PORTUCÁLIA

Maio 29 2012

Com cerca de 500 mil presos, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo e um sistema prisional superlotado. O deficit de vagas (quase 200 mil) é um dos principais focos das críticas da ONU sobre desrespeito a direitos humanos no país.

Ao ser submetido na semana passada pela Revisão Periódica Universal --instrumento de fiscalização do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU--, o Brasil recebeu como recomendação "melhorar as condições das prisões e enfrentar o problema da superlotação".
Segundo a organização não-governamental Centro Internacional para Estudos Prisionais (ICPS, na sigla em inglês), o Brasil só fica atrás em número de presos para os Estados Unidos (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).
De acordo com os dados mais recentes do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), de 2010, o Brasil tem um número de presos 66% superior à sua capacidade de abrigá-los (deficit de 198 mil).
"Pela lei brasileira, cada preso tem que ter no mínimo seis metros quadrados de espaço (na unidade prisional). Encontramos situações em que cada um tinha só 70 cm quadrados", disse o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), que foi relator da CPI do Sistema Carcerário, em 2008.

 

Comento.  A situação das prisões nese país está assim há mais de dez anos.  Os políticos não  "atualizam" o Código Penal,  não exigem dos  governos a construção de novos presídios onde o preso possa trabalhar e ganhar um salário para colocar na poupança.  Enquanto, tentando remediar  as revoltas que acontecem de vez em quando, liberam para as "visitas ´ítimas" com as mulheres e  podem sair nos  feraiados e  dias festivos.  Pobre paíse como é triste viver num país tão degradado como esse. 

publicado por portucalia às 14:12

Maio 29 2012

Terça-feira, dia 29 de Maio de 2012

Terça-feira da 8ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beato Félix de Nicósia, religioso, +1787,  S. Fernando, rei de Leão e Castela, +1252 

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São Francisco de Sales : «Receberá cem vezes mais agora» 

Evangelho segundo S. Marcos 10,28-31.


Naquele tempo, Pedro começou a dizer-lhe: «Aqui estamos nós que deixámos tudo e te seguimos.» 
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: quem deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do Evangelho, 
receberá cem vezes mais agora, no tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida eterna. 
Muitos dos que são primeiros serão últimos, e muitos dos que são últimos serão primeiros.» 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

São Francisco de Sales (1567-1622), bispo de Genebra e doutor da Igreja 
Introdução à vida devota, terceira parte, cap. 15 

«Receberá cem vezes mais agora»

As coisas que possuímos não são nossas. Deus deu-no-las para que as cultivemos e quer que as tornemos frutuosas e úteis. [...] Prescindi sempre, portanto, de uma parte dos vossos meios e dai-a aos pobres de bom coração. [...] É verdade que Deus vo-lo devolverá, não só no outro mundo, mas também já neste, porque não há coisa que mais nos faça prosperar do que a esmola; mas, enquanto esperais que Deus vo-lo torne, estareis já mais pobres daquilo que destes, e como é santo e rico o empobrecimento que advém de se ter dado esmola!

Amai os pobres e a pobreza, porque por este amor tornar-vos-eis verdadeiramente pobres, tal como está dito nas Escrituras: tornamo-nos naquilo que amamos (cf. Os 9,10). O amor torna os amantes iguais: «Quem é fraco, sem que eu o seja também?», diz São Paulo (2 Co 11,29). Poderia ter dito: «Quem é pobre, sem que eu o seja também?», porque o amor tornava-o igual a quem amava. Portanto, se amais os pobres, sereis verdadeiramente participantes da sua pobreza, e pobres como eles. Assim, se amais os pobres, ide com frequência para o meio deles: tende prazer em os receber em vossas casas e em visitá-los; conversai voluntariamente com eles, ficai felizes por eles se aproximarem de vós na igreja, na rua ou em qualquer outro local. Sede pobres de língua para com eles, falando-lhes como amigo, mas sede ricos de mãos, largamente lhes dando dos vossos bens, pois vós os tendes em muito maior abundância.


Quereis fazer mais, ainda? Tornai-vos servos dos pobres; ide servi-los [...] com as vossas próprias mãos [...] e a expensas vossas. Maior triunfo há neste serviço do que o que há na realeza.

publicado por portucalia às 13:48

Maio 29 2012

 Por que será que de uns tempos para cá as coisas não correm exatamente como Lula planeja ? Seria pelo fato dele estar , ao menos oficialmente, fora do cargo de presidente ou estará passando por um inferno zodiacal? Afinal, antes suas ordens e vontades eram obedecidas estivessem dentro , fora ou ao largo da lei...aliás, a lei se acomodava à sua vontade . Assim foi quando ele proclamou que sua decisão  sobre  manter Battisti no Brasil era soberana , muito embora este criminoso, um comprovado assassino de 4 cidadãos italianos  tenha sido condenado à prisão perpétua na Itália depois do processo haver percorrido todas as instância . Lula decidiu mantê-lo livre e  junto a nós, o STF acatou sua vontade soberana...e ponto final! 

Agora as coisas não correm tão lisas, existem tropeços com os quais Lula não contava : ele foi o maior incentivador da criação da CPI do Cachoeira pois através dela queria vingar-se do Governador Marconi Perillo que o desmentira quando alegou nada saber do mensalão. Aliás, ele pretendia, com esta CPI,  também provar que o mensalão nunca existira...e deu-se muito mal. Os fatos se desdobraram e atingiram pessoas diretamente ligadas aos governistas, como Sergio Cabral e Cavendish, a construtora Delta e  o PAC de Dilma,e imagina-se que vem mais coisa por aí. Além disso, como se a desgraça de não conseguir fazer decolar a candidatura de Haddad  em São Paulo fosse pouca, ainda vem a reportagem da revista Veja escancarar o fato de que Lula tentou praticar obstrução  da justiça quando usou de seu peso político para tentar cooptar e até chantagear o ministro do STF Gilmar Mendes. Lula nem deve achar que agiu errado, pois para ele esta é uma atitude corriqueira, mas o caldo entornou e feio. Quem sabe um banho de sal grosso, um despacho numa encruzilhada em Brasília...
Mara Montezuma Assaf
publicado por portucalia às 00:12

Maio 28 2012

 

Série O olhar dos viajantes

Volume 1: O Brasil ao natural – Estrangeiros veem o inferno e o paraíso na exuberância das paisagens tropicais. 84 págs, R$ 13,90

Volume 2: O Brasil e sua gente – O papel das narrativas de viagem na construção da nossa imagem e identidade. 84 págs, R$ 13,90

 

Jean Marcel Carvalho França é professor do Departamento de História da Unesp e autor, entre outros livros, de Literatura e sociedade no Rio de Janeiro oitocentista (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999) e Outras visões do Rio de Janeiro colonial (José Olympio, 2000).

 

Comento :  Esta coleção parece muito bem feita pois tem  como organizados  o prof. Carvalho frança da UNESP.  É uma coleção muito oportuna e mostra como os viajantes já viam o brasileiro, fosse da raça branca ou os escravos, como um povo sem moral  e corrompido.  Como causas são apontados o clima, a misceginação do português com o índio e o negro.  

publicado por portucalia às 15:37

Maio 28 2012

Estou pessoalmente comovido e horrorizado com os trágicos acontecimentos dos últimos dias",afirmou Kofi Annan à imprensa em

"Estou pessoalmente comovido e horrorizado com os trágicos acontecimentos dos últimos dias", afirmou Kofi Annan à imprensa em Damasco, numa referência ao massacre de Hula, no centro do país, que matou 108 pessoas na sexta-feira passada e valeu ao regime de Assad uma condenação do Conselho de Segurança da ONU.

"É um ato repugnante, de graves consequências", completou Kofi Annan, que visita a Síria pela segunda vez desde que foi nomeado mediador, há três meses.

"Aqueles que são responsáveis por estes crimes brutais deverão responder por eles", disse o emnviado internacional. Annan afirmou compreender que o governo sírio tenha o desejo de comandar a própria investigação do massacre de Hula. As conclusões da investigação deverão ser divulgadas na quarta-feira.

"O enviado chegou a Damasco para reuniões com o presidente Bashar al-Assad e com autoridades", afirmou o porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi. Na agenda estão ainda reuniões com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores da ONU.

"Espero ter discussões sérias e francas com o presidente Assad e outras figuras do conflito na Síria", afirmou Kofi Annan. "O nosso objetivo é o fim do sofrimento", completou Annan, antes de destacar que o povo sírio "está a pagar um preço exorbitante no conflito".

Segundo o emissário da ONU, a "mensagem de paz" não é direcionada apenas ao governo, mas a todos os que usam uma arma. Por este motivo, Kofi Annan pediu mais uma vez a aplicação total do seu plano de paz de seis pontos. Também pediu a todas as partes envolvidas que "ajudem a criar um clima propício para estabelecer as bases de um processo político confiável".

Pelo menos 87 pessoas morreram na Síria no passado domingo, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 37 delas na cidade de Hama (centro), onde as tropas governamentais executam uma ofensiva.

Este é um dos maiores balanços de vítimas em apenas um dia desde 12 de abril, altura em que entrou em vigor as tréguas negociada por Kofi Annan.

O OSDH, com sede em Londres, informou que a cidade de Hama, um dos focos dos protestos, foi atacada com foguetes e disparos de metralhadoras. Sete menores de idade e cinco mulheres estão entre as vítimas.

A ofensiva aconteceu no momento em que o Conselho de Segurança da ONU condenava de forma unânime em Nova Iorque as autoridades sírias pelo massacre de sexta-feira contra um bairro residencial em Hula, que deixou pelo menos 108 mortos, incluindo mais de 30 crianças.

Nesta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os dois lados no conflito sírio são responsáveis pelo massacre de Hula e disse que o fim da violência é a prioridade.

O governo Chinês pediu hoje uma "investigação imediata" sobre o massacre de Hula, mas não apontou o regime de Bashar al-Assad como responsável. Pequim também defendeu a aplicação do plano de paz de seis pontos proposto pelo mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan. Já o governo do Irão também condenou o massacre de Hula, mas considerou "suspeita" a tentativa de culpar as forças do regime sírio.

Damasco, numa referência ao massacre de Hula, no centro do país, que matou 108 pessoas na sexta-feira passada e valeu ao regime de Assad uma condenação do Conselho de Segurança da ONU.

"É um ato repugnante, de graves consequências", completou Kofi Annan, que visita a Síria pela segunda vez desde que foi nomeado mediador, há três meses.

"Aqueles que são responsáveis por estes crimes brutais deverão responder por eles", disse o emnviado internacional. Annan afirmou compreender que o governo sírio tenha o desejo de comandar a própria investigação do massacre de Hula. As conclusões da investigação deverão ser divulgadas na quarta-feira.

"O enviado chegou a Damasco para reuniões com o presidente Bashar al-Assad e com autoridades", afirmou o porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi. Na agenda estão ainda reuniões com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores da ONU.

"Espero ter discussões sérias e francas com o presidente Assad e outras figuras do conflito na Síria", afirmou Kofi Annan. "O nosso objetivo é o fim do sofrimento", completou Annan, antes de destacar que o povo sírio "está a pagar um preço exorbitante no conflito".

Segundo o emissário da ONU, a "mensagem de paz" não é direcionada apenas ao governo, mas a todos os que usam uma arma. Por este motivo, Kofi Annan pediu mais uma vez a aplicação total do seu plano de paz de seis pontos. Também pediu a todas as partes envolvidas que "ajudem a criar um clima propício para estabelecer as bases de um processo político confiável".

Pelo menos 87 pessoas morreram na Síria no passado domingo, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 37 delas na cidade de Hama (centro), onde as tropas governamentais executam uma ofensiva.

Este é um dos maiores balanços de vítimas em apenas um dia desde 12 de abril, altura em que entrou em vigor as tréguas negociada por Kofi Annan.

O OSDH, com sede em Londres, informou que a cidade de Hama, um dos focos dos protestos, foi atacada com foguetes e disparos de metralhadoras. Sete menores de idade e cinco mulheres estão entre as vítimas.

A ofensiva aconteceu no momento em que o Conselho de Segurança da ONU condenava de forma unânime em Nova Iorque as autoridades sírias pelo massacre de sexta-feira contra um bairro residencial em Hula, que deixou pelo menos 108 mortos, incluindo mais de 30 crianças.

Nesta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os dois lados no conflito sírio são responsáveis pelo massacre de Hula e disse que o fim da violência é a prioridade.

O governo Chinês pediu hoje uma "investigação imediata" sobre o massacre de Hula, mas não apontou o regime de Bashar al-Assad como responsável. Pequim também defendeu a aplicação do plano de paz de seis pontos proposto pelo mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan. Já o governo do Irão também condenou o massacre de Hula, mas considerou "suspeita" a tentativa de culpar as forças do regime sírio.

publicado por portucalia às 15:27

Maio 28 2012

 

 

 

 

 

 

Segunda-feira, dia 28 de Maio de 2012

Segunda-feira da 8ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Maria Ana de Paredes, virgem, +1645,  São Germano, bispo de Paris, +576 

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São João Crisóstomo : «Que devo fazer para alcançar a vida eterna?» 

Evangelho segundo S. Marcos 10,17-27.

Naquele tempo, ia Jesus pôr-se a caminho, quando um homem correu para Ele e ajoelhou-se, perguntando: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?» 
Jesus disse: «Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus. 
Sabes os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes, honra teu pai e tua mãe.» 
Ele respondeu: «Mestre, tenho cumprido tudo isso desde a minha juventude.» 
Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele e disse: «Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.» 
Mas, ao ouvir tais palavras, ficou de semblante anuviado e retirou-se pesaroso, pois tinha muitos bens. 
Olhando em volta, Jesus disse aos discípulos: «Quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que têm riquezas!» 
Os discípulos ficaram espantados com as suas palavras. Mas Jesus prosseguiu: «Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.» 
Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode, então, salvar-se?»
Fitando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus não; pois a Deus tudo é possível.» 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homília 63 sobre São Mateus; PG 58, 603ss. 

«Que devo fazer para alcançar a vida eterna?»

Não foi um ardor medíocre que o jovem revelou; estava como que apaixonado. Enquanto outros se aproximavam de Cristo para O pôr à prova ou para Lhe falar das suas doenças, das dos seus pais ou ainda de outras pessoas, ele aproxima-se de Jesus para conversar sobre a vida eterna. O terreno era rico e fértil, mas estava cheio de espinhos prontos para sufocar as sementes (Mt 13,7). Reparai como o jovem estava disposto a obedecer aos mandamentos: «Que devo fazer para alcançar a vida eterna?» [...] Nunca nenhum fariseu manifestou tais sentimentos; pelo contrário estavam furiosos por terem sido reduzidos ao silêncio. O nosso jovem, porém, partiu de olhos baixos de tristeza, sinal inegável de que não tinha vindo com más intenções. Simplesmente, era demasiado fraco; tinha o desejo da Vida, mas deteve-o uma paixão muito difícil de superar. [...] 


«'Falta-te apenas uma coisa, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois vem e segue-Me.' [...] Ao ouvir tais palavras, [...] retirou-se pesaroso». O Evangelista mostra qual é a causa desta tristeza: é que «tinha muitos bens». Os que têm pouco e os que vivem mergulhados na abundância não possuem os seus bens da mesma maneira. Nos últimos, a avareza pode ser uma paixão violenta, tirânica; qualquer nova posse acende neles uma chama mais viva, e os que são atingidos por ela ficam mais pobres do que antes. Têm mais desejos e, no entanto, sentem com mais força a sua pretensa indigência. Em todo o caso, reparai como aqui a paixão mostrou a sua força: [...] «Como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.» Cristo não condena as riquezas, mas condena aqueles que as possuem.

publicado por portucalia às 15:16

Maio 28 2012

 

Região segue sofrendo abalos após terremoto de domingo passado.
Milhares ainda estão desalojados e autoridades avaliam novos danos.

Da Reuters

4 comentários
tremor; italia; modena (Foto: G1)

Um tremor de magnitude 4 abalou o norte da Itália neste domingo (27), um dos mais fortes de uma série que atingiram a região desde que um terremoto (grau 6) há uma semana matou sete pessoas e fez milhares de desabrigados. A Autoridade de Proteção Civil disse que o mais recente tremor atingiu área perto de Modena. Ainda não há informações sobre vítimas e as autoridades está avaliando os possíveis danos.

Milhares de pessoas estão ainda alojadas em tendas e outras acomodações improvisadas uma semana depois do primeiro terremoto. Tremores menores têm atingido a região nos últimos dias, o que impede as pessoas de voltarem para as suas casas.

O terremoto do domingo passado destruiu edifícios, fábricas e igrejas e castelos históricos. O governo do premiê Mario Monti declarou estado de emergência e prometeu um socorro de 50 milhões de euros.

publicado por portucalia às 01:33

Maio 28 2012

Domingo, dia 27 de Maio de 2012

SOLENIDADE DE PENTECOSTES - Ano B


Festa da Igreja : Domingo de Pentecostes (semana I do saltério)
Santo do dia : Santo Agostinho de Cantuária, bispo, +605 

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Santo Ireneu de Lião : «Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco» 

Evangelho segundo S. João 15,26-27.16,12-15.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, e que Eu vos hei-de enviar da parte do Pai, Ele dará testemunho a meu favor. 
E vós também haveis de dar testemunho, porque estais comigo desde o princípio.» 
«Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender por agora. 
Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa. Ele não falará por si próprio, mas há-de dar-vos a conhecer quanto ouvir e anunciar-vos o que há-de vir. 
Ele há-de manifestar a minha glória, porque receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer. 
Tudo o que o Pai tem é meu; por isso é que Eu disse: 'Receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer'.» 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Santo Ireneu de Lião (c. 130-c. 208), bispo, teólogo e mártir 
Contra as heresias, livro III, 17, 2 

«Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco»

Depois de o Senhor ter dado aos Seus discípulos o poder de fazer renascer os homens para Deus (Jo 3,3 ss.), disse-lhes: «Ide, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28,19). Com efeito, Deus havia prometido pelos Profetas que nos últimos tempos derramaria o Seu Espírito sobre os Seus servos e servas, para que recebessem o dom da profecia (Jl 3,1). [...] Assim fez Nosso Senhor com a Samaritana, a quem prometeu dar «água viva» para que nunca mais tivesse sede nem se visse obrigada a tirar com esforço água do poço, mas que nela se tornasse «fonte de água que dá a vida eterna» (Jo 4,10-14). Trata-se da mesma água que o próprio Senhor recebeu de Deus e que, por seu turno, o Senhor dá a todos os que permanecerem n'Ele, ao enviar-lhes o Espírito Santo sobre a terra inteira. [...]


Gedeão havia profetizado que por sobre toda a terra se espalharia o orvalho, ou seja, o Espírito de Deus (Jz 6,39). Foi precisamente este Espírito que desceu sobre o Senhor como «Espírito de sabedoria e de enten¬dimento, espírito de conselho e de forta¬leza, espírito de ciência e de piedade, Espírito de temor de Deus» (Is 11,2) e que, por sua vez, o Senhor deu à Igreja, ao enviar do alto dos Céus o Paráclito sobre toda a terra, de onde também Satanás fora precipitado como o relâmpago, segundo a palavra do Senhor (Lc 10,18). É por isso que nos é necessário esse orvalho de Deus, para que não sejamos tornados estéreis nem consumidos pelo fogo e para que tenhamos também um Advogado onde temos um Acusador (Ap 12,10).


Com efeito, o Senhor encomendou ao Espírito Santo o cuidado da Sua criatura, daquela humanidade que caíra nas mãos dos ladrões e a quem Ele, cheio de compaixão, vendou as feridas, entregando dois denários reais (Lc 10, 30 ss.) para que nós, recebendo pelo Espírito a «efígie e a inscrição» (Lc 20,23) do Pai e do Filho, façamos frutificar esse denário que nos foi confiado e o restituamos com bons rendimentos ao Senhor (Mt 25,14 ss.)

publicado por portucalia às 01:28

Maio 26 2012

 

 

A   CARTA   PERDIDA

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Antonio Ribeiro de Almeida

                                                                                               E-MAIL :  ribercor33@hotmail.com 

                                                          

           

Finalmente, depois de uma viagem cansativa, eles chegaram a Mariana. Era a primeira vez que entravam naquela cidade histórica onde, em cada rua, existia, praticamente, uma igreja que vinha do período colonial.  Não teria tempo de visitar todas elas.  Ia na Praça das Duas Igrejas, onde,  a de São Francisco de Assis e  a de Nossa Senhora do Carmo estavam uma ao lado da outra. Vinha pagar uma promessa na do Carmo. Mostrou ao filho o marco que os portugueses haviam ali cravado como sinal do seu domínio sobre a colônia: era a esfera armilar que vinha do período de Dom Manuel I. Ele resistia ao tempo, e não se sabia, ao certo, a data em que fora instalado.  Um menino, guia de turistas, que se mostrava loquaz e falava sem parar, informou que os portugueses ali o erigiram por volta de 1784 e que D. Maria I, rainha de Portugal, desobrigou os construtores de pagamento de foro pelo terreno.  Sobre uma coluna de granito,  de mais ou menos cinco metros de altura, via-se a esfera. Os portugueses partiram e aquele obelisco ficara como testemunha muda de uma época da história do Brasil.  Curiosamente, os marianenses não o haviam destruído ou danificado como expressão de um possível sentimento de ódio contra o colonizador.

 

-        Filho, vamos entrar na Igreja do Carmo. Está na hora do seu pai pagar a promessa.

 

O filho não se interessou em saber que promessa era aquela. Ficara absorvido, contemplando a porta principal e as duas sacadas. O pai, desde a infância, fora consagrado pela sua mãe à Senhora do Carmo.  Na sua carteira, carregava há mais de 30 anos o escapulário de Nossa Senhora do Carmo.  Vendo o casamento de sua irmã naufragar, pelo alcoolismo do cunhado,  prometera à Senhora do Carmo que, se ele vencesse o vício, visitaria sua igreja em Mariana e, durante o resto da vida,  comungaria o corpo de Cristo no dia 16 de julho, dia da sua Festa. Depois que fez a promessa, no dia 16 de julho do ano seguinte, sem nenhum motivo aparente, o cunhado avisou que, daquele dia em diante, não colocaria mais  uma gota de álcool na boca. E já passara mais de um ano que não bebia, e o casamento ,que parecia fracassar, voltou aos seus melhores dias.

 

Com respeito, ele adentrou na igreja.  Era linda com seu altar muito branco e, no teto, uma pintura  representava Nossa Senhora do Carmo, com o Menino Jesus, entregando o escapulário a Simão Stock. Ajoelhou-se defronte ao altar e, no silêncio do seu coração fez uma prece de agradecimento à Senhora do Carmo.  Enquanto isto, o filho explorava cada canto da igreja, satisfazendo a curiosidade dos seus seis anos. Chamou-o  e lhe disse que já era hora de viajar para Ponte Nova.  Sua mãe e a irmã esperavam os dois ainda para o almoço. Entraram no carro e ganharam novamente a estrada .

 

Mariana  ia ficando rapidamente perdida lá em baixo, nas encostas.  Já não eram mais avistados da janela do carro os telhados centenários e as torres de suas igrejas. A paisagem  era algo irreal. Veio-lhe à memória as pinturas de Guignard (*).  Os seus balões verdes, vermelhos e amarelos a subir para um céu de profundo azul, enquanto suas igrejinhas também galgavam  os morros de uma Minas Gerais que existia apenas no coração.

 

-                  “Pai, que é aquilo ?”

 

A pergunta do filho interrompeu seu devaneio.  Eles estavam viajando juntos e sozinhos pela primeira vez.  O filho homem de quem tanto queria se orgulhar.  Era uma viagem relaxada, descansada e sem pressa.  Não ultrapassara os oitenta quilômetros.  Mas não era por medo ou prudência. Estava de bem com a vida.  Importava olhar, encher os olhos com aquelas  montanhas, absorvê-las, se possível, para dentro de si e dizer consigo mesmo que ainda era um mineiro.  Quase havia esquecido de responder ao filho, mas logo o fez :

 

- “Aquilo, meu filho, é uma capelinha abandonada.”

 

Elas existiam às dezenas na zona rural.  Num momento de exaltação da fé Católica ou para pagar uma promessa, algum fazendeiro ou sitiante as construíra.  Nas festas de Santo Antônio, São Pedro e São João estiveram certamente cheias de fiéis que comemoravam os seus santos com fogueiras, batata-doce e foguetes.  Com o passar dos anos e a morte dos festeiros, elas foram abandonadas, e, hoje, eram apenas marcos de um tempo feliz que passara. O automóvel pedia agora uma terceira após ter vencido uma subida e deslizava num trecho mais suave da estrada.  Mas ele sabia que logo surgiria uma nova subida e curvas perigosas para enfrentar e vencer. Eram assim as estradas naquela região que conhecia.  De vez em quando, o Departamento de Rodagens apresentava uma tabuleta com um aviso que chegava a ser cômico : CURVA PERIGOSA A 200 METROS.  Mas como, (pensava), todas as curvas aqui são perigosas.  Já haviam passado onze anos que ele partira com sua família para a capital.  O filho era então um recém-nascido e a filha estava com seus oito anos.  Seus pais haviam, contudo, permanecido em  Ponte Nova. Como tentara arrancar os velhos daquelas montanhas, daquela vida do interior que julgava insípida e medíocre! Uma ou duas vezes por ano ele deixava a capital e ia visitá-los no interior.  Voltava com o ar de quem fora vitorioso.  Para os padrões locais até que era assim considerado.  Mas os seus colegas de infância e do grupo escolar não o reconheciam como um vitorioso. Evitava-os e antipatizava com aqueles companheiros do passado para quem ele continuava a ser apenas o “Tininho” da Dona Marcela.  Quando alguém o chamava de “Tininho”, sentia-se novamente indefeso como a criança que fora: aquele menino de pés no chão que corria com um cavalinho de pau entre as pernas, pelos passeios e ruas de Ponte Nova, para comprar o pão da manhã, ou, à tarde para  buscar o jornal do seu pai que chegava pelo trem Expresso.  O seu mundo era então muito pequeno e só ampliado pelas notícias que chegavam de uma guerra distante.  Vagamente lembrava que havia algumas pessoas que achavam que a Alemanha iria ganhar a guerra.  Seus argumentos eram de um simplismo de estarrecer.  Qual é a melhor navalha do mundo ?  E o barbeiro respondia  “ex-cathedra” : é a Solingen. A barbearia do Totonho era o centro dessas discussões políticas e, sempre que ele escanhoava meu pai, exibia sua Solingen com todo orgulho.

 

-          “Não põe a mão aí, meu filho “, admoestou meio rispidamente ao seu filho Henrique que retirou, apressadamente, a mão do isqueiro do carro.

 

Ele gostava, desde pequenino, de apertar aquele dispositivo do painel e ouvir o click que produzia quando o isqueiro estava aceso.

 

-          “Pai, que é trânsito precário ? “

-          “É quando a estrada não está bem conservada, meu filho. Veja o que estamos encontrando: buracos, trechos sem asfalto, homens e máquinas trabalhando e os sinaleiros. Entendeu ? “

-          “Entendi, pai.

 

Mas ele completou para si : “É que estão próximas as eleições e esses safados só se lembram destas obras nestas ocasiões. “

 

-          “Pai, vamos parar ? Eu estou apertado e quero urinar

-          “Tá bem. “Respondeu o pai que também queria urinar. 

 

Parou o carro, e, com os olhos, procurou um lugar onde pudessem atender àquela necessidade.  Numa moita, viu um bom lugar à sombra e que os escondia de quem passasse pela estrada. Já eram quase onze horas e o calor era grande.  Calculou que chegariam a Ponte Nova só por volta do meio-dia.  Mas havia no carro algumas bananas que eram suficientes para enganar o estômago até a hora do almoço. Saiu do carro espreguiçando espalhafatosamente, dando um berro não costumeiro em outros locais e ocasiões.  Ali, naqueles ermos, ninguém ouviria, e, que diabos, estava de férias, inclusive dos bons modos.  Seu filho olhava para os lados e tentava descer um pequeno aterro para chegar até a moita.

 

-          “Que é isto, meu filho ? Onde cê vai ? Urina aqui mesmo.  Vamos regar a boa terra mineira.  “

 

-          “Não, pai.  Alguém pode ver a gente. “

 

Ele concordou com o filho.  Esperava, contudo, que quando ele fosse homem seria um homem sem timidez, de palavra forte na boca e que nunca levasse desaforo para casa. Desceram o aterro , mas antes ele desafiou o filho para saber quem conseguiria urinar mais longe. Logo que chegaram ao fundo do aterro, ele divisou uma folha de papel ou algo parecido.

 

-          “Ta vendo aquela folha ali ? “

-          “Tou”

 

-          “Vamos ver quem consegue atingi-la ?

 

Ele, de propósito, fez a urina cair perto dos seus pés.  O filho urinou  com força e a sua urina atingiu a folha.  Como apreciava ver aquela “vitória” do filho! Achava que com isto ele se afirmava sobre ele e sobre o mundo.  Henrique riu a valer com o que chamou a mijada despretensiosa do pai, e, alegre com a vitória, subiu correndo o aterro em direção à estrada. Enquanto isto o pai, calmamente, abotoava a braguilha e prestou atenção ao papel que estava molhado pela urina do filho.  Aproximando-se, observou que era um envelope meio sujo e que deixava entrever no seu interior uma folha de carta.  Tudo indicava que jazia ali há algum tempo.  Era um envelope aéreo, amarelecido pelo sol e muitas vezes lavado pela chuva e pelo sereno. Com alguma dificuldade pôde ler :

                                                                                                                                              “Para José Arlindo da Silva.

Rua das Graças, 1169

                        Belo Horizonte, aos cuidados de Marlene “

 

Meio curioso, pegou o envelope, e, cuidadosamente, retirou a folha de papel.  Era uma carta.  Restava só uma folha do que deveria Ter sido uma longa carta.  No alto do papel uma letra  feminina escrevera o número sete , e, do outro lado, o número oito.  Começou, com alguma dificuldade e maior curiosidade, a ler o que estava escrito :
           

“Esteja certo de que nesta carta não está tudo que  gostaria de ter conversado com você.  Mas, como sempre, as condições nunca permitiram muitas coisas. Saiba você que estou ajeitando.... (com “g” ou com “j”?  Ela não sabia ao certo, pois escrevera, primeiro, com “j” e depois riscara colocando um “g”.) ....as coisas para esta mudança com o coração partido.  De um lado, meu pai, minha mãe, minha família que eu tanto amo. Do outro, você e meus filhos que também amo demais.  Mas não sei se depois dessa que você me fez posso confiar tanto.  Estou tentando acreditar que foi mais uma falta de juízo, para não terminar com a coisa mais importante para mim e que deu sentido à minha vida, e que é a minha família. “

 

         “-Ô pai, cê não vem ?

 

Sua leitura foi interrompida pela pergunta do filho que espiava para ele lá do alto do aterro. Quase que esquecera o filho.  Por um momento teve um sobressalto, e, voltando-se para o filho avisou :

 

Espere aí.  Fique quieto que já estou indo.  Estou acabando de ler uma coisa.

 

Acertou os óculos e continuou a leitura da carta :

 

“... vou precisar de muitos argumentos para me fazer acreditar em alguma coisa. Só agora percebo o quanto meus filhos são importantes para mim.  Sou capaz de morrer, se disto depender a felicidade deles. “

 

Era uma mulher no velho estilo.  Pensou : quantas, hoje, seriam capazes deste sacrifício ?

 

O sol produzia em seu rosto quarentão algumas gotas de suor.  Uma cigarra começou a cantar bem próximo dali.  Não conseguiu, contudo, vislumbrá-la no meio do arbusto.  Era um macho, disto tinha certeza, pois só os machos cantam. “Inseto da família dos cicadídeos” veio-lhe à memória uma aula de ginásio em que aprendera isto há mais de vinte e cinco anos.  De vez em quando, estas lembranças o assaltavam nos momentos mais inesperados.  Ainda bem que ninguém ouvia suas memórias.  Um bem-te-vi acompanhou a cigarra, e, por um momento, ele mergulhou no verde da folhagem esquecido do papel que estava nas suas mãos.  Voltou os olhos para a carta e ainda leu :

 

   “...ou se esta família já não representa mais nada para você, seja sincero para que eu possa partir......esteja certo.... “

 

 

O resto estava apagado.  Como teria ido parar ali aquela carta ?

 

O filho gritou por ele do alto do aterro. Cuidadosamente, quase que com carinho, ele colocou os restos da carta debaixo de uma pedra.  Não sabia bem o porquê, mas não lhe agradava a idéia de  que aquela carta perdida ficasse rolando ao léu no fundo daquele aterro. Na mesma manhã, vivera duas experiências tão opostas. Como irmão, fora agradecer uma grande graça que recebera. O casamento de sua irmã estava salvo. O daquela mulher, cujo nome nem sabia, afundava-se nos  desvarios do marido. Sentiu por ela uma pena infinita.  Lembrou-se do que um dia lhe dissera um velho jesuíta :”Meu filho, o mundo precisa de orações. Muitas orações. Se os homens rezassem mais ao Pai misericordioso, não veríamos tantas desgraças, tantas infelicidades.”

 

Ele decidiu que iria rezar por aquela mulher da carta perdida. Mas não pediria ao Pai pelo seu casamento.  Pediria, sim, mas ã mãe de Jesus. Não fora ela que rogara ao Filho que desse àquele casal, nas bodas de Caná, o vinho que alegra os corações ? Pois bem, Ela poderia pedir de novo e quem sabe- mas ele nunca saberia- aquela mulher e aquele homem reconstruiriam seu casamento ?

 

Vagarosamente, começou a subir o barranco em direção ao filho que o esperava. Juntos estavam novamente no carro.  Vendo que não vinha nenhum veículo, ele ligou o carro e partiu. Voltando-se para o filho, avisou :

- “Chegaremos a Ponte Nova na hora do almoço.”

“ -É bom, pai. Porque estou morto de fome.”

 

 

*) Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), pintor brasileiro, que se formou nas academias de Florença e Munique.  Em 1944 mudou-se para Minas Gerais, a convite do então prefeito Juscelino Kubstchek, formando uma Escola de Pintura no Parque Municipal. Seus quadros ficaram famosos com as pinturas das cidades históricas onde predomina  um realismo fantástico.

 

publicado por portucalia às 21:03

Maio 26 2012

Uma das flautas encontradas é feita de marfim de mamute.Uma das flautas encontradas é feita de marfim de mamute.Imagem: BBC

As flautas, feitas de ossos de pássaro e marfim de mamutes, foram descobertas numa gruta do sudoeste da Alemanha, Geissenkloesterle, por uma equipa de investigadores. A informação foi publicada no Jornal da Evolução Humana. Recorrendo ao método de datação através de carbono, a equipa descobriu que os instrumentos foram utilizados há cerca de 42, 43 mil anos atrás.

Os arqueólogos acreditam que os objetos podem ter sido usados para momentos recreativos ou em rituais religiosos. A música parece ter desempenhado um papel preponderante na manutenção das redes de contacto entre os homens na altura, o que pode ter mesmo ajudado a espécie humana a expandir o seu território.

Os investigadores acreditam mesmo que a música pode ter sido um de muitos fatores que contribuíram para a afirmação da superioridade sobre os neandertais, que se extinguiram há mais de 30 mil anos do continente europeu.

A gruta, em Swabian Jura, "é uma das muitas grutas da região onde têm sido encontradosimportantes exemplos de ornamentos pessoais, arte figurativa, imagética mítica e instrumentos musicais", referiu Nick Conard, arqueólogo e líder da investigação, à BBC.

As pesquisas sugerem, ao mesmo tempo, que o Homem Moderno entrou pela região do Danúbio Superior pouco antes do início de uma era glaciar, que se instalou há cerca de 40 mil anos atrás. Anteriormente, pensava-se que a região só teria sido povoada pela primeira vez pelo Homem Moderno após esta época de frio. Os cientistas tentam agora saber como se comportavam os homens que habitavam a região durante a era glaciar.

O recorde do instrumento musical mais antigo do mundo até agora encontrado era detido pela mesma equipa da Universidade de Tuebingen (Alemanha) em 2009, que anunciou hoje a descoberta.

"Estes resultados são consistentes com a hipótese que formulamos há alguns anos de que o rio Danúbio era um corredor-chave para o movimento de seres humanos e inovações tecnológicas para a Europa central há 40, 45 mil anos atrás", rematou Conard.

 

publicado por portucalia às 20:33

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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