O inglês Dominic O'Brien é dono de uma memória invejável. Famoso por bater recordes mundiais - entre eles a memorização de 2.385 algarismos binários, escolhidos ao acaso, em 30 minutos -, ele já venceu o Campeonato Mundial de Memorização por oito vezes. Campeão das mesas de vinte-e-um, O'Brien foi proibido de entrar nos cassinos de Las Vegas, nos Estados Unidos. Em entrevista ele fala de como treinar a memória.
Qual é principal diferença entre a sua memória e as de outras pessoas?
Creio que somos diferentes porque minha memória é altamente treinada. É uma habilidade que tenho desenvolvido ao longo do tempo, assim como o treinamento para se tornar um atleta profissional. Eu também permito que minha imaginação possa sair para brincar, o que a tornou muito criativa com o passar dos anos.
Você pratica exercícios para a memória? Pode nos ensinar alguns?
Uma ótimo exercício é tentar memorizar os itens da lista de compras. A técnica envolvida aqui é imaginar cada item dentro de uma rota familiar, pode ser aquela indo para a sua casa. Por exemplo, fixe a imagem de um cacho de bananas na sua porta. Então, no hall de entrada, pense no sabão em pó colocado no chão. Na sala, há uma garrafa de leite perto da TV e assim por diante. A rota faz com que você lembre a ordem dos itens e sua imaginação visual te ajuda a pensar nos itens que ficam em diferentes áreas da sua casa.
De que forma podemos evitar situações embaraçosas causadas pela memória 'ruim', como esquecer nomes das pessoas ou números de telefones?
Sempre tente encontrar uma associação para ajudar a lembrar números ou nomes. Se sou apresentado a alguém chamado Matheus, por exemplo, eu poderia imaginá-lo bebendo um copo de vinho Mateus Rose. Para lembrar do Fernando, poderia pensar nele cantando a música 'Fernando', da banda Abba.
Qualquer pessoa pode aumentar a capacidade cerebral e, com isso, a inteligência?
Estudos recentes têm mostrado que, ao treinar sua memória de curto prazo, a inteligência fluida pode ser aumentada. Sempre que eu exercito minha memória, eu brinco com ela, treinando minha memória de curto prazo. Isso pode envolver memorizar a simples sequência de um baralho de cartas embaralhadas ou a sequência aleatória de 2 mil casas decimais.
Qual é a sua opinião sobre os testes de memória?
Testes de memória podem ser divertidos. Eles te incentivam a aplicar técnicas simples para testar sua capacidade de lembrar das coisas, e isso pode ser aumentado dentro de um curto espaço de tempo.
Como você descobriu seu potencial de memória? Você considera um dom?
Eu não considero que minha memória é um dom. Pelo contrário, é uma memória treinada. Comecei a me interessar por isso quando vi pela TV um homem memorizando vários baralhos de cartas. Pensei que era um feito incrível e me perguntei se poderia fazer a mesma coisa, após praticar. Acredito que todos somos capazes de memorizar um baralho de cartas. No entanto, a rapidez vem com prática, técnicas corretas e dedicação ao treinamento.
Como você se sente tendo uma memória fantástica?
É muito reconfortante saber que tenho uma memória confiável e que posso usá-la plenamente todos os dias da minha vida.
Com informações da Agência USP - 17/04/2013
Cientistas da Escola Politécnica da USP desenvolveram uma nova técnica para a fabricação de cimento combinando matérias-primas simples com ferramentas e conceitos avançados na gestão do processo industrial.
O resultado pode ser uma revolução mundial na indústria cimenteira.
Segundo o professor Vanderley John, um dos responsáveis pelo projeto, o novo processo industrial permitirá dobrar a produção mundial de cimento sem precisar construir novos fornos e, portanto, sem aumentar as emissões de gases de efeito estufa.
O cimento Portland tradicional é composto basicamente por argila e calcário, substâncias que, quando fundidas em um forno sob altas temperaturas, transformam-se em pequenas bolotas chamadas clínquer.
Esses grãos de clínquer são moídos com o mineral gipsita (matéria-prima do gesso) até virarem pó.
"Estima-se que para cada tonelada de clínquer são emitidos entre 800 e 1.000 quilos de CO2, incluindo o CO2 gerado pela decomposição do calcário e pela queima do combustível fóssil (de 60 a 130 quilos por tonelada de clínquer)", diz o professor John.
"A indústria busca alternativas para aumentar a ecoeficiência do processo substituindo parte do clínquer por escória de alto-forno de siderúrgicas e cinza volante, resíduo de termelétricas movidas a carvão. O problema é que a indústria do aço e a geração de cinza crescem menos que a produção de cimento, o que inviabiliza essa estratégia a longo prazo," explica ele.
Carga bem distribuída
A nova tecnologia consiste basicamente em aumentar a proporção de carga (filler) na fórmula do cimento Portland, adicionando dispersantes orgânicos que afastam as partículas do material e possibilitam menor uso de água na mistura com o clínquer.
A carga é uma matéria-prima à base de pó de calcário que dispensa tratamento técnico (calcinação), processo que, na fabricação do cimento, é responsável por mais de 80% do consumo energético e 90% das emissões de CO2.
A fórmula para calcular a quantidade de carga no cimento é usada desde 1970, estabelecendo que a quantidade do material de preenchimento não poderia ser alta porque havia o risco de comprometer a qualidade do produto.
Os pesquisadores brasileiros descobriram que isto não é verdade.
"Em laboratório, foi possível chegar a teores de 70% de filler, sendo que atualmente ele está entre 10% e 30%", afirma John. "Com isso será possível dobrar a produção mundial de cimento sem construir mais fornos e, portanto, sem aumentar as emissões".
A solução veio da matemática, mais especificamente de estudos que, muitas vezes, parecem teorias sem qualquer ligação com a praticidade do mundo industrial.
"A tecnologia é baseada em modelos de dispersão e empacotamento de partículas que possibilita organizar os grãos por tamanho, favorecendo a maleabilidade do cimento", diz o professor Rafael Pileggi, coautor do estudo. "Por meio da reologia, ramo da ciência que estuda o escoamento dos fluidos, obteve-se misturas fluidas com baixo teor de clínquer e outros ligantes como a escória. Também foi possível reduzir a quantidade de cimento e água utilizados na produção de concreto, sem perda da qualidade".
"O estudo atual mostrou que é possível mudar a forma como se fabrica cimento, concretos e argamassas", comemora John. "Agora é preciso desenvolver uma tecnologia de moagem sofisticada em escala industrial."
A Escola Politécnica da USP já está negociando parcerias com as indústrias cimenteiras para aperfeiçoar e transferir a nova técnica.
Com informações da Agência USP - 17/04/2013
Cientistas da Escola Politécnica da USP desenvolveram uma nova técnica para a fabricação de cimento combinando matérias-primas simples com ferramentas e conceitos avançados na gestão do processo industrial.
O resultado pode ser uma revolução mundial na indústria cimenteira.
Segundo o professor Vanderley John, um dos responsáveis pelo projeto, o novo processo industrial permitirá dobrar a produção mundial de cimento sem precisar construir novos fornos e, portanto, sem aumentar as emissões de gases de efeito estufa.
O cimento Portland tradicional é composto basicamente por argila e calcário, substâncias que, quando fundidas em um forno sob altas temperaturas, transformam-se em pequenas bolotas chamadas clínquer.
Esses grãos de clínquer são moídos com o mineral gipsita (matéria-prima do gesso) até virarem pó.
"Estima-se que para cada tonelada de clínquer são emitidos entre 800 e 1.000 quilos de CO2, incluindo o CO2 gerado pela decomposição do calcário e pela queima do combustível fóssil (de 60 a 130 quilos por tonelada de clínquer)", diz o professor John.
"A indústria busca alternativas para aumentar a ecoeficiência do processo substituindo parte do clínquer por escória de alto-forno de siderúrgicas e cinza volante, resíduo de termelétricas movidas a carvão. O problema é que a indústria do aço e a geração de cinza crescem menos que a produção de cimento, o que inviabiliza essa estratégia a longo prazo," explica ele.
Carga bem distribuída
A nova tecnologia consiste basicamente em aumentar a proporção de carga (filler) na fórmula do cimento Portland, adicionando dispersantes orgânicos que afastam as partículas do material e possibilitam menor uso de água na mistura com o clínquer.
A carga é uma matéria-prima à base de pó de calcário que dispensa tratamento técnico (calcinação), processo que, na fabricação do cimento, é responsável por mais de 80% do consumo energético e 90% das emissões de CO2.
A fórmula para calcular a quantidade de carga no cimento é usada desde 1970, estabelecendo que a quantidade do material de preenchimento não poderia ser alta porque havia o risco de comprometer a qualidade do produto.
Os pesquisadores brasileiros descobriram que isto não é verdade.
"Em laboratório, foi possível chegar a teores de 70% de filler, sendo que atualmente ele está entre 10% e 30%", afirma John. "Com isso será possível dobrar a produção mundial de cimento sem construir mais fornos e, portanto, sem aumentar as emissões".
A solução veio da matemática, mais especificamente de estudos que, muitas vezes, parecem teorias sem qualquer ligação com a praticidade do mundo industrial.
"A tecnologia é baseada em modelos de dispersão e empacotamento de partículas que possibilita organizar os grãos por tamanho, favorecendo a maleabilidade do cimento", diz o professor Rafael Pileggi, coautor do estudo. "Por meio da reologia, ramo da ciência que estuda o escoamento dos fluidos, obteve-se misturas fluidas com baixo teor de clínquer e outros ligantes como a escória. Também foi possível reduzir a quantidade de cimento e água utilizados na produção de concreto, sem perda da qualidade".
"O estudo atual mostrou que é possível mudar a forma como se fabrica cimento, concretos e argamassas", comemora John. "Agora é preciso desenvolver uma tecnologia de moagem sofisticada em escala industrial."
A Escola Politécnica da USP já está negociando parcerias com as indústrias cimenteiras para aperfeiçoar e transferir a nova técnica.
O papa Francisco falou sobre o atentado que atingiu a cidade de Boston na última segunda-feira e mostrou todo o seu pesar pelas três mortes e pelas mais de 170 pessoas feridas após a explosão de bombas durante a tradicional maratona da cidade.
Em um telegrama de condolência, o Papa pediu para que os moradores da cidade "unam-se na vontade de não se deixar vencer pelo mal, mas de combater o mal com o bem, trabalhando em conjunto para construir uma sociedade mais justa, mais livre e segura para as gerações futuras".
O papa disse que a tragédia foi "sem sentido" e desejou a paz de Deus aos que morreram, entre os quais está uma criança de 8 anos. A mensagem de condolência foi endereçada ao cardeal Sean O'malley, arcebispo de Boston.
TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA |
17 de abril de 2013
Se tu procuras meditar, o Senhor não te negará a sua assistência. Fé e obras de fé: obras, porque - já o verificaste desde o início e já o frisei a seu tempo - o Senhor é cada dia mais exigente. Isto é já contemplação e é união; é assim que deve ser a vida de muitos cristãos, avançando cada um pela sua própria via espiritual - são infinitas -, no meio dos afãs do mundo, ainda que nem sequer se aperceba disso.
Uma oração e uma conduta que não nos afastam das nossas atividades habituais e que, no meio dessas aspirações nobremente terrenas, nos conduzem ao Senhor. Elevando todos os afazeres a Deus, a criatura diviniza o mundo. Quantas vezes não tenho falado do mito do rei Midas, que convertia em ouro tudo o que tocava! Podemos converter tudo o que tocamos em ouro de méritos sobrenaturais, apesar dos nossos erros pessoais.
Assim atua o nosso Deus. Quando aquele filho regressa depois de ter gastado o seu dinheiro vivendo mal e, sobretudo, depois de se ter esquecido de seu pai, é o pai quem diz: Depressa! Trazei-me o vestido mais precioso e vesti-lho, metei-lhe um anel no dedo, calçai-lhe as sandálias e pegai um vitelo gordo, matai-o e comamos e celebremos um banquete. Nosso Pai-Deus, quando acudimos a Ele com arrependimento, da nossa miséria tira riqueza; da nossa debilidade, fortaleza. O que não nos há de preparar então, se não o abandonamos, se freqüentamos a sua companhia todos os dias, se lhe dirigimos palavras de carinho confirmadas com as nossas ações, se lhe pedimos tudo, confiados na sua onipotência e na sua misericórdia? Se prepara uma festa para o filho que o traiu, só por tê-lo recuperado, o que não nos outorgará a nós, se sempre procuramos ficar a seu lado? (Amigos de Deus, nn. 308-309) [Topo]
http://www.opusdei.org.br/art.php?p=15101
Santo do dia : Beata Maria Ana de Jesus, virgem, +1624, Beata Catarina Tekakwitha, índia, mártir, +1680
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Beata Teresa de Calcutá : «Eu sou o pão da vida»
Livro dos Actos dos Apóstolos 8,1b-8.
No mesmo dia, uma terrível perseguição caiu sobre a igreja de Jerusalém. À excepção dos Apóstolos, todos se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria.
Entretanto, homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram por ele grandes lamentações.
Quanto a Saulo, devastava a Igreja: ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e entregava-os à prisão.
Os que tinham sido dispersos foram de aldeia em aldeia, anunciando a palavra da Boa-Nova.
Foi assim que Filipe desceu a uma cidade da Samaria e aí começou a pregar Cristo.
Ao ouvi-lo falar e ao vê-lo realizar milagres, as multidões aderiam unanimemente à pregação de Filipe.
De facto, de muitos possessos saíam espíritos malignos, soltando grandes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados.
E houve grande alegria naquela cidade.
Evangelho segundo S. João 6,35-40.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.
Mas já vo-lo disse: vós vistes-me e não credes.
Todos os que o Pai me dá virão a mim; e quem vier a mim Eu não o rejeitarei,
porque desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
E a vontade daquele que me enviou é esta: que Eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas o ressuscite no último dia.
Esta é, pois, a vontade do meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Carta a um sacerdote, 17/02/1978, in «Vem, sê a minha luz»
Pediu para passar três meses a sós com Jesus [em retiro]; e parece-me bem. Mas, se durante esse período a fome de Jesus no coração dos membros do Seu povo for maior que a sua, não deve permanecer a sós com Jesus; deve permitir que Jesus o transforme em pão, para ser comido por aqueles que o procuram. Permita que as pessoas o devorem; proclame Jesus através da palavra e da presença. [...] Nem Deus podia dar maior prova de amor do que dar-Se como Pão de vida – para ser partido, para ser comigo, a fim de que possamos comê-Lo e viver, de que possamos comê-Lo e satisfazer a nossa fome de amor.
E contudo, Ele não está satisfeito, porque também Ele tem fome de amor. Por isso, tomou a vez do que tem fome, do que tem sede, do nu e do que não tem casa, e não deixa de clamar: «Tive fome, estive nu, não tinha onde morar. Foi a Mim que o fizestes» (Mt 25, 40). O Pão da Vida e o faminto, mas um único amor: só Jesus.