Dalton Trevisan foi distinguido com o Prémio Camões, no valor de cem mil euros, anunciou hoje em Lisboa o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.
A atribuição do Prémio ao autor de "O Vampiro de Curitiba" foi feita por unanimidade.
Escolher Trevisan foi uma “opção radical pela literatura enquanto arte” disseram os representantes do Prémio Camões, acrescentando que Trevisan se distingue “pela sua dedicação ao fazer literário”.
O júri destaca a obra sem concessões à vida social do escritor, que se distinguiu, em particular, na arte do conto.
"Vozes do Retrato - Quinze Histórias de Mentiras e Verdades" (1998), "O Maníaco do Olho Verde" (2008), "Violetas e Pavões" (2009), "Desgracida" (2010) e "O Anão e a Ninfeta" (2011) são algumas das suas últimas obras.
"Cemitério de Elefantes" foi uma das primeiras obras do escritor editadas em Portugal, pela Relógio d'Água, na década de 1980.
O Prémio Camões foi instituído em 1988 pelos Governos de Portugal e do Brasil e, segundo o texto do protocolo constituinte, consagra anualmente “um autor de língua portuguesa que, pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”.
O júri desta 24.ª edição do Prémio é formado por Alcir Pécora, da Universidade de Campinas, no Brasil, Rosa Martelo, da Faculdade de Letras do Porto, Abel Barros Baptista, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa, a poetisa angolana Ana Paula Tavares, o escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, e o crítico, ensaísta e escritor brasileiro Silviano Santiago.
Ana Paula Tavares e Rosa Martelo fizeram também parte do júri do ano passado que distinguiu o poeta Manuel António Pina, o décimo português que recebeu o galardão.
O escritor Miguel Torga foi o primeiro galardoado, em 1989. Desde então foram já distinguidas 23 personalidades e apenas uma, o escritor angolano José Luandino Vieira, recusou o Prémio, em 2006. O escritor de 71 anos evocou "razões pessoais, íntimas" para justificar a recusa.
Da lista de premiados constam ainda o poeta moçambicano José Craveirinha distinguido em 1993, o escritor angolano Pepetela, em 1997, e o cabo-verdiano Arménio Vieira, em 2009.
O júri reúne e anuncia o distinguido, intercaladamente, em Portugal e no Brasil. Era esperada a entrega do Prémio a um autor brasileiro, ou a um autor de um país africano de língua portuguesa, depois de o poeta português Manuel António Pina ter sido distinguido em 2011.
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