PORTUCÁLIA

Dezembro 29 2012

S. Tomás Becket S. Tomás Becket nasceu na Normandia, era senhor de grande riqueza e considerado um dos homens de grandes capacidades no seu tempo. Foi até comparado a Richelieu, com o qual na realidade se parecia pelas qualidades de homem de Estado e grande amor às grandezas. Em 1155, Henrique II rei de Inglaterra nomeou-o seu chanceler. Quando vagou a Sé de Canterbury, Henrique II escolheu-o para a ocupar. Tomás foi ordenado sacerdote a 1 Junho de 1162 e sagrado Bispo dois dias depois. Desde então, passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros . Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe de Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos “concílios” de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado em irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiegne, junto de LuisVII. Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens (França). Decorridos 4 anos, a pedido do Papa e do rei de França, Henrique II acabou por consentir em que Tomás regressasse à Inglaterra, O rei estava persuadido de que podia contar dai em diante com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender a Igreja Romana contra as pretensões régias. Desesperado, o rei exclamou um dia: “Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente”. Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de Dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo-lhe que levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé. “Morro de boa vontade por Jesus e pela Santa Igreja”, disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas.

publicado por portucalia às 20:44

Dezembro 29 2012

Por Larissa Hirsch

Rua de todos, mas para a expressão de alguns muitos poucos. Na esquina da Prates com a Guarani, no Bom Retiro, surgia a música para se sentir a própria vida, não para escutá-la superficialmente como muitos faziam. A composição começaria a remexer nas ruas interiores das pessoas que passavam por ali…

O som partia de uma janelinha do prédio perto da padaria de casa. Era da moça que começava a tocar o universo das pessoas. Ela comunicava por meio da melodia os sentidos da vida que não sabíamos expressar livremente. Tocava de forma peculiar: ou mesclando notas e sílabas musicais conforme dada necessidade do gran público ou atingindo os interiores humanos com notas mais graves e agudas do que a vida era capaz de marcar, de cicatrizar tropeços e/ou acertos.

Os acordes da moça levariam as pessoas a se pensarem de outra forma, ou melhor, se repensarem pela primeira vez, tipo quebra-cabeça que falta peça e quando a achamos cabe no local mais ausente do que presente. A música mais que a pianista tinha o poder de harmonizar a alma, de estabelecer consonância de reflexões nos transeuntes daquela rua externa de ruas internas.

Foi quando percebi que tocava em mim há tempos, e eu não notava a combinação das notas. Lembrei-me de um pé de jasmim em Curitiba. Sentia-o em todas as férias de final de ano. Creio eu que ele se estabelecera no fundo do jardim de minha tia pelo perfume. A música trouxe o cheiro do jasmim para os finais de ano nos quais não pude viajar…para minhas férias urbanas de asfalto, com gosto de poluição.

Compositores de si próprios, as pessoas metiam-se para dentro de si, deglutiam a música e se lembravam de memórias esquecidas em tempos remotos e atuais, desde a infância até o agora.

As senhoras se repartiam em duas categorias existenciais: as donas de si, que interagiam com a música, a ponto de procurarem o som no ar e registrarem suas memórias naquela esquina, e as donas de alguém, que recordavam de tempos do agora, mas se submetiam a existências acostumadas em seus corpos cansados.

Senhores mais sisudos de si eram casos irremediáveis. Não se lembravam propriamente de nada e tinham se esquecido da porção restante, da vontade de abarcar e compartilhar momentos e sentimentos nobres com os outros.

As crianças, que fanfarra! Ficavam suspensas nos compassos e catavam o primeiro ritmo que passava pela frente. Mais do que brinquedo, repartiam-nos em pedaços de melodias e depois remontavam a percussão das brincadeiras em campeonatos fabulosos.

Quem silenciava a cadência musical interna desandava no tempo da nota e na pausa do compasso. E começaram a surgir casos patológicos de acordes em desacordes, de compassos em descompassos, com notas musicais pragmáticas para os mais superficiais de caráter e instrumentais para os mais vanguardistas de harmonias.

A causa de tudo foram partituras móveis, irregulares para seres não devidamente humanizados. Cada pessoa tinha uma nota ou mais grave menos aguda ou mais aguda menos grave, o que causou rebuliço nas curvas sonoras, ou melhor, nas curvas de variação temperamental dos seres.

O piano cessou e a música continuou. A mesmice não dobrou mais a esquina. Nem piano se fazia mais necessário para a percepção de músicas. A confluência de repertórios melódicos firmou ajustes de compasso para aqueles compositores de interiores que agora se captavam e percebiam a variedade de partituras que a vida lhes compunha.

Até agora não se sabe como aquela moça da melodia sumiu do bairro ou talvez nem sequer fez parte dele. O que se sabe é que ela veio diluída nas canções: de maneira aguda para solucionar os causos que requeriam paráfrases para o entendimento da vida, e grave para curar problemas mal resolvidos pelo tempo e que afligiam os sentimentos.

Suspendi no ar minhas pendências internas e sustentei no chão das memórias o pé de jasmim. A curiosidade pela cauda do piano permaneceria em minhas dissonâncias internas por muito tempo. Desconfio que preciso de (dó)bras de pensamento e de (ré)gras em (mi)niaturas de vida. (Fá)bulas fantásticas em (sol)stícios primaveris. (Lá) (si) vão anos de jasmim.

publicado por portucalia às 12:35

Dezembro 29 2012

O ouro liderou o ranking de investimentos em 2012 pelo terceiro ano consecutivo. O metal teve valorização de 15,26% no período - mais que o dobro do verificado no Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), que subiu 7,4% no ano. Boa parte do desempenho do mercado de ações, no entanto, ocorreu em dezembro, quando a Bolsa paulista teve alta de 6,05%, o melhor investimento do mês.

No resto do ano, o investimento em ação sofreu fortes oscilações em razão da instabilidade do ambiente internacional. Não faltaram notícias negativas para assombrar os investidores, que amargaram prejuízos bilionários com a crise que começou na Grécia e se espalhou por quase toda a Europa. Junta-se a isso notícias sobre desaquecimento da economia chinesa que também abalaram os ânimos dos mercados, lembra o administrador de investimentos Fábio Colombo.

publicado por portucalia às 12:25

Dezembro 29 2012

O país, que já é um dos que mais controlam as actividades online, quer agora que todos os clientes de Internet estejam devidamente identificados.

A China tem uma grande actividade online, nomeadamente em fóruns de discussão e redes sociais REUTERS

A China aprovou novas regras que obrigam os clientes de serviços de acesso à Internet a identificarem-se com um nome verdadeiro e que colocam sobre os operadores responsabilidades acrescidas na identificação de conteúdo proibido.

Os novos regulamentos permitem que os cibernautas chineses continuem a usar pseudónimos para colocar conteúdos online, mas têm de se identificar com o nome verdadeiro quando estabelecem um contrato com o fornecedor de Internet.

Numa conferência de imprensa, o ministro chinês da Indústria e Tecnologias de Informação, citado pelo New York Times, explicou que quase todos os clientes de acessos fixos de Internet já estão devidamente identificados junto dos fornecedores, mas apenas 70% dos clientes de serviços móveis estão registados com nomes verdadeiros.

Regras semelhantes já tinham sido postas em vigor por autoridades locais, mas os fornecedores de Internet estavam a ser lentos na adopção das medidas, com medo de perder clientes num país com um historial de controlo muito apertado da Internet e onde são conhecidos vários casos de prisão por conteúdos colocados online. As novas regras foram agora aprovadas por um comité do congresso chinês (com 145 votos a favor, cinco abstenções e um voto contra), o que coloca mais pressão sobre os fornecedores de acesso para cumprirem as disposições, escreve aquele jornal.

Apesar das restrições, a China tem uma grande actividade online, nomeadamente em fóruns de discussão e redes sociais como o Weibo, uma espécie de Twitter local, que contava em meados deste ano com cerca de 370 milhões de utilizadores. 

A Sina Corp, dona do Weibo e uma das maiores empresas de Internet do país, já tinha avisado eeste ano que a obrigatoriedade de identificação dos utilizadores levaria a uma queda do tráfego neste site, recorda a BBC.

As medidas aprovadas colocam também responsabilidades acrescidas sobre os fornecedores de acesso, que passam a ter de interromper a transmissão de informação considerada ilegal assim que é detectada e apagar conteúdos proibidos (guardando os registos) ainda antes de comunicarem o caso às autoridades.
 

publicado por portucalia às 12:20

Dezembro 29 2012

Sabado, dia 29 de Dezembro de 2012

5º Dia da Oitava do Natal


Santo do dia : S. Tomás Becket, bispo, mártir, +1170 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
Liturgia bizantina: «Simeão abençoou-os» 

1ª Carta de S. João 2,3-11.

Caríssimos: Nós sabemos que conhecemos Jesus Cristo, se guardamos os seus mandamentos. 
Quem diz: «Eu conheço-o», mas não guarda os seus mandamentos é um mentiroso e a verdade não está nele; 
ao passo que quem guarda a sua palavra, nesse é que o amor de Deus é verdadeiramente perfeito; por isto reconhecemos que estamos nele. 
Quem diz que permanece em Deus também deve caminhar como Ele caminhou. 
Caríssimos, não vos escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que já tínheis desde o princípio: este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. 
É, contudo, um mandamento novo o que vos escrevo – o que é verdade nele e em vós – pois as trevas passaram e a luz verdadeira já brilha. 
Quem diz que está na luz, mas tem ódio a seu irmão, ainda está nas trevas. 
Quem ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. 
Mas quem tem ódio ao seu irmão está nas trevas e nas trevas caminha, sem saber para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. 


Evangelho segundo S. Lucas 2,22-35.

Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor, 
conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor» 
e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas. 
Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele. 
Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. 
Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito. 


Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo: 
«Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo, 
porque meus olhos viram a Salvação 
que ofereceste a todos os povos, 
Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.» 
Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele. 
Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; 
uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.» 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Liturgia bizantina 
Hino acatista à Mãe de Deus do séc. VII, 9-16 

«Simeão abençoou-os»

Sabendo ler os sinais dos astros, os Magos reconheceram nos braços da Virgem o Criador da humanidade e adoraram o Senhor que tomou a condição de servo (Fl 2,7), oferecendo-Lhe os seus presentes e cantando em louvor da Toda Abençoada [o seguinte hino]:

Rejubila, mãe da Luz sem declínio 
Rejubila, reflexo da claridade de Deus 
Rejubila, ausência total da corrosão da mentira 
Rejubila, estandarte que nos mostra a Trindade. 


Rejubila, porque expulsaste o tirano do seu reino 
Rejubila, porque nos mostras a Cristo Senhor, Amigo dos homens (Sb 1,6) 
Rejubila, porque destronaste os ídolos pagãos 
Rejubila, porque nos libertaste das nossas obras vazias. 


Rejubila, tu que extinguiste o culto do fogo pagão 
Rejubila, tu que nos livraste do fogo das paixões 
Rejubila, tu que conduzes os crentes até Cristo, Sabedoria de Deus (1Cor 1,24) 
Rejubila, tu que alegras todas as gerações. 


Rejubila, Esposa por desposar. [...]


Quando Simeão chegou ao fim da vida, Senhor, apresentaste-Te como bebé de colo a este homem que, reconhecendo em Ti a perfeição da divindade, exclamou, cheio de admiração infinita: «Aleluia, aleluia, aleluia!» [...]


Sem deixar de ser Deus nem abandonar as prerrogativas do Alto, o Verbo que nada pode conter tomou a nossa condição humana e veio habitar connosco este mundo, baixando inteiro ao seio duma Virgem digna de todos os louvores [a quem dizemos]:

Rejubila, templo da imensidão de Deus 
Rejubila, pórtico do mistério escondido desde todos os séculos 
Rejubila, novidade inacreditável para os descrentes 
Rejubila, Boa-Nova para todos os crentes. 


Rejubila, carruagem d'Aquele que está sentado sobre os querubins (Sl 80(79),2) 
Rejubila, trono d'Aquele que está acima dos serafins (Is 6,2) 
Rejubila, ponto de união de todos os contrários  
Rejubila, fusão da virgindade e da maternidade. 


Rejubila, propiciadora do perdão dos pecados 
Rejubila, restauradora do Paraíso 
Rejubila, chave do Reino de Cristo e porta do Céu 
Rejubila, esperança dos bens eternos. 


Rejubila, Esposa por desposar. [...]


Todos os anjos do céu ficaram abismados com a Tua Encarnação, Senhor, Tu, a Quem os homens nunca dantes haviam visto, e que assim Te mostraste a nós, mortais, e entre nós permaneceste (Jo 1,14.18). A Ti aclama toda a terra: «Aleluia, aleluia, aleluia!»

publicado por portucalia às 12:13

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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