PORTUCÁLIA

Novembro 12 2012

Lembro-me de um filme alemão interessante, que assisti na adolescência, chamado Mefisto, cujo protagonista foi o ator Klaus Maria Brandauer. É a história de um ator de teatro que adere alegremente ao regime nazista, em troca de favores e da delação de seus amigos. Ou melhor, “vende” sua alma a Hitler. Um aspecto curioso desta história é que, ao contrário do que se imagina, os atores, aparentemente, desejosos da liberdade, por vezes, adoram sucumbir à tirania. Contanto que seus egos sejam bajulados ou que tenham suas peças de teatro ou filmes financiados pelo governo, o mundo pode se tornar um verdadeiro campo de concentração. Não importa. Os artistas servem ao espetáculo da farsa totalitária.

Eles podem servir a Hitler, como serviram a Stálin e a qualquer outro déspota. Bertolt Brecht não se tornou um teatrólogo financiado pela monstruosa ditadura comunista da Alemanha Oriental? Não apoiou o Grande Terror stalinista? Chico Buarque e demais artistas nacionais não apóiam a ditadura de Fidel Castro?

publicado por portucalia às 16:05

Novembro 12 2012

Segunda-feira, dia 12 de Novembro de 2012

Segunda-feira da 32ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Josafá Kuncevicz, monge, bispo, mártir, +1623 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
Beato Charles de Foucauld : «Perdoa-lhe» 

Carta a Tito 1,1-9.

Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, em ordem à fé dos eleitos de Deus e ao conhecimento da verdade, que conduz à piedade, 
na esperança da vida eterna, prometida desde os tempos antigos pelo Deus que não mente 
e que, no devido tempo, manifestou a sua palavra, pela pregação que me foi confiada por mandato de Deus, nosso Salvador: 
a Tito, meu verdadeiro filho, pela fé comum, a graça e a paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador. 
Deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que ainda falta e para colocares presbíteros em cada cidade, de acordo com as minhas instruções. 
Cada um deles deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, com filhos crentes, e não acusados de vida leviana ou de insubordinação. 
Porque é preciso que o bispo, como administrador de Deus, seja irrepreensível, não arrogante, nem colérico, nem dado ao vinho, à violência ou ao lucro desonesto; 
mas, antes, hospitaleiro, amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, 
firmemente enraizado na doutrina da palavra digna de fé, de modo que seja capaz de exortar com sãos ensinamentos e de refutar os contraditores. 


Evangelho segundo S. Lucas 17,1-6.

Naquele tempo, disse Jesus aos deus discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os causa! 
Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem ao mar, do que escandalizar um só destes pequeninos. 
Tende cuidado convosco! Se o teu irmão te ofender, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. 
Se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: 'Arrependo-me', perdoa-lhe.» 
Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé.» 
O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: 'Arranca-te daí e planta-te no mar', e ela havia de obedecer-vos.» 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara 
Carta de 15/07/1916 

«Perdoa-lhe»

O amor não consiste em sentirmos que amamos, mas em querermos amar. Quando queremos amar, amamos; quando queremos amar acima de tudo, amamos acima de tudo. Se acontecer sucumbirmos a uma tentação, é porque o amor é demasiado fraco, não é porque ele não exista. É preciso chorar, como São Pedro, arrependermo-nos como São Pedro [...] mas, também como ele, dizer três vezes: «Amo-Vos, amo-Vos, amo-Vos, Vós sabeis que, apesar das minhas fragilidades e pecados, eu Vos amo» (Jo 21,15ss).


Quanto ao amor que Jesus tem por nós, Ele provou-o à abundância para que nele acreditemos sem o sentirmos. Sentir que O amamos e que Ele nos ama seria o céu; mas o céu, salvo em raros momentos e excepções, não é aqui em baixo.


Lembremos sempre uns aos outros esta história dupla: a das graças que Deus nos deu pessoalmente desde o nascimento e a das nossas infidelidades ; e aí acharemos [...] motivos infinitos para nos perdermos, com ilimitada confiança, no Seu amor. Ele ama-nos porque é bom, não porque somos bons; não amam as mães os filhos desencaminhados? E muitas razões havemos de encontrar para nos enterrarmos na humildade e na falta de confiança em nós próprios. Procuremos resgatar um pouco os nossos pecados pelo amor ao próximo, pelo bem feito ao próximo. A caridade para com o próximo, os esforços para fazer bem aos outros  são um excelente remédio a opor às tentações: é passar da simples defesa ao contra-ataque.



publicado por portucalia às 15:12

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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