PORTUCÁLIA

Junho 25 2012

 

Por Rogerio Neiva  •  26 abr 2011  •  AprendizagemComo se Preparar  •  62 Comentários
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Muitas estratégias terapêuticas são baseadas na compreensão dos fenômenos psicologicamente vivenciados, tendo na tomada de consciência um caminho importante para a neutralização das situações emocionalmente fortes que se busca combater. Napsicologia do comportamento adota-se a lógica da identificação do estímulo positivo ou negativo (S+/-), bem como da reação (R+/-) conseqüente, principalmente para tentar promover a desconstrução da negatividade de estímulos negativos (S-), causadores de reações negativas (R-). A psicanálise, também valorizando a tomada de consciência e compreensão da realidade, atribui um papel muito importante à compreensão das informações inconscientes.

Na aprendizagem, principalmente voltada à preparação para concursos públicos e exames, a compreensão e a tomada de consciência do processo de apropriação intelectual do conhecimento estudado não é menos importante. E esta lógica vale inclusive para atacar a falta de concentração nos estudos.

Assim, diante de situações de dificuldades de concentração, o primeiro passo consiste em entender e não ignorar o que ocorre quando somos atingidos por uma “rajada”, “ataque” ou “onda” de desconcentração ao longo de um turno de estudos, ou mesmo quando isto nos impede de começar a estudar. Ou seja, me refiro às situações nas quais temos uma enorme dificuldade para nos concentrar, tendo aquela desconfortável situação de que ficamos empacados e não avançamos. Você costuma passar por isto?

Diante deste cenário, duas atitudes são fundamentais: (1) entender a dinâmica do processo em andamento, isto é, o que está acontecendo; (2) entender os fatores ou causas determinantes para a situação em andamento.

Quanto à dinâmica do processo, se estamos tendo dificuldades para nos concentrar nos  estudos, é porque há um estímulo que está tendo mais relevância do que aquele que gostaríamos que tivesse, sendo que o estímulo preferido corresponde à informação ou objeto de conhecimento a ser estudado. Daí é importante entender que a concentração consiste numa função cognitiva primária, que corresponde a uma lógica de seletividade de estímulos.

Portanto, concentrar-se significa valorizar alguns estímulos em detrimento de outros. Se quero me concentrar nos estudos, preciso desconsiderar todos os outros estímulos ambientais, tidos por exógenos, como sons e características do local onde estamos, e não ambientais, considerados endógenos, estes envolvendo fatos e lembranças que podem vir à nossa mente naquele momento de estudos.

Se não nos concentramos é porque algo “rouba” a nossa atenção, algo este que não é aquele estímulo que gostaríamos que prendesse a nossa atenção. Este é o processo em andamento, acerca do qual precisamos tomar consciência e compreender.

Superada a compreensão da dinâmica do processo, é preciso entender o que o determina. Ou seja, se estamos passando por uma situação de dificuldade de concentração, o que está por trás disto? Temos duas possibilidades, as quais podem estar ocorrendo de forma concomitante ou não: (1) o “estímulo-ladão”, que está tomando a nossa atenção, tem relevância significativa, maior do que o estímulo principal-preferencial que pretendemos valorizar, correspondente ao conhecimento a ser estudado; (2) mesmo que o “estímulo-ladão” não tenha tanta relevância, não estamos atribuindo a relevância devida ao estímulo-principal-preferencial, ante a nossa falta de interesse.

Costumo dizer que para um fanático por seu time de futebol, numa final de campeonato na qual o time está em campo, sendo a partida o estímulo principal, jamais ocorrerá a segunda hipótese mencionada. Digo isto para provar que o interesse é determinante a atribuição de relevância ao estímulo.

Mas muito bem, agora você já sabe o que acontece quando está tentando estudar e não consegue se concentrar. Porém, esta tomada de consciência, por si só, resolve o problema, nos fazendo ficar concentrados? Obviamente que não! Até porque o diagnóstico não se confunde com o prognóstico. Então daí você pode se perguntar: mas o que fazer? Afinal, qual é o prognóstico?

Seguramente, tendo a devida compreensão, você já pode encontrar estratégias que lhe ajude. Inclusive se tiver alguma sugestão deixe em forma de comentário no final do texto. Masvou pontuar algumas iniciativas que podem ajudar, identificadas a partir da minha vivencia empírica nos estudos, principalmente como candidato a concursos público, bem como por meio da pesquisa psicopedagógica-cognitiva:

1 – no caso da falta de interesse no estímulo principal, ou seja, na matéria a ser estudada, tente identificar o que há de útil neste conhecimento. Seguramente, existe alguma utilidade que vai além do edital. Pense no que pode ganhar ao saber daquela informação. Ainda neste sentido, procure trabalhar o prazer em aprender (clique aqui para ver o texto Preparação para Concursos e o Prazer em Aprender);

2 – seja minimamente flexível! Isto é, se está muito difícil se concentrar naquela matéria a ser estudada por determinada fonte, passe para outra matéria ou fonte, faça alguns exercícios, faça um resumo, esquema ou mapa mental da matéria estudada anteriormente, ou seja, faça uma revisão do que já estudou, inclusive enquanto estratégia para retomar o ritmo;

3 – compreenda de forma fragmentada o que irá estudar, do tipo “agora minha meta é estudar e entender este parágrafo”, ou “esta página, este item, este capítulo, este tema…”.Encare um, para depois passar ao outroAvance por partes, esqueça o todo e estude  o que tiver que estudar de forma fragmentada. E não deixe de ler o texto a Fragmentação do Plano de Estudos (clique aqui para ler o texto Repercussões Emocionais da Fragmentação do Plano de Estudos);

4 – tenha força de vontade! Esta colocação pode parecer autoajuda enlatada e superficial para concursos, mas a questão é como fazer para ter força de vontade? Neste sentido, é preciso que entenda que você conta com estruturas bio-cognitivas capazes de selecionar estímulos de forma voluntária, ou seja, estou dizendo para acreditar que é capaz não por uma questão de fé, mas pelo fato de que, neuro-bio-fisiologicamente, você tem um equipamento cognitivo que lhe permite isto. Repito: você tem um cérebro e estruturas cognitivas que lhe permite selecionar e descartar estímulos relevantes. Você pode! Isto é uma afirmação racional e científica! Portanto, lute! Lute com o que você tem! Lembre-se que na partida da final do campeonato, na qual seu time está jogando, você consegue selecionar o estímulo principal. Portanto, também pode fazer isto ao estudar!

5 – trabalhe com a respiração; pare por alguns minutos, não mais do que 5, feche os olhos e respire de forma profunda e pausada, da maneira mais profunda e pausada que puder;

Além destas sugestões, compreendendo e tendo consciência do processo relacionado à falta de concentração, tente identificar outras estratégias adequadas ao seu perfil. E reitero o pedido para deixar as sugestões em forma de comentário!

Alerto ainda que, para as pessoas diagnosticadas como portadoras de TDAH ou DDA, existem outros caminhos a serem adotados, inclusive com intervenção medicamentosa. Mas é preciso buscar a atuação de profissionais autorizados, tanto para o diagnóstico, quanto para o prognóstico, intervenção e principalmente o uso da medicação. E se não tem as referidas patologias, não se iluda com o uso da ritalina (clique aqui para ler texto sobre a Ilusão da Ritalina).

Por fim, bom combate às rajadas de desconcentração e bom estudo!

publicado por portucalia às 17:35

Junho 25 2012

MENSAGEM DO EVANGELHO - Dia 25 de Junho de 2012 MENSAGEM DO EVANGELHO 25.06.2012 NÃO DEVEMOS JULGAR Evangelho (Mt 7,1-5)

 

 

: «Não julgueis, e não sereis julgados. Pois com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós. Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão». Palavra da Salvação.

 

 

REFLEXÃO Existe uma mania muito grande entre as pessoas de querer julgar uma as outras. Queremos sempre lançar mão de propostas sobre os outros sem olhar primeiro, nossas limitações e fraquezas. O cristão não deve de forma alguma fazer julgamentos. Ele é por assim dizer, proibido desta ação. O fato de lançar este propósito prejudica a boa convivência entre as pessoas, e cria um afastamento, além do mais, cada um deve ser juiz de suas próprias ações. O fato de nós julgarmos as pessoas diz respeito a sua maneira de dizer que o próximo estar certo ou estar condenado. Cabe apenas a Deus, e ao próprio Jesus Cristo fazer o julgamento devido da sorte de uma pessoa qualquer. Ninguém mais tem este direito pois poderemos correr o risco de cometer abusos e enganos que diminuem e maltratam as pessoas. Fazendo assim poderemos estar equivocados em nossas ações, e pode até fazer com que caiamos o ostracismo, e posteriormente sermos discriminados pelos outros por estas atitudes malévolas. Nós não poderemos ser rigorosos no trato com nossos irmãos, pois temos que reparar primeiro nossas atitudes para podermos corrigir os outros. Como diz o Evangelho, devemos tirar a trave do nosso olho para depois tentarmos corrigir o nosso próximo. Condenar as pessoas é um fato lamentável que esta bem presente na sociedade, ou mesmo, fazer pré-julgamentos que enodam a conduta do irmão de caminhada, criando certas barreiras intransponíveis no processo de interação. Tem gente que tem o prazer e se satisfação em condenar e falar mal das pessoas. Às vezes, é até mesmo, um vício muito grande. Diz-se assim, se aquela pessoa não tem defeito arranja um jeito de colocar e fizer o mal. Isto é muito costumeiro entre nós. Perdemos o tempo em reparar as pessoas e esquecemo-nos de nós mesmo, que temos falhas gritantes e queremos apagar nossos erros reparando os erros dos outros. A nossa atitude, de vez em quando, é de total hipocrisia pelo fato de nos preocupar muito com a vida dos outros nos esquecendo da nossa própria vida. E na verdade, se olhar bem o que somos, as nossas ações teremos que mudar muito para se chegar ao verdadeiro ideal cristão. Existe uma palavra muito usada em nosso meio, qual seja, BISBILHOTAR, a vida dos outros. Achamos com o direito, as vezes de fazer uma verdadeira investigação sobre o passado e o presente de alguém, e aí lançamos um juízo crítico que não combina com a pessoa. É aí que nós deveríamos por ordem a nossa própria casa para depois olhar a casa e o telhado do outro. Às vezes quem fala muito dos outros se esquece que o seu telhado é de vidro e qualquer pedra caída vai causar um estrago muito grande. Por isso, o critério de juízo que Deus aplica coincide com a misericórdia e sua bondade. Como Jesus mesmo nos ffal, que nós seremos julgados pelos nossos próprios atos, os impiedosos serão julgados mais severamente e os misericordiosos, Deus julgará de acordo com sua misericórdia. Assim, aprendamos a lição hoje deste Evangelho, refrear um pouco a nossa língua, falando menos mal das pessoas. Contemos até dez para podermos falar de alguém. Faça este exercício de espiritualidade para que sua vida se transforme mais, e poderemos viver uma vida melho.

 

VERSOS DE HOJE – SÓ DEUS PODE JULGAR Assim também falou Jesus Que vocês não devem julgar Pois vocês serão julgados Também não devem condenar E não serão condenados Serão todos perdoados Se aprenderem a perdoar Pois com a mesma medida Que usarem para medir Outros usarão com vocês Do jeito que há de convir Dêem, e será dado também. Boa parte se dará bem Medida, calcada vai vir E contou esta parábola Pode um cego guiar outro cego? Vão cair num só buraco Um derrubando o outro Ninguém é mais que o mestre Discípulo é tal o mestre Ninguém é mais que o outro Não olhe o cisco do olho O que está no teu irmão Mas olha a trave do teu Olhando com atenção Não repare o defeito Nem tal pouco o mal feito Para não tirar a razão PENSAMENTO DO DIA “A consciência política de um povo deve-se as atitudes de administradores que vivem da corrupção no passado e no presente” Pe. Tula SANTO DO DIA São Guilherme de Vercelli Guilherme nasceu em Vercelli, no ano de 1085, de uma rica família da nobreza francesa. Aos quinze anos, já vestia o hábito de monge e era um fervoroso peregrino. Percorreu toda a Europa visitando os santuários mais famosos e sagrados, pretendendo tornar-se um simples monge peregrino na Terra Santa. Foi dissuadido ao visitar, na Itália, João de Matera, hoje santo, que lhe disse, profeticamente, que Deus não desejava apenas isso dele. Contribuiu também, para sua desistência, o fato de ter sido assaltado por ladrões de estrada, que lhe aplicaram uma violenta surra. O incidente acabou levando-o a procurar a solidão na região próxima de Avellino, na montanha de Montevergine. Era uma terra habitada apenas por animais selvagens, onde, segundo a tradição, um lobo teria matado o burro que lhe servia de transporte. Guilherme, então, teria domesticado toda a matilha, que passou a prestar-lhe todo tipo de auxílio. Vivia como eremita, dedicando-se à oração e à penitência, mas isso durou pouco tempo. Logo começou a ser procurado por outros eremitas, religiosos e fiéis. Acabou fundando, em 1128, um mosteiro masculino, o qual colocou sob as regras beneditinas e dedicou a Maria, ficando conhecido como o Mosteiro de Montevergine. Dele Guilherme se tornou o abade, todavia por pouco tempo, pois transmitiu o cargo para um monge sucessor e continuou peregrinando. Entretanto tal procedimento se tornou a rotina de sua vida monástica. Guilherme acabou fundando um outro mosteiro beneditino, dedicado a Maria, em Monte Cognato. Mais uma vez se encontrou na posição de abade e novamente transmitiu o posto ao monge que elegeu para ser seu sucessor. Desejando imensamente a solidão, foi para a planície de Goleto, não muito distante dali, onde, por um ano inteiro, viveu dentro do buraco de uma árvore gigantesca. E eis que tornou a ser descoberto e mais outra comunidade se formou ao seu redor. Dessa vez teve de fundar um mosteiro "duplo", ou seja, masculino e feminino. Contudo criou duas unidades distintas, cada uma com sua sede e igreja própria. E foi assim que muitíssimos mosteiros nasceram em Irpínia e em Puglia, como revelou a sua biografia datada do século XII. Desse modo, ele, que desejava apenas ser um monge peregrino na Terra Santa, fundou a Congregação Beneditina de Montevergine, que floresceu por muitos séculos. Somente em 1879 ela se fundiu à Congregação de Montecassino. Guilherme morreu no dia 25 de junho de 1142, no mosteiro de Goleto. Teve os restos mortais transferidos, em 1807, para o santuário do Mosteiro de Maria de Montevergine, o primeiro que ele fundara, hoje um dos mais belos santuários marianos existentes. Em 1942, o papa Pio XII canonizou-o e declarou são Guilherme de Vercelli Padroeiro principal da Irpínia.

publicado por portucalia às 17:15

Junho 25 2012

Depois de passar 16 anos sem dirigir um filme a cantora Barbra Streissade volta ao cinema na direção de um filme que promete ser uma grande história de amor.

publicado por portucalia às 01:50

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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