PORTUCÁLIA

Junho 15 2013

deburradinizNada que se diga sobre as relações entre política, ciência, moral e religião tem aquele mínimo indispensável de dignidade intelectual requerido para merecer alguma atenção, se não leva em conta o fato mais visível da História terrestre: todas as guerras de religião desde o início dos tempos, somadas, mataram muito menos gente do que as ideologias científicas modernas, socialismo e nazismo, mataram em umas poucas décadas. Aquele que, posando de defensor da espécie humana, toma a palavra em nome da “ciência”, das luzes e da modernidade, já sobe ao palanque trazendo na testa o emblema sinistro da mentira totalitária. E é com perfeita hipocrisia, se não com inépcia autêntica, que semelhante paspalho alega entre seus títulos de legitimidade a diferença entre a “pseudociência” dos outros e a “sua” ciência supostamente genuína e respeitável. Pois essa diferença, desde logo, só existe e só aparece no interior da prática científica mesma: os pseudocientistas só o são, no julgamento alheio, porque antes disso são cientistas de profissão e não outra coisa. Quem produz pseudociência é a classe científica e ninguém mais, exatamente como os erros judiciários nascem das cabeças de juízes e as heresias dos cérebros de religiosos, não de ateus ou de indiferentes. A pureza da ciência, como a da justiça e a da religião, é um ideal normativo e não um mérito real inerente a qualquer das três. O cientista que chama alguém de pseudocientista acusa um colega de profissão, e deve fazê-lo com a humildade de quem confessa os pecados da sua própria classe, não com os ares beatíficos de quem, vindo de fora, fala com a autoridade da completa inocência. Em segundo lugar, aquela distinção não é um dado a priori e incontrovertido, não é uma premissa autoprobante, mas o resultado de discussões que podem prosseguir indefinidamente: as teorias racistas do nazismo tiveram defensores entre os mais prestigiosos cientistas da época, e o marxismo ainda os tem às pencas. E ambos esses grupos nunca cessaram de acusar um ao outro de pseudociência.

publicado por portucalia às 15:40

Junho 15 2013

Estados Unidos decidió hace semanas enviar armas a los rebeldes sirios

El Gobierno estadounidense decidió hace semanas enviar armas a los rebeldes en Siria, y la acusación del uso de armas químicas por parte del régimen de Asad sirve únicamente como una justificación más, según publica el 'Washington Post' basándose en fuentes próximas a la Casa Blanca a las que ha tenido acceso.

Washington está muy preocupado por la participación de la milicia libanesa Hizbulá en la guerra y las victorias que están obteniendo sobre el terreno junto a las tropas del presidente Asad.

El jueves, el presidente norteamericano, Barack Obama, anunció un giro en su política hasta el momento en Siria, más de dos años después del inicio de los combates en el país árabe.

Por primera vez, Estados Unidos entregará armas y munición a los rebeldes sirios. Previamente, el Gobierno consideró que existen suficientes pruebas de que el régimen sirio había usado armas químicas y cruzando con ello la 'línea roja' establecida por Obama. Según cifras de la ONU ya han muerto en la guerra civil del país más de 93.000 personas.

Por su parte, el 'New York Times' ha informado de que la Administración Obama tiene una actitud ambivalente respecto de la entrega de armas. El presidente no está convencido de que puedan cambiar el curso de la guerra, pero en privado ha reconocido que desea que con ellas se pueda ganar tiempo para dar espacio a posibles negociaciones de paz.

Con el envío limitado de armas, Obama espera poder apoyar a los rebeldes lo suficiente como para llevar al régimen sirio a la mesa de negociaciones.

publicado por portucalia às 15:31

Junho 15 2013

As lições do tempo


15 de Junho, 2013

O sucesso que Angola regista no combate à pobreza foi reconhecido por organizações internacionais especializadas que trabalham todos os dias no terreno e não falam de cátedra ou escrevem disparates em alguns órgãos de informação ocidentais.

 

A realidade está aí e só não vê quem não quer, ou fala por desespero. Todos os problemas que existem em Angola têm solução. Mas os decisores políticos precisam de tempo. Pelo menos tanto, como aquele foi necessário para criar esses problemas.
Angola deve ser o país africano mais atacado pela imprensa ocidental e particularmente pelos órgãos de informação da antiga potência colonial, desde que acedeu à Independência. A realidade apontava para um quadro oposto. Bastava que os críticos aprendessem as lições do tempo. Que fossem capazes de perceber donde partimos e onde chegámos, à custa de tremendos sacrifícios. As elites portuguesas, em especial, tinham a obrigação de perceber isto, porque têm grandes responsabilidades na matéria. Podemos dizer que mais de dois terços dos nossos problemas estruturais se devem directa ou indirectamente à sua acção, conivência ou inacção.
Vamos à primeira lição do tempo. Durante séculos este país foi espoliado violentamente, dos seus melhores e mais qualificados recursos humanos. No esclavagismo perdemos o melhor da nossa juventude, os angolanos mais fortes e saudáveis. Naquela época essas eram as qualificações mais apreciadas: força e saúde. Quando Sá da Bandeira aboliu a escravatura, o comércio continuou durante pelo menos duas décadas, para o Brasil. Depois vivemos em regime de trabalho forçado, até praticamente à Independência. Para garantir a submissão dos novos escravos, eles eram afastados da educação. O ensino em Angola, até 1961, tinha uma expressão ridícula.
De 1961 até 2002, foi imposta aos angolanos uma guerra de destruição maciça. Não é preciso usar a Lanterna de Diógenes para encontrarmos os mandantes, executantes e apoiantes desta guerra. Portugal está em primeiro plano. Milhares de angolanos e portugueses sofreram no corpo e na alma a violência inusitada da guerra colonial.
Quem não é capaz de aprender esta lição, dificilmente aprende outra coisa.
Vamos para a segunda lição do tempo. Até 1961, era residual o número de angolanos nas escolas. E não existia ensino superior. Não estamos a falar da época de Diogo Cão ou de Salvador Correia de Sá e Benevides. Nem de Pedro Alexandrino da Cunha, o pai da Imprensa em Angola. Estamos a falar dos nossos dias. Em 1975, Angola não tinha quadros angolanos para gerir Luanda. E os poucos que existiam foram para Portugal, estimulados pelas pontes aéreas de Luanda e Huambo. Era a política traçada por Frank Carlucci e ciosamente executada por grandes figuras da democracia portuguesa. Nunca se viu democratas condenarem todo um povo à ignorância e à penúria. Mas de Portugal veio esse presente, em forma de felicitação pela Independência Nacional.
Um país que acede à Independência Nacional com mais de 95 por cento de analfabetos só consegue sobreviver se os seus filhos tiverem um suplemento de alma que os ajude a vencer as adversidades. Os angolanos conseguiram! Ninguém pode exigir de nós que façamos tudo perfeito ou até bem feito. Mas temos orgulho no que construímos, com erros, com defeitos de fabrico, com resultados longe do esperado e desejado. Para quem nada tinha, o pouco é imenso.
Terceira e última lição do tempo. Angola chegou à Independência Nacional numa situação dramática. Sem recursos humanos qualificados e com as poucas infra-estruturas existentes, destruídas ou obsoletas. Os servidores do regime colonial nunca primaram pela inteligência e nunca criaram empresas de capital intensivo. Como a mão-de-obra era quase gratuita, eles não se preocupavam com os ventos da modernidade. Perdemos todos com a tacanhez de espírito e a boçalidade dos ocupantes.
O regime de apartheid apostou destruir Angola pela guerra para colocar em cima dos escombros um regime fantoche. Centenas de quadros, entretanto formados no exterior, morreram nessa guerra de agressão brutal. Ficámos iguais ou piores do que em 1961. Alguns dos melhores filhos desta pátria, tombaram em sua defesa. Os recursos foram todos canalizados para o esforço de guerra. Ao mesmo tempo os “rebeldes” enriqueciam com os diamantes de sangue. E com o fruto do latrocínio, compraram em Portugal jornalistas, comentadores, juristas, economistas, empresários e alguns dos mais sonantes nomes da política.
Vivemos uma década de paz, é certo. Mas partimos de negativos! O rasgo, a inteligência e o patriotismo do Presidente José Eduardo dos Santos operaram as transformações extraordinárias que arrancaram da pobreza milhões de angolanos, levaram saúde e educação a todo o país, puseram a economia a crescer. Num momento em que no mundo há uma carência gritante de políticos da sua dimensão, compreendemos os ataques que lhe são feitos. Mas como patriotas, não perdoamos esses desaforos.

publicado por portucalia às 15:23

Junho 15 2013
TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA

15 de junho de 2013

“O trabalho é uma bênção de Deus”
O trabalho é a vocação inicial do homem, é uma bênção de Deus, e enganam-se lamentavelmente os que o consideram um castigo. O Senhor, o melhor dos pais, colocou o primeiro homem no paraíso, “ut operaretur” - para que trabalhasse. (Sulco, 482)


O trabalho acompanha inevitavelmente a vida do homem sobre a terra. Com ele aparecem o esforço, a fadiga, o cansaço, manifestações da dor e da luta que fazem parte da nossa existência humana atual, e que são sinais da realidade do pecado e da necessidade da redenção. Mas o trabalho em si não é uma pena, nem uma maldição ou um castigo: aqueles que falam assim não leram bem a Sagrada Escritura.

É hora de que todos nós, cristãos, anunciemos bem alto que o trabalho é um dom de Deus, e que não faz nenhum sentido dividir os homens em diferentes categorias, conforme os tipos de trabalho, considerando umas ocupações mais nobres do que as outras. O trabalho, todo o trabalho, é testemunho da dignidade do homem, do seu domínio sobre a criação; é meio de desenvolvimento da personalidade; é vínculo de união com os outros seres; fonte de recursos para o sustento da família; meio de contribuir para o progresso da sociedade em que se vive e para o progresso de toda a humanidade.

Para um cristão, essas perspectivas alargam-se e ampliam-se, porque o trabalho se apresenta como participação na obra criadora de Deus que, ao criar o homem, o abençoou dizendo: Crescei e multiplicai-vos, e enchei a terra e submetei-a, e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu, e sobre todos os animais que se movem sobre a terra. (É Cristo que passa, 47) [Topo] 

       http://www.opusdei.org.br/art.php?p=16806

publicado por portucalia às 15:13

Junho 15 2013

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sabado, dia 15 de Junho de 2013

Sábado da 10ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Maria Micaela do Santíssimo Sacramento, virgem, fundadora, +1865Beata Albertina Berkenbrock, virgem, mártir, +1931 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
São : «Que o vosso «sim» seja sim e que o vosso «não» seja não» (Tg 5,12) 

2ª Carta aos Coríntios 5,14-21.

Irmãos: O amor de Cristo nos absorve completamente, ao pensar que um só morreu por todos e, portanto, todos morreram. 
Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 
Por conseguinte, de agora em diante, não conhecemos ninguém à maneira humana. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo desse modo, agora já não o conhecemos assim. 
Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas. 
Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. 
Pois foi Deus quem reconciliou o mundo consigo, em Cristo, não imputando aos homens os seus pecados, e pondo em nós a palavra da reconciliação. 
É em nome de Cristo, portanto, que exercemos as funções de embaixadores e é Deus quem, por nosso intermédio, vos exorta. Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus. 
Aquele que não havia conhecido o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nos tornássemos, nele, justiça de Deus. 


Evangelho segundo S. Mateus 5,33-37.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás diante do Senhor os teus juramentos. 
Eu, porém, digo-vos: Não jureis de maneira nenhuma: nem pelo Céu, que é o trono de Deus, 
nem pela Terra, que é o estrado

dos seus pés, nem por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei. 
Não jures pela tua cabeça, porque não tens poder de tornar um só dos teus cabelos branco ou preto. 
Seja este o vosso modo de falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que for além disto procede do espírito do mal.» 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário do dia: 

São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho 
FSI 32, FM 167, Ep 3, 564 

«Que o vosso «sim» seja sim e que o vosso «não» seja não» (Tg 5,12)


Não sabes o que a obediência é capaz de produzir: com um sim, com um 
simples sim – «Faça-se em mim segundo a tua palavra» –, Maria 
torna-se Mãe do Altíssimo. Ao fazê-lo, declara-se sua serva (Lc 1,38), 
mantendo embora intacta a sua virgindade, que tão cara era a Deus e a seus 
próprios olhos. Com este sim de Maria, o mundo obtém a salvação, a 
humanidade é resgatada. Tratemos então, nós, de também fazer a vontade 
a Deus e de dizer sempre que sim ao Senhor. [...] 


Que Maria te faça florir na alma virtudes sempre novas e que vele por ti. 
Ela é o mar que temos de atravessar para alcançarmos as margens dos 
esplendores da aurora eterna; mantém-te portanto sempre perto dela. [...] 


Apoia-te na cruz de Cristo, como fez Maria, e nela encontrarás grande 
conforto. Maria permaneceu de pé junto do seu filho crucificado (Jo 
19,25). Nunca Jesus a amou tanto como nesse momento de inexprimível 
sofrimento.



publicado por portucalia às 15:05

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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