PORTUCÁLIA

Março 05 2013

A   CARTA   PERDIDA

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Antonio Ribeiro de Almeida

                                                          

           

Finalmente,depoisde umaviagemcansativa,eleschegaram aMariana.Eraaprimeiravezqueentravam naquelacidadehistóricaonde,emcadarua, existia, praticamente, umaigrejaquevinhadoperíodocolonial. Nãoteriatempodevisitartodaselas.  Ia naPraçadas DuasIgrejas,onde,  a deSãoFrancisco de Assis e  a deNossaSenhorado Carmo estavam uma aoladodaoutra.Vinhapagarumapromessana do Carmo. Mostrou aofilhoomarcoqueos portugueses haviamalicravadocomosinaldoseudomíniosobreacolônia:eraaesferaarmilarquevinhadoperíododeDomManuel I.Eleresistia aotempo, enãose sabia, aocerto, adataemqueforainstalado. Ummenino,guiade turistas,quese mostravaloquaze falavasemparar, informouqueos portuguesesalio erigiramporvoltade 1784 equeD. Maria I,rainhade Portugal, desobrigou os construtores depagamentodeforopeloterreno. Sobreumacolunadegranito,  demaisoumenoscincometrosdealtura, via-se aesfera. Os portugueses partiram eaqueleobeliscoficaracomotestemunhamudade umaépocadahistóriado Brasil. Curiosamente, os marianensesnãoo haviam destruídooudanificadocomoexpressãodeumpossívelsentimentodeódiocontrao colonizador.

 

-        Filho, vamos entrar na Igreja do Carmo. Está na hora do seu pai pagar a promessa.

 

Ofilhonãose interessouemsaberquepromessaeraaquela. Ficara absorvido, contemplando aportaprincipale as duassacadas. Opai,desdeainfância,foraconsagradopelasuamãeàSenhorado Carmo.  Nasuacarteira, carregava hámaisde 30anosoescapuláriodeNossaSenhorado Carmo.  Vendo ocasamentodesuairmãnaufragar,peloalcoolismodocunhado,  prometera àSenhorado Carmoque, seelevencesse ovício, visitariasuaigrejaemMarianae,duranteorestodavida,  comungaria ocorpodeCristonodia16 dejulho,diadasuaFesta.Depoisquefez apromessa, nodia16 dejulhodoanoseguinte,semnenhummotivoaparente, ocunhadoavisouque, daquelediaemdiante,nãocolocariamais  umagotadeálcoolnaboca. Ejápassaramaisdeumanoquenãobebia, e ocasamento,quepareciafracassar, voltou aosseusmelhoresdias.

 

Comrespeito,eleadentrou naigreja. Eralindacomseualtarmuitobrancoe, noteto, umapintura  representavaNossaSenhorado Carmo,comoMeninoJesus, entregando oescapulárioa Simão Stock. Ajoelhou-sedefronteaoaltare, nosilênciodoseucoraçãofez umaprecede agradecimento àSenhorado Carmo. Enquantoisto, ofilhoexploravacadacantodaigreja, satisfazendo acuriosidadedosseusseisanos. Chamou-o  elhedissequejáerahoradeviajarparaPonteNova.  Suamãee a irmã esperavam osdoisaindaparaoalmoço. Entraram nocarroe ganharamnovamenteaestrada.

 

Mariana  ia ficando rapidamente perdidaláembaixo, nasencostas. Jánãoerammaisavistados dajaneladocarroostelhadoscentenáriose astorresdesuasigrejas. Apaisagem eraalgoirreal. Veio-lhe àmemóriaaspinturasde Guignard (*).  Osseusbalõesverdes,vermelhoseamarelosasubirparaumcéudeprofundoazul,enquantosuasigrejinhastambémgalgavam  osmorrosde umaMinasGeraisqueexistiaapenasnocoração.

 

-                  “Pai, que é aquilo ?”

 

A perguntado filhointerrompeu seudevaneio.  Elesestavam viajando juntose sozinhospelaprimeiravez.  O filhohomemde quemtantoqueria se orgulhar.  Erauma viagemrelaxada, descansadae sempressa. Não ultrapassara os oitentaquilômetros. Masnãoerapormedoouprudência. Estava debemcom avida.  Importavaolhar,encher osolhoscom aquelas montanhas, absorvê-las, sepossível,paradentro desi edizerconsigomesmoqueaindaeraummineiro. Quase havia esquecido deresponder aofilho,maslogo o fez :

 

- “Aquilo, meu filho, é uma capelinha abandonada.”

 

Elasexistiam àsdezenasnazonarural.  NummomentodeexaltaçãodaféCatólicaouparapagarumapromessa,algumfazendeiroousitianteas construíra.  NasfestasdeSantoAntônio,SãoPedro eSãoJoão estiveramcertamentecheiasde fiéisquecomemoravam osseussantoscomfogueiras,batata-doceefoguetes. Comopassardosanose amortedosfesteiros,elasforam abandonadas, e,hoje, eramapenasmarcosdeumtempofelizquepassara. Oautomóvelpediaagoraumaterceiraapóstervencido umasubidae deslizava numtrechomaissuavedaestrada. Maselesabiaquelogosurgiria umanovasubidaecurvasperigosasparaenfrentarevencer. Eramassimasestradasnaquelaregiãoqueconhecia.  Devezemquando, oDepartamentode Rodagens apresentava umatabuletacomumavisoquechegava asercômico:CURVAPERIGOSA A 200METROS. Mascomo, (pensava), todas ascurvasaquisãoperigosas. Jáhaviampassadoonzeanosqueelepartiracomsuafamíliaparaacapital.  Ofilhoeraentãoumrecém-nascidoe afilhaestavacomseusoitoanos. Seuspaishaviam,contudo, permanecidoem PonteNova.Comotentaraarrancarosvelhosdaquelasmontanhas, daquelavidadointeriorquejulgavainsípidaemedíocre! Umaouduasvezesporanoeledeixava acapitale ia visitá-los nointerior.  Voltavacomoardequemforavitorioso. Paraospadrõeslocaisatéqueeraassimconsiderado. Masosseuscolegasdeinfânciae dogrupoescolarnãoo reconheciamcomoumvitorioso. Evitava-os e antipatizavacomaquelescompanheirosdopassadoparaquemelecontinuava aserapenaso “Tininho” daDonaMarcela. Quandoalguémo chamava de “Tininho”, sentia-senovamenteindefesocomoacriançaquefora:aquelemeninodepésnochãoquecorriacomumcavalinho depauentreaspernas,pelospasseioseruasdePonteNova,paracompraropãodamanhã,ou, àtardepara buscarojornaldoseupaiquechegavapelotremExpresso.  Oseumundoeraentãomuitopequenoesóampliado pelasnotíciasquechegavam de umaguerradistante. Vagamentelembravaquehavia algumaspessoasqueachavamquea Alemanha iriaganharaguerra. Seusargumentoseram deumsimplismodeestarrecer. Qualé amelhornavalhadomundo?  E obarbeirorespondia  “ex-cathedra” : é a Solingen. Abarbeariado Totonhoeraocentrodessasdiscussõespolíticase,semprequeeleescanhoavameupai, exibiasuaSolingencomtodoorgulho.

 

-          “Não põe a mão aí, meu filho “, admoestoumeio rispidamente aoseufilho Henriqueque retirou,apressadamente, amão doisqueiro docarro.

 

Elegostava,desdepequenino, deapertaraqueledispositivodopaineleouviro clickqueproduziaquandooisqueiroestavaaceso.

 

-          “Pai, que é trânsito precário ? “

-          “É quando a estrada não está bem conservada, meu filho. Veja o que estamos encontrando: buracos, trechos sem asfalto, homens e máquinas trabalhando e os sinaleiros. Entendeu ? “

-          “Entendi, pai.

 

Maselecompletouparasi: “Équeestão próximas aseleiçõeseessessafadossóse lembram destasobrasnestasocasiões. “

 

-          “Pai, vamos parar ? Eu estou apertado e quero urinar

-          “Tá bem. “Respondeu opaiquetambém queriaurinar. 

 

Parou ocarro, e,comosolhos, procurouumlugarondepudessematenderàquelanecessidade.  Numamoita, viuumbomlugaràsombraequeos escondia dequempassassepelaestrada.Jáeramquaseonzehorase ocaloreragrande.  Calculouquechegariam aPonteNovasóporvoltadomeio-dia. Mashavia nocarroalgumasbananasqueeramsuficientesparaenganaroestômagoatéahoradoalmoço. Saiu docarroespreguiçandoespalhafatosamente, dandoumberronãocostumeiroemoutroslocaiseocasiões. Ali, naquelesermos,ninguémouviria, e,quediabos, estava deférias,inclusivedosbonsmodos. Seufilhoolhavaparaosladose tentavadescerumpequenoaterroparachegaratéamoita.

 

-          “Que é isto, meu filho ? Onde cê vai ? Urina aqui mesmo.  Vamos regar a boa terra mineira.  “

 

-          “Não, pai.  Alguém pode ver a gente. “

 

Eleconcordoucomofilho.  Esperava,contudo,quequandoelefossehomemseriaumhomemsemtimidez, depalavrafortenabocaequenuncalevassedesaforoparacasa. Desceram oaterro,masanteseledesafiou ofilhoparasaberquemconseguiriaurinarmaislonge.Logoquechegaram aofundodoaterro,eledivisou umafolhadepapeloualgoparecido.

 

-          “Ta vendo aquela folha ali ? “

-          “Tou”

 

-          “Vamos ver quem consegue atingi-la ?

 

Ele, depropósito, fez aurinacairpertodosseuspés.  Ofilhourinou comforçae asuaurinaatingiu afolha. Comoapreciavaveraquela “vitória” dofilho! Achavaquecomistoelese afirmavasobreeleesobreomundo.  Henrique riu avalercomoquechamou a mijada despretensiosa dopai, e,alegrecomavitória, subiu correndo oaterroemdireçãoàestrada.Enquantoistoopai,calmamente, abotoava abraguilhae prestouatençãoaopapelqueestavamolhadopelaurinadofilho.  Aproximando-se, observouqueeraumenvelopemeiosujoequedeixavaentrevernoseuinteriorumafolhadecarta. Tudoindicavaquejaziaaliháalgumtempo. Eraumenvelopeaéreo, amarelecidopelosole muitasvezeslavadopelachuvaepelosereno.Comalgumadificuldadepôdeler:

                                                                                                                                              “ParaJosé Arlindo da Silva.

RuadasGraças, 1169

                       BeloHorizonte, aoscuidadosde Marlene “

 

Meiocurioso, pegou o envelope, e, cuidadosamente, retirou a folhade papel.  Erauma carta.  Restava sóuma folhado quedeveria Tersido uma longacarta.  No altodo papeluma letra  femininaescrevera o númerosete, e, do outrolado, o númerooito.  Começou, comalguma dificuldadee maiorcuriosidade, a lero queestava escrito:
           

“Esteja certo de que nesta carta não está tudo que  gostaria de ter conversado com você.  Mas, como sempre, as condições nunca permitiram muitas coisas. Saiba você que estou ajeitando.... (com “g” ou com “j”?  Ela não sabia ao certo, pois escrevera, primeiro, com “j” e depois riscara colocando um “g”.) ....as coisas para esta mudança com o coração partido.  De um lado, meu pai, minha mãe, minha família que eu tanto amo. Do outro, você e meus filhos que também amo demais.  Mas não sei se depois dessa que você me fez posso confiar tanto.  Estou tentando acreditar que foi mais uma falta de juízo, para não terminar com a coisa mais importante para mim e que deu sentido à minha vida, e que é a minhafamília. “

 

         “-Ô pai, cê não vem ?

 

Sualeiturafoi interrompidapelaperguntadofilhoqueespiavaparaeleládoaltodoaterro.Quasequeesquecera ofilho. Porummomentoteveumsobressalto, e, voltando-separaofilhoavisou :

 

Espere aí.  Fique quieto que já estou indo.  Estou acabando de ler uma coisa.

 

Acertou osóculose continuou aleituradacarta:

 

“... vou precisar de muitos argumentos para me fazer acreditar em alguma coisa. Só agora percebo o quanto meus filhos são importantes para mim.  Sou capaz de morrer, se disto depender a felicidade deles. “

 

Era uma mulher no velho estilo.  Pensou : quantas, hoje, seriam capazes deste sacrifício ?

 

Osolproduziaemseurostoquarentão algumasgotasdesuor.  Umacigarracomeçou acantarbempróximodali. Nãoconseguiu,contudo, vislumbrá-la nomeiodoarbusto. Eraummacho, distotinhacerteza,poissóosmachoscantam. “Insetodafamíliados cicadídeos” veio-lhe àmemóriaumaauladeginásioemqueaprenderaistohámaisde vinte ecincoanos.  Devezemquando, estaslembrançaso assaltavamnosmomentosmaisinesperados. Aindabemqueninguémouviasuasmemórias. Umbem-te-viacompanhou acigarra, e,porummomento,elemergulhou noverdedafolhagemesquecido dopapelqueestava nassuasmãos.  Voltou osolhosparaacartaeaindaleu :

 

   “...ou se esta família já não representa mais nada para você, seja sincero para que eu possa partir......esteja certo.... “

 

 

Orestoestavaapagado. Comoteriaidopararaliaquelacarta?

 

O filhogritou poreledo altodo aterro. Cuidadosamente, quasequecomcarinho, elecolocou os restosda cartadebaixode uma pedra.  Nãosabia bemo porquê, masnãolheagradava a idéiade  queaquela cartaperdida ficasse rolando ao léuno fundodaquele aterro. Na mesmamanhã, vivera duas experiênciastãoopostas. Comoirmão, foraagradeceruma grandegraçaquerecebera. O casamentode suairmã estava salvo. O daquela mulher, cujonomenemsabia, afundava-se nos  desvariosdo marido. Sentiu porelauma penainfinita.  Lembrou-se do queumdialhedissera umvelhojesuíta:”Meu filho, o mundo precisa de orações. Muitas orações. Se os homens rezassem mais ao Pai misericordioso, não veríamos tantas desgraças, tantas infelicidades.”

 

Eledecidiuqueiriarezarporaquelamulherdacartaperdida.Masnãopediria aoPaipeloseucasamento.  Pediria,sim,masãmãede Jesus.Nãoforaelaquerogara aoFilhoquedesseàquelecasal, nasbodasde Caná, ovinhoquealegraoscorações?Poisbem,Elapoderiapedirdenovoequemsabe-maselenuncasaberia- aquelamulhereaquelehomemreconstruiriamseucasamento?

 

Vagarosamente, começou asubirobarrancoemdireçãoaofilhoqueo esperava.Juntosestavamnovamentenocarro.  Vendoquenãovinhanenhumveículo,eleligou ocarroe partiu. Voltando-separaofilho, avisou :

- “Chegaremos a Ponte Nova na hora do almoço.”

“ -É bom, pai. Porque estou morto de fome.”

 

 

*) Alberto da Veiga Guignard (1896-1962),pintorbrasileiro,que se formou nasacademias de Florença e Munique. Em 1944 mudou-separaMinasGerais, aconvite doentãoprefeito Juscelino Kubstchek, formando umaEscola dePintura noParque Municipal.Seusquadros ficaramfamososcom aspinturas dascidades históricasonde predomina umrealismofantástico.

 

publicado por portucalia às 16:27

Março 05 2013

 Os últimos dois dias do pontificado de Bento XVI permanecerão gravados na memória de muitas pessoas e marcarão uma etapa importante, nova e sem precedentes, na história da Igreja peregrina. Para muitos, foi quase uma descoberta da humanidade e da espiritualidade do papa; para outros, uma confirmação da sua humilde e ao mesmo tempo elevadíssima vida de fé.

Se o papa João Paulo II tinha dado ao mundo, com admirável coragem, o testemunho da sua fé ao padecer a enfermidade, o papa Ratzinger, com não menos coragem, nos deu o testemunho da aceitação, perante Deus, dos limites da idade e do discernimento sobre o exercício da responsabilidade que Deus lhe tinha confiado. Ambos nos ensinaram, não só com o magistério, mas também, e talvez ainda mais eficazmente, com a própria vida, o que significa procurar e encontrar a vontade de Deus a cada dia, para nós e para o nosso serviço, mesmo nas mais cruciais situações da existência humana.

Como ele mesmo nos disse, a renúncia do papa não é, de maneira alguma, um abandono nem da missão recebida, nem dos fiéis. É um continuar a confiar a Deus a Sua Igreja, na firme esperança de que Ele continuará a dirigi-la. Com humildade e serenidade, Bento XVI afirma que "tentou fazer" todo o possível para servir bem à Igreja, uma Igreja que não é dele, mas de Deus, e que, pela continuidade da ação do Espírito, "vive, cresce e desperta nas almas".

Neste sentido, o legado do papa Bento é hoje, para todos, um convite à oração e à responsabilidade. Em primeiro lugar, naturalmente, para os cardeais, cujos deveres incluem a tarefa de eleger o sucessor, mas também, e não menos, para toda a Igreja, que deve acompanhar, na oração, o discernimento dos eleitores e também o anúncio do evangelho por parte do novo papa, que dever ser feito de forma eficaz "para o bem da Igreja e da humanidade", para levar a comunidade a uma fidelidade cada vez maior ao mesmo evangelho de Cristo. Nenhum papa pode fazer isto sozinho. Todos faremos isso junto com ele. O papa emérito continuará nos acompanhando e "trabalhando" para este fim. Foram estas as suas últimas palavras públicas: "com o seu coração, com o seu amor, com a sua oração, com a sua reflexão". Obrigado, papa Bento XVI.

publicado por portucalia às 16:19

Março 05 2013

 

Qual o nome que vem à cabeça quando pensa no «homem mais rico do mundo»? Se pretende dizer Bill Gates, está alguns anos atrasado. O nome do momento é o mexicano Carlos Slim, listado pelo quarto ano consecutivo como o maior bilionário do planeta.

Aos 73 anos, o empresário, licenciado em engenharia civil, tem com um património estimado 73 mil milhões de dólares, segundo o ranking da Forbes. Em relação à lista do ano passado, Slim viu a sua conta bancária engordar em cerca de  4 mil milhões.

Ora, ganhar quatro mil milhões de dólares num ano significa acumular 126 dólares por segundo. Carlos Slim ganha em dois minutos de vida mais do que muitos mexicanos facturam num ano. Estima-se que o PIB per capita do México gire em torno de 10 mil dólares anuais, enquanto o empresário acumula 15 mil dólares em dois minutos.

O sector de comunicações tem sido a «galinha dos ovos de ouros» de Slim. Ele é dono da América Móvil, empresa de telecomunicações que tem os seus braços espalhados por toda a América Latina.

Esta, no entanto, não é a única fonte de rendimentos do bilionário mexicano. Carlos Slim também é dono do Grupo Carso, que possui centenas de ramificações. Originalmente, possuía até mesmo uma operadora móvel, que passou a ser independente em 1996, até ser comprado pela América Móvil em 2010.

O nome do Grupo Carso vem da junção do nome de Carlos Slim com a sua mulher, já falecida, Soumaya. Entre os seus ramos está a indústria, através do Grupo Condumex, que produz material para a indústria de construção, energia, automóvel e telecomunicações.

Além disso, também faz parte do conglomerado o Grupo Sanborns, que comanda uma rede de serviços e comércio na América Latina, incluindo restaurantes, lojas, farmácias e lojas de departamento.

Por fim, Carlos Slim também tem as suas mãos no desporto. O grupo Carso é dono de duas equipas mexicanas de futebol: o Club León e o Estudiantes Tecos. O conglomerado ainda é co-proprietário do Pachuca, também do México, e é accionista maioritário do Oviedo, equipa da terceira divisão espanhola, que foi salva da extinção com o investimento da empresa.

Não é invulgar, no entanto, ver o nome de Carlos Slim envolvido com especulações na Fórmula 1. Supostamente já teve o interesse na compra da escuderia Honda, em 2008, mas a negociação não saiu do território da especulação.

 

COMENTÁRIO :  Eu gostaria de saber se este Slim faz alguma coisa pelos seus compatriotas que vivem  fugindo  do México e entram nos Estados Unidos para trabalhar e melhorar de vida.  

publicado por portucalia às 14:52

Março 05 2013

Terça-feira, dia 05 de Março de 2013

Terça-feira da 3ª semana da Quaresma


Santo do dia : S. João José da Cruz, religioso, +1737,  Santo Adriano, mártir, +308 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
São Cesário de Arles : «Não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?» 

Livro de Daniel 3,25.34-43.

Naqueles dias, levantando-se no meio da fornalha ardente, Azarias fez esta prece: 
Pelo teu nome, não nos abandones para sempre, não anules a aliança. 
Não nos retires a tua misericórdia,em atenção a Abraão, teu amigo,a Isaac, teu servo, 
aos quais prometeste multiplicar a sua descendência como as estrelas do céu,e como a areia das praias do mar. 
Senhor, estamos reduzidos a nada diante das nações,estamos hoje humilhados em face de toda a terra, por causa dos nossos pecados. 
Agora não há nem príncipe,nem profeta, nem chefe,nem holocausto, nem sacrifício, nem oblação, nem incenso, nem um local para te oferecer as primícias e encontrar misericórdia. 
Que pela contrição de coraçãoe humilhação de espírito,sejamos acolhidos, como se trouxéssemos holocaustos de carneiros e de touros e de milhares de cordeiros gordos. 
Que este seja hoje diante de ti o nosso sacrifício; possa ele reconciliar-nos contigo,pois não têm que envergonhar-se aqueles que em ti confiam. 
É de todo o coração que agora te seguimos,te veneramos e procuramos a tua face;não nos confundas. 
Trata-nos com a tua doçura habitual e com todas as riquezas da tua misericórdia. 
Livra-nos pelos teus prodígios e cobre de glória o teu nome, Senhor. 


Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35.

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?» 
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 
Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. 
Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. 
Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida. 
O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: 'Concede-me um prazo e tudo te pagarei.’ 
Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida. 
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: 'Paga o que me deves!’ 
O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: 'Concede-me um prazo que eu te pagarei.’ 
Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe devia. 
Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados, foram contá-lo ao seu senhor. 
O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe: 'Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; 
não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?’ 
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia. 
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.» 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

São Cesário de Arles (470-543), monge, bispo 
Sermão 25 (trad. breviário) 

«Não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?»

Qual é a misericórdia humana? A que atende às misérias dos pobres. E qual é a misericórdia divina? Sem dúvida nenhuma, a que te concede o perdão dos pecados. [...]


Deus, neste mundo, tem frio e fome na pessoa de todos os pobres, como Ele mesmo disse (Mt 25,40). [...] Que espécie de gente somos nós? Quando Deus dá, queremos receber; mas quando pede, não queremos dar. Quando um pobre tem fome, é Cristo que passa necessidade, como Ele próprio disse: «Tive fome e não Me destes de comer» (v. 42). Não desprezes, portanto, a miséria dos pobres, se queres esperar confiadamente o perdão dos pecados. [...] Ele restitui no céu o que recebe cá na terra.


Pergunto-vos, irmãos: que quereis ou que buscais quando vindes à igreja? Certamente quereis e buscais misericórdia. Dai, portanto, a misericórdia terrena e recebereis a misericórdia celeste. O pobre pede-te a ti, e tu pedes a Deus; ele pede um pouco de pão, tu pedes a vida eterna. [...] Portanto, quando vindes à igreja dai esmolas para os pobres, sejam elas quais forem, segundo as vossas possibilidades.



publicado por portucalia às 14:42

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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