda esta assembleia má que se revoltou contra mim neste deserto. Aqui acabarão e morrerão!’» 


Evangelho segundo S. Mateus 15,21-28.

Naquele tempo, Jesus partiu dali e retirou-se para os lados de Tiro e de Sídon. 
Então, uma cananeia, que viera daquela região, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem misericórdia de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio.» 
Mas Ele não lhe respondeu nem uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e pediram-lhe com insistência: «Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.» 
Jesus replicou: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.» 
Mas a mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: «Socorre-me, Senhor.» 
Ele respondeu-lhe: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorros.» 
Retorquiu ela: «É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.» 
Então, Jesus respondeu-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas.» E, a partir desse instante, a filha dela achou-se curada. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário do dia: 

Papa Francisco 
Homilia de 07/04/2013, Tomada de posse da cátedra de bispo de Roma (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.) 

«Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.»


Irmãos e irmãs, não percamos jamais a confiança na misericórdia paciente de Deus! 
Pensemos nos dois discípulos de Emaús: rosto triste, passos vazios, sem esperança. Mas Jesus não os abandona: percorre a estrada com eles. E não só; com paciência, explica as Escrituras que a Si se referiam e pára em casa deles, partilhando a sua refeição. Este é o estilo de Deus: não é impaciente como nós, que muitas vezes queremos tudo e imediatamente, mesmo quando se trata de pessoas. Deus é paciente connosco, porque nos ama; e quem ama compreende, espera, dá confiança, não abandona, não corta as pontes, sabe perdoar. Recordemo-lo na nossa vida de cristãos: Deus espera sempre por nós, mesmo quando nos afastamos! Ele nunca está longe e, se voltarmos para Ele, está pronto a abraçar-nos. 


A leitura da parábola do Pai misericordioso impressiona-me sempre muito; impressiona-me pela grande esperança que me proporciona. Pensai naquele filho mais novo, que estava na casa do Pai, era amado; e todavia […] abandona a casa. […] E o Pai? Teria esquecido o filho? Não, nunca! […] Tinha esperado por ele todos os dias, todos os momentos: ele esteve sempre no seu coração como filho, apesar de o ter deixado. […] E logo que o vê, ainda ao longe, corre ao seu encontro e abraça-o com ternura – a ternura de Deus –, sem uma palavra de censura: voltou! Isto é a alegria do pai. […] Deus espera sempre por nós e não Se cansa. Jesus mostra-nos esta paciência misericordiosa de Deus, para reencontrarmos sempre a confiança e a esperança.

publicado por portucalia às 16:00

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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