PORTUCÁLIA

Março 28 2013

fuja di do suco de maça ades da unilever pois ele tem soda caustica.  A UNILEVER  disse que foi apenas um erro operacional.  Daqui para frente  fuja dos sucos ades da UNILEVER.  

publicado por portucalia às 21:07

Março 28 2013

Cerejeiras já estão em flor

publicado por portucalia às 20:28

Março 28 2013

Papa Francisco celebra missa em reformatório e lava pés de jovem muçulmana

O papa Francisco celebrou no centro corretivo de menores de Casal del Marmo, em Roma, a Missa do Jantar do Senhor da Quinta-Feira Santa, durante a qual lavou os pés de 12 jovens reclusos, entre eles duas moças, uma católica e outra muçulmana, assim como Jesus fez com os apóstolos.

"Isto é o que Jesus nos ensina e isto é o que eu faço. É meu dever, sai do meu coração e amo fazer isso", disse o papa.

O pontífice assegurou que o lava-pés "é um carinho de Jesus" e ressaltou: "Entre nós o que está mais alto deve estar a serviço dos outros e isso é o que faço lavando os pés, um dever como bispo e como sacerdote".

O Bispo de Roma lavou os pés ajoelhado, depois os secou e os beijou. Durante a cerimônia, beijou os 12 jovens e lhes deu pessoalmente a comunhão.

Francisco afirmou sentir-se "feliz" entre os jovens e declarou que "as coisas do coração são assim" e, dirigindo-se diretamente a eles, disse: "Não deixe que lhe roubem a esperança, sempre com a esperança pela frente, entendido?".

Esta foi a primeira vez que um papa celebra a missa da Quinta-Feira Santa em um centro corretivo e não na basílica de São João de Latrão, que é a catedral de Roma e a que lhe pertence como bispo da cidade.

Visto que Francisco, eleito papa no dia 13 de março, ainda não tomou posse de São João de Latrão (fará isso no dia 7 de abril), em princípio o Vaticano anunciou que realizaria os ofícios da Quinta-Feira Santa na Basílica de São Pedro.

Porém, o papa preferiu celebrá-la neste reformatório de menores, que já foi visitado em 1980 por João Paulo II e em 2007 por Bento XVI, e no qual se encontram reclusos 46 jovens, 35 meninos e 11 meninas de entre 14 e 21 anos.

São oito italianos e os demais estrangeiros, em sua maioria norte-africanos e eslavos.

A missa foi realizada na capela do reformatório e por expressa vontade do papa foi "muito simples". Durante a homilia, Francisco pediu que os jovens esqueçam as ofensas e disse que as pessoas têm que ajudar umas a outras.

"Esqueçam os incômodos e, se lhes pedem um favor, façam-no. Ajudem uns aos outros. Isso é o que Jesus nos ensina. Ajudar-nos sempre, assim se faz o bem", declarou antes de iniciar o lava-pés.

Os escolhidos foram 12 jovens de diferentes religiões e nacionalidades, entre eles duas mulheres, uma italiana católica e uma sérvia muçulmana, outro gesto do papa que chamou a atenção, visto que os apóstolos eram todos homens.

O pontífice se colocou para o lavatório um avental confeccionado pela Comunidade Villa San Francisco, no norte da Itália, que acolhe jovens com problemas familiares e pessoais, com fios provenientes de Betania e Jericó, na Palestina.

As leituras da missa e as preces correram a cargo dos jovens. O papa concelebrou com o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini; o capelão do reformatório, Gaetano Greco; e o Substituto da Secretária de Estado ("número três" do Vaticano, Angelo Becciu.

Após a missa, Francisco se reuniu com todos os reclusos e os funcionários de centro corretivo, cerca de 150 pessoas, no ginásio do reformatório.

Os jovens presentearam o papa com um crucifixo e um reclinatório de madeira, fabricados por eles na oficina de artesanato do centro, enquanto o pontífice lhes levou os tradicionais ovos de Páscoa e outros doces típicos italianos.

A missa também foi assistida pela ministra de Justiça italiana interina, Paola Severino, e a chefe do Departamento de Justiça de Menores, Caterina Chinnici.

Visto que se tratava de um reformatório de menores, o Vaticano não transmitiu o ato pela televisão.

Francisco também celebrou hoje no Vaticano a Missa Crismal, que marca o começo do Tríduo Pascal, em cuja homilia disse que os sacerdotes não podem ser gestores, mas sim ir à "periferia", onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus".

O papa celebrará amanhã, Sexta-Feira Santa, na Basílica de São Pedro, a Paixão do Senhor e pela noite presidirá no Coliseu de Roma a Via-Sacra.

publicado por portucalia às 20:25

Março 28 2013

 Apresentamos a seguir uma reflexão para a Semana Santa escrita pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, publicada em O SãoPaulo.

Na Semana Santa do Ano da Fé, somos convidados a confrontar-nos com os vários “Mistérios da Fé” celebrados nestes dias abençoados. Pensando bem, boa parte da nossa Profissão de Fé (Credo) está relacionada estreitamente com as celebrações da Semana Santa e da Páscoa. É um motivo a mais para que a vivamos intensamente, deixando-nos envolver por Deus, que veio ao nosso encontro de maneira tão misericordiosa salvadora.

Em nossa fé cristã católica, professamos que Deus enviou ao mundo seu único Filho, Jesus Cristo, para nos salvar. Em tudo, o Filho assumiu a nossa condição humana, menos no pecado; São Paulo bem recorda que o pecado nunca dominou sobre Ele. Salvar significa dar sentido pleno à nossa existência e à participação na felicidade completa; isso somente Deus pode nos dar. O Filho, feito homem, acolheu a todos nós em sua santa humanidade, mostrou a luz de Deus para que possamos viver iluminados pela verdade e ele mesmo se fez para nós o caminho, a verdade e a vida.

Poderia Deus realizar o seu desígnio a nosso respeito – de vida plena para todos – sem que o Filho passasse pela contradição da condição humana, o sofrimento e a morte, como experimentam todos os descendentes de Adão e aqueles que procuram nesta vida ser fiéis a Deus?  Queria Deus Pai o sofrimento de seu Filho? Esse é um grande mistério e não cabem aqui respostas fáceis e superficiais. Mas é certo que Deus não quer o sofrimento para ninguém, muito menos o quis para seu amado Filho.

O fato é que Jesus Cristo, na sua condição humana, permaneceu fiel a Deus e à sua missão, não obstante às ameaças e perseguições. E Deus Pai aceitou esta radical “obediência” de Cristo: “obediente até à morte e morte de cruz” (Fl 2,8). Nessa total fidelidade a Deus, ele nos deu o exemplo, para que sigamos os seus passos e permaneçamos fiéis a Deus sempre; nada deve ser colocado acima dessa total fidelidade a Deus. Ao meu ver, o mistério da cruz de Cristo só se explica pela sua total comunhão com Deus Pai, que teria sido rompida se Jesus entrasse no jogo das conveniências humanas ou do medo. Ele não seguiu o “politicamente correto” para salvar a própria pele. Muitíssimos, a seu exemplo, também enfrentaram todo tipo de desprezo e discriminação por causa da “verdade”. Tantos morreram mártires, como o próprio Jesus. Nossa fé católica,em Jesus Cristo, não nos permite escolher apenas algum aspecto de sua pessoa ou de seu ensinamento que mais nos agrade. E a Igreja está no mundo para testemunhar a fé completa sobre Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. É a fé pascal em Cristo ressuscitado, que triunfou sobre o pecado, o ódio e a morte; somos as testemunhas de sua ressurreição e isso constitui um ousadíssimo aspecto de nossa profissão de fé.

Mas isso não nos pode levar a esquecer a cruz de Cristo. É uma tentação insidiosa apresentar ao mundo apenas o Cristo glorioso, sem referência ao Cristo crucificado. A tendência humana de fugir da cruz pode levar à busca de uma religião fácil e “politicamente correta”, em que só há “vantagens” e nenhuma escolha difícil ou renúncia. Jesus não ensinou um Cristianismo sem necessidade de conversão, sem cruz, sem colocar o Reino de Deus como centro de referência para a vida do homem e do mundo. O seu caminho para a vida plena e para a participação na glória de Deus passa pela cruz.

O papa Francisco, na sua primeira missa com o colégio cardinalício, no dia 14 de março, ainda na Capela Sistina, observou que a Igreja, deixando de lado Jesus Cristo crucificado, tornar-se-ia apenas uma “ONG piedosa”... Falando aos jovens, no Domingo de Ramos, convidou-os a tomarem com ele o caminho para a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, e encorajou-os a não terem vergonha da cruz de Cristo e a abraçarem com coragem a própria cruz, no seguimento de Cristo.

Quando professamos nossa fé, lembremos sempre que a graça de nossa “liberdade de filhos de Deus” custou “um preço muito alto” (cf 1Cor 6,20): nada menos que o sofrimento, o sangue derramado e a morte do Filho de Deus feito homem! Celebrando a Páscoa, agradeçamos por tão grande presente! E em tudo sejamos fiéis a Deus também nós, como foi nosso Salvador.

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publicado por portucalia às 11:26

Março 28 2013
Por Ana Lucia Santana
Jeca Tatu é uma das figuras geradas pelo escritor Monteiro Lobato, muito conhecido por suas histórias infanto-juvenis, as quais giram em torno dos famosos personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Algumas de suas obras, porém, são de cunho social, de natureza crítica e denunciam questões como o contexto arcaico do universo rural e o descaso com doenças como o amarelão, então sério problema de saúde pública.

 

Este modelo do caipira não idealizado está presente no livro Urupês, dasaga criada por Lobato para os adultos. Ele revela, em um painel composto por 14 narrativas, a real situação do trabalhador campestre de São Paulo, visão nada agradável para as autoridades políticas da época e também para a classe dos intelectuais.

Isto porque Jeca é a imagem do ser legado ao abandono pelo Estado, à mercê de enfermidades típicas dos países atrasados, da miséria e do atraso econômico. Condição nada romântica e utópica, como muitos escritores pretendiam moldar o caboclo brasileiro, nesta mesma época.

A imagem de Jeca Tatu foi utilizada inclusive como instrumento em operações de esclarecimento sobre a importância do saneamento público e a urgência em erradicar doenças como o amarelão, que matava tantas pessoas nos anos 20. Como afirmava Lobato, “Jeca Tatu não é assim, ele está assim”, vitimado pelo desprezo de um governo nada preocupado com esta camada social.

Jeca era um caipira de aparência desleixada, com a barba pouco densa, calcanhares sempre desnudos, portanto rachados, pois ele detestava calçar sapatos. Miserável, detinha somente algumas plantações de pouca monta, apenas para sua sobrevivência. Perto de sua habitação havia um pequeno riacho, no qual ele podia pescar. Sem cultura, ele não cultivava de forma alguma os necessários hábitos de higiene.

Residente no Vale do Paraíba, em São Paulo, região muito arcaica, era visto pelas pessoas como preguiçoso e alcoólatra. A questão da saúde transparece no enredo quando um médico, ao cruzar o seu caminho, passa diante de sua tosca residência e se assusta com tanta pobreza. Notando sua coloração amarela e a intensa magreza, decide examinar o caboclo.

O paciente se queixa de muita fadiga e dores corporais. O doutor então diagnostica a presença de uma enfermidade tecnicamente conhecida como ancilostomose, o famoso amarelão. Ele orienta Jeca a usar sapatos e a tomar os remédios necessários, pois os vermes que provocam este distúrbio orgânico introduzem-se no corpo através da pele dos pés e das pernas.

A vida de Jeca muda radicalmente. Ele se cura, volta a trabalhar, reduz a bebida, sua pequena plantação prospera e o trabalhador se torna um homem honrado pelas outras pessoas. A família Tatu agora só anda calçada e, portanto, saudável. É assim que Monteiro Lobato denuncia a precária situação do trabalhador rural; ele revela que medidas simples poderiam transformar este cenário sombrio. Este personagem se torna o símbolo do brasileiro que vive no campo.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeca_Tatu

publicado por portucalia às 11:22

Março 28 2013

Quinta-feira, dia 28 de Março de 2013

5ª FEIRA SANTA (Missa Vespertina na Ceia do Senhor)


Santo do dia : Santa Gisela, rainha, abadessa, +1065,  S. Gontrão, rei e confessor, +514,  S. Sisto III, papa, +440 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
Santa Teresinha do Menino Jesus : «Isto é o Meu corpo, que é para vós» (1Co 11,24) 

Livro de Êxodo 12,1-8.11-14.

Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: 
«Este mês será para vós o primeiro dos meses; ele será para vós o primeiro dos meses do ano. 
Falai a toda a comunidade de Israel, dizendo que, aos dez deste mês, tomará cada um deles um animal do rebanho para a família, um animal do rebanho por casa. 
Se a família for pouco numerosa para um animal do rebanho, tomar-se-á com o vizinho mais próximo da casa, segundo o número das pessoas; calculareis o animal do rebanho conforme o que cada um puder comer. 
O animal do rebanho para vós será sem defeito, um macho, filho de um ano, e tomá-lo-eis de entre os cordeiros ou de entre os cabritos. 
Vós o tereis sob guarda até ao dia catorze deste mês, e toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao crepúsculo. 
Tomar-se-á do sangue e colocar-se-á sobre as duas ombreiras e sobre o dintel da porta das casas em que ele se comerá. 
Comer-se-á a carne naquela noite; comer-se-á assada no fogo com pães sem fermento e ervas amargas. 
Comê-la-eis desta maneira: os rins cingidos, as sandálias nos pés, e o cajado na mão. Comê-la-eis à pressa. É a Páscoa em honra do Senhor. 
E Eu atravessarei a terra do Egipto naquela noite, e ferirei todos os primogénitos na terra do Egipto, desde os homens até aos animais, e contra todos os deuses do Egipto farei justiça, Eu, o Senhor. 
E o sangue será para vós um sinal nas casas em que vós estais. Eu verei o sangue e passarei ao largo; e não haverá contra vós nenhuma praga de extermínio, quando Eu ferir a terra do Egipto. 
Aquele dia será para vós um memorial, e vós festejá-lo-eis como uma festa em honra do Senhor. Ao longo das vossas gerações, a deveis festejar como uma lei perpétua. 


1ª Carta aos Coríntios 11,23-26.

Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus na noite em que era entregue, tomou pão 
e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim». 
Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.» 
Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha. 


Evangelho segundo S. João 13,1-15.

Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. 
O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. 
Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, 
levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. 
Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. 
Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?» 
Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o entendes por agora, mas hás-de compreendê-lo depois.» 
Disse-lhe Pedro: «Não! Tu nunca me hás-de lavar os pés!» Replicou-lhe Jesus: «Se Eu não te lavar, nada terás a haver comigo.» 
Disse-lhe, então, Simão Pedro: «Ó Senhor! Não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» 
Respondeu-lhe Jesus: «Quem tomou banho não precisa de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todo

s.» 
Ele bem sabia quem o ia entregar; por isso é que lhe disse: 'Nem todos estais limpos'. 
Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes: 
«Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me 'o Mestre' e 'o Senhor', e dizeis bem, porque o sou. 
Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. 
Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 
Oração para obter humildade 

«Isto é o Meu corpo, que é para vós» (1Co 11,24)

Ó Jesus, quando ereis peregrino nesta terra (Heb 11,13) dissestes:  «Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito» (Mt 11,29). Oh poderoso monarca dos céus, sim, a minha alma encontra repouso ao ver-Vos revestido da forma e da natureza de um escravo (Fl 2,7), baixar-Vos ao ponto de lavardes os pés aos apóstolos. Lembro-me então das palavras que haveis pronunciado para me ensinar a praticar a humildade: «Dei-vos o exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. [...] Não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do que aquele que o envia. Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática». Senhor, eu entendo essas palavras saídas do Vosso coração manso e humilde; quero praticá-las, com a ajuda da Vossa graça. [...]


Ninguém, oh meu bem-amado, tinha direitos sobre Vós e, no entanto, haveis obedecido, não somente à Virgem Santa e a São José, mas também aos Vossos algozes. Agora é na hóstia que Vos vejo, cúmulo da Vossa aniquilação. Que grande humildade, oh divino Rei da Glória, submeter-Vos a todos os Vossos sacerdotes sem fazer distinção entre os que Vos amam e os que são, infelizmente, tíbios ou frios no Vosso serviço. Ao seu chamamento, Vós desceis do céu. [...] Oh, meu Bem-Amado, que manso e humilde de coração me pareceis sob o véu da branca hóstia! Para me ensinar a humildade não poderíeis baixar-Vos mais. [...]


Mas, Senhor, a minha fraqueza é por Vós conhecida; todas as manhãs tomo a resolução de praticar a humildade e à noite reconheço que ainda cometi muitas faltas por orgulho. Tendo isto em vista, sou tentada a desanimar; mas, sei-o bem, o desânimo também é orgulho. Assim sendo, quero, ó meu Deus, fundamentar apenas em Vós a minha esperança; uma vez que tudo podeis, dignai-Vos fazer nascer na minha alma a virtude que desejo. Para obter essa graça da Vossa infinita misericórdia vou repetir-Vos muitas vezes: «Ó Jesus, manso e humilde de coração, tornai o meu coração semelhante ao Vosso!»



publicado por portucalia às 11:14

Março 28 2013

Quinta-feira, dia 28 de Março de 2013

5ª FEIRA SANTA (Missa Vespertina na Ceia do Senhor)


Santo do dia : Santa Gisela, rainha, abadessa, +1065,  S. Gontrão, rei e confessor, +514,  S. Sisto III, papa, +440 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
Santa Teresinha do Menino Jesus : «Isto é o Meu corpo, que é para vós» (1Co 11,24) 

Livro de Êxodo 12,1-8.11-14.

Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: 
«Este mês será para vós o primeiro dos meses; ele será para vós o primeiro dos meses do ano. 
Falai a toda a comunidade de Israel, dizendo que, aos dez deste mês, tomará cada um deles um animal do rebanho para a família, um animal do rebanho por casa. 
Se a família for pouco numerosa para um animal do rebanho, tomar-se-á com o vizinho mais próximo da casa, segundo o número das pessoas; calculareis o animal do rebanho conforme o que cada um puder comer. 
O animal do rebanho para vós será sem defeito, um macho, filho de um ano, e tomá-lo-eis de entre os cordeiros ou de entre os cabritos. 
Vós o tereis sob guarda até ao dia catorze deste mês, e toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao crepúsculo. 
Tomar-se-á do sangue e colocar-se-á sobre as duas ombreiras e sobre o dintel da porta das casas em que ele se comerá. 
Comer-se-á a carne naquela noite; comer-se-á assada no fogo com pães sem fermento e ervas amargas. 
Comê-la-eis desta maneira: os rins cingidos, as sandálias nos pés, e o cajado na mão. Comê-la-eis à pressa. É a Páscoa em honra do Senhor. 
E Eu atravessarei a terra do Egipto naquela noite, e ferirei todos os primogénitos na terra do Egipto, desde os homens até aos animais, e contra todos os deuses do Egipto farei justiça, Eu, o Senhor. 
E o sangue será para vós um sinal nas casas em que vós estais. Eu verei o sangue e passarei ao largo; e não haverá contra vós nenhuma praga de extermínio, quando Eu ferir a terra do Egipto. 
Aquele dia será para vós um memorial, e vós festejá-lo-eis como uma festa em honra do Senhor. Ao longo das vossas gerações, a deveis festejar como uma lei perpétua. 


1ª Carta aos Coríntios 11,23-26.

Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus na noite em que era entregue, tomou pão 
e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim». 
Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.» 
Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha. 


Evangelho segundo S. João 13,1-15.

Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. 
O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. 
Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, 
levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. 
Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. 
Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?» 
Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o entendes por agora, mas hás-de compreendê-lo depois.» 
Disse-lhe Pedro: «Não! Tu nunca me hás-de lavar os pés!» Replicou-lhe Jesus: «Se Eu não te lavar, nada terás a haver comigo.» 
Disse-lhe, então, Simão Pedro: «Ó Senhor! Não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» 
Respondeu-lhe Jesus: «Quem tomou banho não precisa de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todo

s.» 
Ele bem sabia quem o ia entregar; por isso é que lhe disse: 'Nem todos estais limpos'. 
Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes: 
«Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me 'o Mestre' e 'o Senhor', e dizeis bem, porque o sou. 
Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. 
Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 
Oração para obter humildade 

«Isto é o Meu corpo, que é para vós» (1Co 11,24)

Ó Jesus, quando ereis peregrino nesta terra (Heb 11,13) dissestes:  «Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito» (Mt 11,29). Oh poderoso monarca dos céus, sim, a minha alma encontra repouso ao ver-Vos revestido da forma e da natureza de um escravo (Fl 2,7), baixar-Vos ao ponto de lavardes os pés aos apóstolos. Lembro-me então das palavras que haveis pronunciado para me ensinar a praticar a humildade: «Dei-vos o exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. [...] Não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do que aquele que o envia. Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática». Senhor, eu entendo essas palavras saídas do Vosso coração manso e humilde; quero praticá-las, com a ajuda da Vossa graça. [...]


Ninguém, oh meu bem-amado, tinha direitos sobre Vós e, no entanto, haveis obedecido, não somente à Virgem Santa e a São José, mas também aos Vossos algozes. Agora é na hóstia que Vos vejo, cúmulo da Vossa aniquilação. Que grande humildade, oh divino Rei da Glória, submeter-Vos a todos os Vossos sacerdotes sem fazer distinção entre os que Vos amam e os que são, infelizmente, tíbios ou frios no Vosso serviço. Ao seu chamamento, Vós desceis do céu. [...] Oh, meu Bem-Amado, que manso e humilde de coração me pareceis sob o véu da branca hóstia! Para me ensinar a humildade não poderíeis baixar-Vos mais. [...]


Mas, Senhor, a minha fraqueza é por Vós conhecida; todas as manhãs tomo a resolução de praticar a humildade e à noite reconheço que ainda cometi muitas faltas por orgulho. Tendo isto em vista, sou tentada a desanimar; mas, sei-o bem, o desânimo também é orgulho. Assim sendo, quero, ó meu Deus, fundamentar apenas em Vós a minha esperança; uma vez que tudo podeis, dignai-Vos fazer nascer na minha alma a virtude que desejo. Para obter essa graça da Vossa infinita misericórdia vou repetir-Vos muitas vezes: «Ó Jesus, manso e humilde de coração, tornai o meu coração semelhante ao Vosso!»



publicado por portucalia às 11:11

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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