PORTUCÁLIA

Março 01 2013

O  ÚLTIMO EXORCISTA

                                                           Antonio Ribeiro de Almeida

                                                                          Professor aposentado USP, campus Ribeirão Preto

 

A leitura e a reflexão do livro do Pe. Gabriele Amorth , “ O último Exorcista- Minha batalha contra Satanás” (ed. Ecclesia, 20120 ) por parte de bispos, padres e leigos seria uma grande graça para a Igreja Católica.   Nos últimos vinte anos tem havido um grande número de autores que produzem best-sellers voltados para uma reinterpretação da origem da Igreja Católica como o famoso “ O Código Da Vinci” de Don Brown.  Depois dele vieram muitos outros com a  mesma temática :  atacar a ortodoxia e os dogmas da Igreja e a figura do Papa. Nas igrejas os padres mais ousados e que professam um catolicismo “light”  chegam a colocar em dúvida se na consagração do pão e do vinho estão presentes o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.  Sob este ponto de vista são mais ousados do que Lutero que nunca  colocou em dúvida a presença real do Cristo  sob as espécies do pão  e do vinho. Em Ribeirão Preto  o bispo havia entregue a umas  Irmãs – cuja ordem não me lembro – que  inovavam nos folhetos das missas que o  demônio não existia e que os “possessos” eram enfermos que Jesus curava.  Elas negavam o Evangelho, pois o Cristo declara muitas vezes que havia  vindo ao mundo para curar os enfermos e expulsar os demônios.  Outra característica deste Catolicismo “light” é que nas homilias a maioria dos padres têm horror em falar  em Lúcifer e passam pelo homilia como  gatos sobre brasas.

Pois bem, o livro Pe. Amorth denuncia todo esta  situação que a Igreja está vivendo e o gravíssimo fato de  que a maioria dos bispos não indicam exorcistas para as suas dioceses e o antigo ritual foi modificado e não tem a força do antigo que era em Latim.  Na Itália a situação não é tão dramática como no Brasil porque  o Vaticano está vigilante e os bispos indicam exorcistas.

Mas o livro  do Pe. Amorth é fundamental que seja lido porque ele relata a inúmeros exorcismos que praticou em Roma e  em outros países que não deixam a menor dúvida da presença de  Lúcifer e dos seus anjos  para destruir a vida de inúmeros  católicos.  A descrição dos exorcismos mostra que a  batalha contra Satanás é terrível e que, ao contrário do que mostra os filmes de Hollywood, - como “O Exorcista” – a expulsão do inimigo é longa e pode durar meses com a realização de muitas sessões.  Pe. Amorth é auxiliado em muitos exorcismos por  neurologistas, psiquiatras que presenciam os fatos que ocorrem durante as orações e se entraram céticos saem abalados da descrença que professavam.   O título do livro é chamativo e não quer dizer que  o Pe. Amorth  seja o “último” exorcista.  Ele informa que o atual Papa, Bento XVI, está em luta aberta contra o inimigo e cita que quando invoca  o nome do atual Papa e de  João Paulo II  o Maligno  tem reações altamente  agressivas.  Li as 214 páginas de uma assentada só. E vou reler vários  trechos.  Paulo VI em 29 de junho de 1972 fez uma declaração muito grave: “ tenho a sensação de que, por alguma fissura, a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus.  Existe a dúvida, a incerteza, a problemática, a inquietude, a insatisfação, o confronto.  Não há confiança na Igreja...”

Além deste livro o Pe. Amorth escreveu em 2002 “ Exorcismo e Psiquiatra”  mostrando como tem recebido a colaboração de  renomados psiquiatras que diagnosticam aos  católicos que atende e que este ou aquele caso é ou não um caso para a medicina. Para mim, como leigo,  considero que neste nosso país inúmeros assassinatos que são cometidos  apresentam tal nível de perversidade que só a inspiração diabólica explica.  Finalmente deixo um registro para os sacerdotes:  “ ... são as pessoas mais atacadas pelo demônio.  Têm só uma possibilidade de não se deixar vencer: REZAR E JEJUAR. “ (pag. 187)

publicado por portucalia às 15:27

Março 01 2013

Os livros mais lidos do mundo

1 - Crime e Castigo,de Dostoiévski

O romance que marca dez entre dez adolescentes.Publicado em 1866, conta a história de Raskolnikof,um sujeito atormentado que decide matar uma mulher, é surpreendido pelo acaso,tem de cometer outro crime e passa a viver torturado pela culpa.Todos os conflitos do ser humano estão sintetizados nos pensamentos dessa figura que se
espreita sinistramente por São Petersburgo.Qual o limite da racionalização de um indivíduo?Até onde sua justificativa conceitual pode permitir um comportamento socialmente condenado?Depois deste livro,você nunca mais vai ter uma resposta definitiva para essas dúvidas.

 
2 - Dom Quixote,de Miguel de Cervantes

O pai de todos os romances.Dom Quixote leu demais as histórias heróicas de cavaleiros que enfrentavam tudo e todos em nome de uma paixão transcendental e decide se tornar um deles.Apanha no livro inteiro.Sempre acompanhado de seu leal e quase sádico Sancho Pança,enfrenta moinhos imaginários em uma Europa que já não existe. Publicado em duas partes,em 1605 e 1615,o livro estabeleceu um padrão de narrativa distanciada,não raro irônica,que todos os grandes romances seguiriam depois.Mas,deturpado de seu sentido original,ainda é visto como uma história de triunfo ou antitriunfo.Não:é uma conversa que está dentro de cada um de nós.
  
3 - A Comédia,de Dante Alighieri

Assim como Dom Quixote ,trata-se de uma sátira que os resumos convencionais costumam não acentuar.Mais tarde chamada de A Divina Comédia ,o livro escrito entre 1306 e 1321 por Dante é uma espécie de vingança contra sua cidade,Florença,cujos habitantes são distribuídos pelo inferno e purgatório; apenas alguns merecem o paraíso,
especialmente a amada Beatriz e o guia do narrador,Virgílio,o autor de A Eneida .Normalmente exaltado por seu imaginário rico em precisão e sentimentos,o longo poema toscano também é inigualável em sua capacidade de unir o coloquial e o sofisticado,atingindo uma unidade complexa que raríssimos tradutores captam.
 
4 - Hamlet,de William Shakespeare

Quase tudo que Shakespeare (1564-1616)escreveu merece ser lido. Nenhum autor traduziu como ele as angústias do homem de qualquer época, confrontado entre a palavra e a justiça.Das peças mais famosas, Hamlet (1600 ou 1601) acaba sendo a escolhida por ser a mais filosófica, quase sem ação,sustentada em monólogos inesquecíveis.Mais enxuta que Rei Lear e mais regular que Macbeth, contém toda a ambigüidade da própria condição humana.Com provas tão fracas como o fantasma do pai que lhe aparece,Hamlet parte para se vingar do tio e,sobretudo,da mãe,contando com a falta de tato de sua amada Ofélia.E,ao contrário do que ocorre nas peças gregas,não há equilíbrio a restabelecer no final: apenas a imperfeição de qualquer verdade proferida pelo homem.
 
5- A Morte de Ivan Ilitch,de León Tolstói

Tolstói escreveu Guerra e Paz (1865-69)e Anna Karenina (1875-77),a maior história de guerra e a maior história de amor que o leitor já conheceu. Mas entre nesse mundo exclusivíssimo com A Morte de Ivan Ilitch ,um personagem que ninguém construiu igual no mesmo número de páginas. O pensamento de Tolstói,moralista,grandiloqüente,é de difícil assimilação pelo leitor moderno,mas a descrição do carreirista sem caráter Pedro Ivanovitch se faz nas dez páginas iniciais,nas quais nada,nenhum detalhe, é redundante.Em sua sede de aceitação social,incapaz de ter opinião própria,Ivanovitch leva uma vida covarde e representa o homem no que tem ao mesmo tempo de mais mesquinho e presunçoso:a crença de que não vai morrer.Sua vida é a própria morte
 
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publicado por portucalia às 15:02

Março 01 2013

Estudo consegue interligar cérebros de animais

Agência Estado

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Um estudo publicado na quinta-feira (28) pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, mostra que é possível conectar eletronicamente os cérebros de dois animais e transmitir informações de um para outro. O trabalho, publicado na revista Scientific Reports, inaugura uma nova linha de pesquisa batizada por Nicolelis de Interface Cérebro-Cérebro (ICC); uma variante da Interface Cérebro-Máquina (ICM), em que comandos elétricos do cérebro são usados para mover aparatos robóticos.

O artigo, submetido à revista em dezembro, sinaliza uma retomada da publicação de trabalhos pelo Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), interrompida há mais de um ano e meio por uma ruptura entre Nicolelis e um grupo de pesquisadores que abandonou a instituição. Um dos coautores é Carolina Kunicki, aluna de pós-doutorado no IINN-ELS. Segundo as informações contidas no estudo, ela participou da condução de experimentos em Natal, enquanto Nicolelis e outros autores da Duke desenharam os experimentos, analisaram os dados e escreveram o trabalho.

O estudo foi feito com recursos do CNPq para o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Interface Cérebro-Máquina (INCT-Incemaq), da Finep e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern), além de fontes nos Estados Unidos e em Portugal.

O trabalho descreve uma sequência de experimentos em que ratos foram treinados para realizar tarefas envolvendo estímulos visuais e táteis, como o acionamento de alavancas para obter água quando uma luz acende. A atividade cerebral relacionada a essas tarefas foi captada por meio de eletrodos implantados no cérebro dos animais, decodificada e transferida eletronicamente em tempo real para o cérebro de outros ratos que, com isso, "aprenderam" a realizar as mesmas tarefas com um grau semelhante de acerto. Os primeiros ratos foram chamados codificadores e os segundos, decodificadores.

"Essas experiências mostraram que nós estabelecemos uma ligação de comunicação direta e sofisticada entre cérebros, que o cérebro decodificador funciona como um dispositivo de reconhecimento padrão. Então, basicamente, estamos criando uma espécie de computador orgânico", afirma Nicolelis, em um comunicado divulgado pela Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa, que administra o IINN-ELS.

Os experimentos pioneiros foram desenvolvidos na Duke. Como uma demonstração adicional, a experiência foi repetida com a transmissão de dados a longa distância, via internet, entre ratos codificadores no IINN-ELS e ratos decodificadores na Duke.

A Scientific Reports é uma das mais de 80 revistas do grupo Nature. Em uma reportagem publicada no site do grupo na quinta-feira (28), outros especialistas questionaram o propósito do trabalho, chegando a compará-lo a um "roteiro pobre de ficção científica". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

publicado por portucalia às 14:55

Março 01 2013

Sexta-feira, dia 01 de Março de 2013

Sexta-feira da 2ª semana da Quaresma


Santo do dia : Santo Albino, bispo, +550,  S. Rosendo, bispo, +977,  Beato Miguel Carvalho e companheiros, mártires, +1624 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
Santo Ireneu de Lyon : A vinha de Deus 

Livro de Génesis 37,3-4.12-13a.17b-28.

Jacob preferia José aos seus outros filhos, porque era o filho da sua velhice, e mandara-lhe fazer uma túnica comprida. 
Os irmãos, vendo que o pai o amava mais do que a todos eles, ganharam-lhe ódio e não podiam falar-lhe amigavelmente. 
Um dia, os irmãos de José conduziram os rebanhos de seu pai para Siquém. 
E Israel disse a José: «Os teus irmãos apascentam os rebanhos em Siquém. Prepara-te, pois quero enviar-te para junto deles.» José respondeu: «Estou pronto.» 
Eles viram-no de longe e, antes que se aproximasse, fizeram planos para o matar. 
Disseram uns aos outros: «Eis que se aproxima o homem dos sonhos. 
Vamos, matemo-lo, atiremo-lo a qualquer cisterna e depois diremos que um animal feroz o devorou. Veremos, então, como se realizarão os seus sonhos.» 
Rúben ouviu-os e quis salvá-lo das suas mãos. Então disse: «Não atentemos contra a sua vida.» 
Rúben disse ainda: «Não derrameis sangue! Atirai-o à cisterna que está no deserto, mas não levanteis a mão contra ele.» O seu intento era livrá-lo das suas mãos para o fazer regressar ao seu pai. 
Quando José chegou junto dos irmãos, estes despojaram-no da túnica comprida que usava 
e, agarrando-o, lançaram-no à cisterna. Esta estava vazia e sem água. 
Depois, sentaram-se para comer. Erguendo, porém, os olhos, viram uma caravana de ismaelitas que vinha de Guilead. Os camelos estavam carregados de aroma, de bálsamo e láudano, que levavam para o Egipto. 
Judá disse aos irmãos: «Que vantagem tiramos da morte de nosso irmão, ocultando o seu sangue? 
Vinde, vendamo-lo aos ismaelitas e que a nossa mão não caia sobre ele, porque é nosso irmão e da nossa família.» E os irmãos consentiram. 
Passaram por ali alguns negociantes madianitas, que conseguiram tirar José da cisterna; e eles venderam-no aos ismaelitas por vinte moedas de prata. Estes levaram José para o Egipto. 


Evangelho segundo S. Mateus 21,33-43.45-46.

Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Escutai outra parábola: Um chefe de família plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, construiu uma torre, arrendou-a a uns vinhateiros e ausentou-se para longe. 
Quando chegou a época das vindimas, enviou os seus servos aos vinhateiros, para receberem os frutos que lhe pertenciam. 
Os vinhateiros, porém, apoderaram-se dos servos, bateram num, mataram outro e apedrejaram o terceiro. 
Tornou a mandar outros servos, mais numerosos do que os primeiros, e trataram-nos da mesma forma. 
Finalmente, enviou-lhes o seu próprio filh

o, dizendo: 'Hão-de respeitar o meu filho.’ 
Mas os vinhateiros, vendo o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro. Matemo-lo e ficaremos com a sua herança.’ 
E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. 
Ora bem, quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?» 
Eles responderam-lhe: «Dará morte afrontosa aos malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros que lhe entregarão os frutos na altura devida.» 
Jesus disse-lhes: «Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram transformou-se em pedra angular? Isto é obra do Senhor e é admirável aos nossos olhos? 
Por isso vos digo: O Reino de Deus ser-vos-á tirado e será confiado a um povo que produzirá os seus frutos. 
Os sumos sacerdotes e os fariseus, ao ouvirem as suas parábolas, compreenderam que eram eles os visados. 
Embora procurassem meio de o prender, temeram o povo, que o considerava profeta. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir 
Contra as heresias, IV 36, 2-3; SC 100 

A vinha de Deus

Ao modelar Adão com o pó da terra (Gn 2,7) e ao eleger patriarcas, Deus plantou a vinha do género humano. Depois confiou-a a vinhateiros pelo dom da Lei transmitida por Moisés. Cercou essa vinha com uma sebe, isto é, circunscreveu a terra que eles teriam de cultivar; construiu uma torre, ou seja, escolheu Jerusalém; montou um lagar, ou seja, preparou os que iam receber o Espírito profético. E enviou-lhes profetas, antes do exílio de Babilónia; e, após o exílio, outros ainda em maior número, para reclamarem os frutos e para lhes dizerem [...]: «Endireitai os vossos caminhos e emendai as vossas obras» (Jr 7,3); praticai uma verdadeira justiça e excedei-vos em bondade e compaixão, cada um para com seu irmão. Não oprimais a viúva e o órfão, o estrangeiro e o pobre, e não formeis nos vossos corações maus desígnios uns para com os outros» (Zac 7,9-10) [...]; «lavai-vos, purificai-vos, tirai da frente dos Meus olhos a malícia das vossas acções; [...] aprendei a fazer o bem; procurai o que é justo, socorrei os oprimidos» (Is 1,16-17). [...]


Tais eram as prédicas por que os profetas reclamavam o fruto da justiça. Mas como as multidões continuassem incrédulas, enviou-lhes finalmente o Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, a Quem os perversos vinhateiros mataram e lançaram para fora da vinha. Razão por que Deus a confiou – não a circunscrevendo já, antes a abrindo ao mundo inteiro – a outros vinhateiros para que estes Lhe entregassem o fruto na altura devida. A torre da eleição eleva-se por toda a Terra no seu esplendor, porque por toda a Terra a Igreja resplandece; por toda a Terra surge também erecto o lagar, porque por toda a Terra estão aqueles que recebem o Espírito de Deus. [...]


Por isso dizia o Senhor aos Seus discípulos, para fazer de nós bons obreiros: «Que os vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida [...]; velai, pois, orando continuamente» (Lc 21,34.36). [...] «Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas. Sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor» (Lc 12,34-36).

publicado por portucalia às 14:46

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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