Estou pessoalmente comovido e horrorizado com os trágicos acontecimentos dos últimos dias",afirmou Kofi Annan à imprensa em
"Estou pessoalmente comovido e horrorizado com os trágicos acontecimentos dos últimos dias", afirmou Kofi Annan à imprensa em Damasco, numa referência ao massacre de Hula, no centro do país, que matou 108 pessoas na sexta-feira passada e valeu ao regime de Assad uma condenação do Conselho de Segurança da ONU.
"É um ato repugnante, de graves consequências", completou Kofi Annan, que visita a Síria pela segunda vez desde que foi nomeado mediador, há três meses.
"Aqueles que são responsáveis por estes crimes brutais deverão responder por eles", disse o emnviado internacional. Annan afirmou compreender que o governo sírio tenha o desejo de comandar a própria investigação do massacre de Hula. As conclusões da investigação deverão ser divulgadas na quarta-feira.
"O enviado chegou a Damasco para reuniões com o presidente Bashar al-Assad e com autoridades", afirmou o porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi. Na agenda estão ainda reuniões com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores da ONU.
"Espero ter discussões sérias e francas com o presidente Assad e outras figuras do conflito na Síria", afirmou Kofi Annan. "O nosso objetivo é o fim do sofrimento", completou Annan, antes de destacar que o povo sírio "está a pagar um preço exorbitante no conflito".
Segundo o emissário da ONU, a "mensagem de paz" não é direcionada apenas ao governo, mas a todos os que usam uma arma. Por este motivo, Kofi Annan pediu mais uma vez a aplicação total do seu plano de paz de seis pontos. Também pediu a todas as partes envolvidas que "ajudem a criar um clima propício para estabelecer as bases de um processo político confiável".
Pelo menos 87 pessoas morreram na Síria no passado domingo, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 37 delas na cidade de Hama (centro), onde as tropas governamentais executam uma ofensiva.
Este é um dos maiores balanços de vítimas em apenas um dia desde 12 de abril, altura em que entrou em vigor as tréguas negociada por Kofi Annan.
O OSDH, com sede em Londres, informou que a cidade de Hama, um dos focos dos protestos, foi atacada com foguetes e disparos de metralhadoras. Sete menores de idade e cinco mulheres estão entre as vítimas.
A ofensiva aconteceu no momento em que o Conselho de Segurança da ONU condenava de forma unânime em Nova Iorque as autoridades sírias pelo massacre de sexta-feira contra um bairro residencial em Hula, que deixou pelo menos 108 mortos, incluindo mais de 30 crianças.
Nesta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os dois lados no conflito sírio são responsáveis pelo massacre de Hula e disse que o fim da violência é a prioridade.
O governo Chinês pediu hoje uma "investigação imediata" sobre o massacre de Hula, mas não apontou o regime de Bashar al-Assad como responsável. Pequim também defendeu a aplicação do plano de paz de seis pontos proposto pelo mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan. Já o governo do Irão também condenou o massacre de Hula, mas considerou "suspeita" a tentativa de culpar as forças do regime sírio.
Damasco, numa referência ao massacre de Hula, no centro do país, que matou 108 pessoas na sexta-feira passada e valeu ao regime de Assad uma condenação do Conselho de Segurança da ONU.
"É um ato repugnante, de graves consequências", completou Kofi Annan, que visita a Síria pela segunda vez desde que foi nomeado mediador, há três meses.
"Aqueles que são responsáveis por estes crimes brutais deverão responder por eles", disse o emnviado internacional. Annan afirmou compreender que o governo sírio tenha o desejo de comandar a própria investigação do massacre de Hula. As conclusões da investigação deverão ser divulgadas na quarta-feira.
"O enviado chegou a Damasco para reuniões com o presidente Bashar al-Assad e com autoridades", afirmou o porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi. Na agenda estão ainda reuniões com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores da ONU.
"Espero ter discussões sérias e francas com o presidente Assad e outras figuras do conflito na Síria", afirmou Kofi Annan. "O nosso objetivo é o fim do sofrimento", completou Annan, antes de destacar que o povo sírio "está a pagar um preço exorbitante no conflito".
Segundo o emissário da ONU, a "mensagem de paz" não é direcionada apenas ao governo, mas a todos os que usam uma arma. Por este motivo, Kofi Annan pediu mais uma vez a aplicação total do seu plano de paz de seis pontos. Também pediu a todas as partes envolvidas que "ajudem a criar um clima propício para estabelecer as bases de um processo político confiável".
Pelo menos 87 pessoas morreram na Síria no passado domingo, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 37 delas na cidade de Hama (centro), onde as tropas governamentais executam uma ofensiva.
Este é um dos maiores balanços de vítimas em apenas um dia desde 12 de abril, altura em que entrou em vigor as tréguas negociada por Kofi Annan.
O OSDH, com sede em Londres, informou que a cidade de Hama, um dos focos dos protestos, foi atacada com foguetes e disparos de metralhadoras. Sete menores de idade e cinco mulheres estão entre as vítimas.
A ofensiva aconteceu no momento em que o Conselho de Segurança da ONU condenava de forma unânime em Nova Iorque as autoridades sírias pelo massacre de sexta-feira contra um bairro residencial em Hula, que deixou pelo menos 108 mortos, incluindo mais de 30 crianças.
Nesta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os dois lados no conflito sírio são responsáveis pelo massacre de Hula e disse que o fim da violência é a prioridade.
O governo Chinês pediu hoje uma "investigação imediata" sobre o massacre de Hula, mas não apontou o regime de Bashar al-Assad como responsável. Pequim também defendeu a aplicação do plano de paz de seis pontos proposto pelo mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan. Já o governo do Irão também condenou o massacre de Hula, mas considerou "suspeita" a tentativa de culpar as forças do regime sírio.