PORTUCÁLIA

Janeiro 07 2013

Não é espantoso observar que as filosofias modernas, ainda que prometam a liberdade, neguem o indivíduo?

 Ao perder a fé em Deus e Jesus Cristo, o Ocidente não está apenas se degenerando. Está literalmente enlouquecendo.


Dentre tantas questões da nossa época, encontradas na filosofia e em muitas perspectivas políticas, há três grandes revoltas da modernidade: a revolta contra Deus; a revolta contra a verdade; e a revolta contra o homem.

Revela-se no Ocidente a revolta contra Deus. As ideologias políticas e certas escolas filosóficas excluem Deus da história e do universo moral, político, ético e existencial do homem. O elemento da moda difundida nas universidades, na mídia e na opinião pública em geral é o materialismo e o ateísmo. Nestas teorias, o homem não precisa mais da realidade transcendente. Ele se basta a si mesmo.

A velha Europa destronou o fundamento histórico, moral e simbólico do Cristianismo nas instituições. Grupos fanáticos de militantes secularistas e esquerdistas se revoltam contra símbolos religiosos e contra a imagem maior da cruz em várias nações do mundo. A manifestação da fé cristã é hostilizada e marginalizada, senão criminalizada. Na Suécia chegou-se ao cúmulo de falar do Natal nas escolas excluindo o nome de Jesus Cristo. O nome do menino Jesus incomoda muitos. Na lógica deles, a religião deve ser extirpada da vida pública. O único mundo a ser valorizado é o terreno, o material, o temporal.

Por outro lado, há o sacrifício da verdade. É um lugar comum afirmar que a verdade não mais existe. Ou que ela é uma ilusão dos filósofos antigos e medievais. Há, ainda, pessoas que afirmam ser a verdade "intolerante", geradora de ódios e fanatismos. Em nome da tolerância, que tal abolir a idéia da verdade? Cada pessoa terá sua idéia, sua moral e seu fundamento e ninguém incomodará a outra com seus pensamentos. O relativismo, contraditoriamente, é o dogma da modernidade, a falsa verdade absoluta disfarçada de negação de todas as verdades.

Por fim, o homem é diminuído. As filosofias que negam a existência de Deus e da verdade, negam também a dignidade humana. A sacralidade da vida humana é relativizada. Neste prisma, o ser humano não passa de um composto químico orgânico, de um animal mais evoluído. Não há nenhuma questão substancialmente distintiva em relação às outras espécies. Como ser apenas biológico, um dia morrerá e sumirá. Na verdade, o homem é considerado mero produto da matéria, uma insignificante engrenagem que faz parte de um todo abstrato, porém onipotente, chamado "natureza", com suas forças irracionais e impessoais. Sua inteligência e sua razão são impotentes para enfrentar ou compreender as circunstâncias pelas quais vive.

Não é espantoso observar que as filosofias modernas, ainda que prometam a liberdade, neguem o indivíduo? A própria individualidade não passa de um efeito acidental das circunstâncias. Ela é sempre produto do meio, da genética, da sexualidade, das forças de produção econômica, da coletividade, da estrutura cultural, social e política ou da matéria. Em outras palavras, o homem não é livre. Sua liberdade e existência perdem-se num complexo arbitrário de fatores que não consegue perceber conscientemente. O homem é considerado figura amorfa de mais variados determinismos. Contudo, essa perspectiva tem uma contradição fatal: só os seus defensores conseguem perceber conscientemente essas influências. O que, na prática, confirma categoricamente a autonomia da consciência.

A consequência da negação de Deus na história é a negação da unidade existencial do homem como ser revestido de essência. Se a moral, a cultura, as idéias, o acúmulo de conhecimentos, a filosofia, o direito e a própria história são apenas meros fragmentos existenciais dos homens que não se comunicam entre si, logo, essa realidade histórica vivida pela espécie humana não possui unidade, nem coerência. Para quê guardar o passado, se a vida só é eterno presente, eterna temporalidade? Para quê preservar a civilização, se ela não tem continuidade em seus legados? Se não há Deus na história, toda a moral, todo o conhecimento e toda a civilização se diluem em caprichos e paixões irracionais de uma época. A realidade ontológica do homem na história se perde num emaranhado de existências sem qualquer propósito, sem qualquer correlação, sem qualquer nexo de causalidade.

Não é por acaso que o senso de moralidade definhou muito no século XX. A realidade dos campos de extermínio nazistas ou dos gulags soviéticos é a lógica elementar de uma moral utilitária, que não obedece a valores perenes, mas sim a circunstâncias e desvarios políticos. Sem a dignidade inata do homem, sem a lei natural e a transcendência, o indivíduo pode perfeitamente ser uma cobaia de um experimento social ou vítima do extermínio. O propósito de sua existência não é intrínseco à transcendência ou permanência. Depende dos caprichos de uma época, das convenções do momento, das paixões e opiniões massificadas de uma ideologia ou credo político.

Falou-se de transcendência. Sem ela, o homem não tem a perspectiva adequada para hierarquizar os valores e as relações das coisas no universo. Não tem a faculdade nem mesmo de pensar na ciência. Até porque as noções de ato, potência, da causalidade e seus efeitos não podem ser compreendidas dentro de uma ordem arbitrária e irracional. A confusão mental da atualidade é crer que a ciência possa substituir a filosofia, a metafísica, a teologia e outras demais formas de conhecimento. Na prática, a própria ciência se autodestrói. Vira um mito, uma mistificação esotérica.

E a abolição da verdade? É surpreendente pensar que os intelectuais, filósofos e ativistas queiram revogar a distinção básica entre verdade e erro, quando na prática, não conseguem desvinculá-la do dia a dia. É possível viver sem confiar na verdade? É possível fundamentar qualquer tipo de conhecimento no ceticismo e no agnosticismo absolutos? É possível viver sem confiança? Imaginemos uma pessoa não confiar no seu vizinho, no que lê, no que faz ou no que acredita? Isso é humanamente possível sem causar degeneração na consciência? A própria pregação em favor do ceticismo e agnosticismo absolutos implica uma crença numa verdade, ainda que contraditoriamente a negue. De fato, os céticos confiam demais no seu ceticismo, ainda que seu método, na prática, possa entrevar o raciocínio. É um estranho excesso de fé no nada. A negação prévia da verdade pode se tornar negação também da realidade. O cético, como um sofista, nega a verdade pela inépcia ou pela covardia de buscá-la.

Aristóteles já dizia que uma das faculdades mais profundas do homem é o saber. O saber que nasce de um assombro, de uma contemplação da realidade ao seu redor. Toda filosofia de ceticismo é uma negação do assombro pela indiferença. A negação da verdade e o relativismo implicam transformar todo o conhecimento humano numa mentira conveniente. Então, não haverá verdades propriamente ditas, mas disputas retóricas falaciosas e facciosas. Na lógica do relativismo, convencer alguém é mentir melhor do que o outro. Entretanto, será que alguém vive na mentira? Será possível a mentira viver substancialmente na realidade, já que ela pertence a um não-ser, a algo inexistente? Se a mentira conveniente do relativismo fundamenta o discurso moral, político e filosófico, o que se pode esperar disso?

Se ninguém tem compromisso com a verdade, o que resta é a imposição da mentira. Numa situação como esta, qualquer compromisso moral de honestidade já foi jogado na lata do lixo. Se há algo que se pode concluir de uma boa parte das filosofias modernas é a mentira sistematizada, consciente. Dentro do maior século da mentira, o século XX.

Tal sintoma não apenas gera desprezo pela verdade. A consequência mais grave é o ódio até pela realidade. Variados grupos políticos propõem uma modificação radical da realidade, pelos desvarios tirânicos de suas ideologias. Grande parte dos regimes totalitários do século XX tinham este objetivo.

As loucuras atuais do politicamente correto e da engenharia social, visando remodelar comportamentos e pensamentos, são elementos nada desprezíveis do desprezo pela realidade. Uma questão é bastante clara: a realidade não pode ser apagada. No mínimo, negada. No máximo, destruída. E mesmo assim existirá, sob escombros.

O Cristianismo é um das poucas sólidas referências em um mundo cada vez mais confuso, perdido, dominado por credos perversos ou ceticismos vazios. Ao perder a fé em Deus e Jesus Cristo, o Ocidente não está apenas se degenerando. Está literalmente enlouquecendo. A ditadura do relativismo desumaniza o homem. Rebaixa as instituições e a moral. Contamina a verdade de falsidades. Destrona Deus e absolutiza a natureza e o Estado.

Sem Deus, o homem perde o senso da ordem da natureza e a noção da dignidade intrínseca que possui no universo. Sem a verdade, deixa de conhecer a realidade e se perde na escuridão e ignorância. Ou, na pior das hipóteses, enlouquece. E o caminho de tudo isso é a despersonalização, a morte e o aniquilamento. Eis o abismo que espera o Ocidente.


 

publicado por portucalia às 10:42

Janeiro 07 2013

Tóquio, 7 jan (EFE).- A rede japonesa "NHK" e a americana "Discovery Channel" conseguiram gravar pela primeira vez nas profundezas marinhas a lula gigante, um dos animais mais misteriosos do mundo, informou nesta segunda-feira a rede pública japonesa.

Uma equipe de ambas as televisões, com a colaboração de membros do Museu Nacional japonês de Ciência e Natureza, filmou o animal a cerca de 15 quilômetros a leste da ilha japonesa de Chichijima, a cerca de 1.000 quilômetros ao sul de Tóquio.

Os membros da equipe usaram um submersível que captou as imagens no verão passado a uma profundidade de 630 metros, graças a uma câmera de alta definição.

O animal captado tem cerca de três metros de comprimento, embora não tenha seus dois tentáculos mais proeminentes, por isso que se acredita que originalmente podia medir oito ou nove metros.

No vídeo, que poderá ser visto no Japão no dia 13 de janeiro e posteriormente nos EUA em 27 de janeiro, o exemplar se alimentou de uma isca colocada pela equipe.

Nesse momento, as imagens captam de perto os enormes olhos do animal e suas ventosas, de cerca de 5 centímetros de largura, segundo revelou a "NHK".

Acredita-se que o vídeo possa ajudar a mostrar comportamentos deste lendário animal, do qual até agora só existia gravações de exemplares capturados.

Com três corações, uma visão cem vezes mais potente que a do ser humano e um cérebro muito desenvolvido, este mítico gigante permaneceu até o momento oculto nos abismos marítimos.

Acredita-se que se trata do maior inver

publicado por portucalia às 10:38

Janeiro 07 2013

Segunda-feira, dia 07 de Janeiro de 2013

Segunda-feira do Tempo Natal depois da Epifania.


Santo do dia : S. Raimundo de Penhaforte, conf., +1275,  Beata Lindalva de Oliveira, rel., m., +1993 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
São Romano: «Aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz» 

1ª Carta de S. João 3,22-24.4,1-6.

Caríssimos: Nós  recebemos de Deus tudo o que  Lhe pedirmos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que Lhe é agradável. 
E este é o seu mandamento: que acreditemos no Nome de seu Filho, Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, conforme o mandamento que Ele nos deu. 
Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele; e é por isto que reconhecemos que Ele permanece em nós: graças ao Espírito que nos deu. 
Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas apareceram no mundo. 
Reconheceis que o espírito é de Deus por isto: todo o espírito que confessa Jesus Cristo que veio em carne mortal é de Deus; 
e todo o espírito que não faz esta confissão de fé acerca de Jesus não é de Deus. Esse é o espírito do Anticristo, do qual ouvistes dizer que tem de vir; pois bem, ele já está no mundo. 
Meus filhinhos, vós sois de Deus e venceste-los, porque é mais poderoso o espírito que está em vós do que aquele que está no mundo. 
Eles são do mundo; por isso falam a linguagem do mundo, e o mundo ouve-os. 
Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus ouve-nos; quem não é de Deus não nos ouve. É por isto que nós reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro. 


Evangelho segundo S. Mateus 4,12-17.23-25.

Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João fora preso, retirou-se para a Galileia. 
Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, 
para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara: 
Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios. 
O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz. 
A partir desse momento, Jesus começou a pregar,

dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.» 
Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades. 
A sua fama estendeu-se por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os que sofriam de qualquer mal, os que padeciam doenças e tormentos, os possessos, os epilépticos e os paralíticos; e Ele curou-os. 
E seguiram-no grandes multidões, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de além do Jordão. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

São Romano, o Melodista (?-c. 560), compositor de hinos 
Hinos para a Epifania, I, 1-2; II, 3 

«Aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz»

Hoje, Senhor, Tu manifestaste-Te ao Universo e a Tua luz apareceu-nos. Por isso, face a essa revelação, nós Te cantamos: Tu vieste, Tu manifestaste-Te, ó luz inacessível! (1Tm 6,16). [...]


Na Galileia dos gentios, no país de Zabulão, na terra de Neftali, como diz o profeta, resplandeceu Cristo, a grande luz (cf Is 8,23-9,1); para os que estavam nas trevas, uma grande claridade brilhou em Belém. O Senhor nascido de Maria, o Sol de justiça, faz irradiar os Seus raios para todo o universo (cf Ml 3,20). Nós, os filhos de Adão que estamos nus, venhamos, revistamo-nos d'Ele para nos aquecermos. Pois foi para vestir os que estão nus, e iluminar os que estão nas trevas, que Tu Te manifestaste, ó luz inacessível.


Deus não desprezou aquele que por malícia foi despojado das suas vestes no Paraíso e perdeu a veste tecida pelas mãos de Deus; volta-Se de novo para ele e a Sua santa voz chama quem Lhe desobedeceu: Adão, «onde estás? (Gn 3,9) Não te escondas de Mim. Por muito nu e pobre que estejas, quero ver-te. Não tenhas medo, fiz-Me semelhante a ti. Tu querias tornar-te deus (cf. Gn 3,5) e não conseguiste. Agora fui Eu que Me fiz carne porque quis. Apresenta-te pois, reconhece-Me e diz: Tu vieste, Tu manifestaste-Te, ó luz inacessível. [...]


Canta, canta Adão: adora Aquele que a ti vem. Enquanto te afastavas Ele manifestava-Se-te para que O visses, O tocasses, O acolhesses. Aquele a Quem temias quando foste enganado pelo demónio fez-Se semelhante a ti, por ti. Desceu à terra para te levar aos céus; tornou-Se mortal para que tu te tornasses Deus e recuperasses a tua beleza inicial. Querendo abrir-te as portas do Paraíso viveu em Nazaré. Por tudo isso canta, ó homem, canta e louva Aquele que Se manifestou e iluminou todo o universo.

publicado por portucalia às 10:32

Janeiro 07 2013

Segunda-feira, dia 07 de Janeiro de 2013

Segunda-feira do Tempo Natal depois da Epifania.


Santo do dia : S. Raimundo de Penhaforte, conf., +1275,  Beata Lindalva de Oliveira, rel., m., +1993 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
São Romano: «Aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz» 

1ª Carta de S. João 3,22-24.4,1-6.

Caríssimos: Nós  recebemos de Deus tudo o que  Lhe pedirmos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que Lhe é agradável. 
E este é o seu mandamento: que acreditemos no Nome de seu Filho, Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, conforme o mandamento que Ele nos deu. 
Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele; e é por isto que reconhecemos que Ele permanece em nós: graças ao Espírito que nos deu. 
Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas apareceram no mundo. 
Reconheceis que o espírito é de Deus por isto: todo o espírito que confessa Jesus Cristo que veio em carne mortal é de Deus; 
e todo o espírito que não faz esta confissão de fé acerca de Jesus não é de Deus. Esse é o espírito do Anticristo, do qual ouvistes dizer que tem de vir; pois bem, ele já está no mundo. 
Meus filhinhos, vós sois de Deus e venceste-los, porque é mais poderoso o espírito que está em vós do que aquele que está no mundo. 
Eles são do mundo; por isso falam a linguagem do mundo, e o mundo ouve-os. 
Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus ouve-nos; quem não é de Deus não nos ouve. É por isto que nós reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro. 


Evangelho segundo S. Mateus 4,12-17.23-25.

Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João fora preso, retirou-se para a Galileia. 
Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, 
para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara: 
Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios. 
O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz. 
A partir desse momento, Jesus começou a pregar,

dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.» 
Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades. 
A sua fama estendeu-se por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os que sofriam de qualquer mal, os que padeciam doenças e tormentos, os possessos, os epilépticos e os paralíticos; e Ele curou-os. 
E seguiram-no grandes multidões, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de além do Jordão. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

São Romano, o Melodista (?-c. 560), compositor de hinos 
Hinos para a Epifania, I, 1-2; II, 3 

«Aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz»

Hoje, Senhor, Tu manifestaste-Te ao Universo e a Tua luz apareceu-nos. Por isso, face a essa revelação, nós Te cantamos: Tu vieste, Tu manifestaste-Te, ó luz inacessível! (1Tm 6,16). [...]


Na Galileia dos gentios, no país de Zabulão, na terra de Neftali, como diz o profeta, resplandeceu Cristo, a grande luz (cf Is 8,23-9,1); para os que estavam nas trevas, uma grande claridade brilhou em Belém. O Senhor nascido de Maria, o Sol de justiça, faz irradiar os Seus raios para todo o universo (cf Ml 3,20). Nós, os filhos de Adão que estamos nus, venhamos, revistamo-nos d'Ele para nos aquecermos. Pois foi para vestir os que estão nus, e iluminar os que estão nas trevas, que Tu Te manifestaste, ó luz inacessível.


Deus não desprezou aquele que por malícia foi despojado das suas vestes no Paraíso e perdeu a veste tecida pelas mãos de Deus; volta-Se de novo para ele e a Sua santa voz chama quem Lhe desobedeceu: Adão, «onde estás? (Gn 3,9) Não te escondas de Mim. Por muito nu e pobre que estejas, quero ver-te. Não tenhas medo, fiz-Me semelhante a ti. Tu querias tornar-te deus (cf. Gn 3,5) e não conseguiste. Agora fui Eu que Me fiz carne porque quis. Apresenta-te pois, reconhece-Me e diz: Tu vieste, Tu manifestaste-Te, ó luz inacessível. [...]


Canta, canta Adão: adora Aquele que a ti vem. Enquanto te afastavas Ele manifestava-Se-te para que O visses, O tocasses, O acolhesses. Aquele a Quem temias quando foste enganado pelo demónio fez-Se semelhante a ti, por ti. Desceu à terra para te levar aos céus; tornou-Se mortal para que tu te tornasses Deus e recuperasses a tua beleza inicial. Querendo abrir-te as portas do Paraíso viveu em Nazaré. Por tudo isso canta, ó homem, canta e louva Aquele que Se manifestou e iluminou todo o universo.

publicado por portucalia às 10:30

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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