PORTUCÁLIA

Abril 01 2012

 

 

 

 

 

 

 

A revista 'VEJA'  desta semana, número 14, traz uma  reportagem de Adriana Dias Lopes  muito bem documentada e amplamente histórica sobre o "Santo Sudário " que tem sido objeto de muitos estudos e discussões  entre teólogos, cientistas e crentes e ateus  se o sudário que se encontra em Turim, na Catedral,  cobriu ou não o corpo de Jesus Cristo.  A reportagem mostra que o manto  tem uma longa história que vai do ano 33 até 2010.  Em 1898 o fotógrafo italiano Secondo Pia fez a primeira foto do manto e revelou  que  ele mostrava o corpo de um homem que havia sofrido todos os açoites que Jesus  sofreu como ainda tivera os seus braços e as pernas perfurados como relatam os evangelistas.  Em 1988 a pedido do Papa João Paulo II cientistas britânicos  realizaram testes de carbono 14 e concluíram erradamente  que o manto fora  feito entre 1360 e 1390.  Acontece que eles estavam examinando uma "emenda" que havia sido feito no manto após um incêndio  que acontecera em 1534 na capela de Chambéry onde o mesmo estava.  Agora o historiador inglês, agnóstico, Thomas de Weeelow publicou um livro, que deve estar nas boas livrarias nesta semana, que faz uma  minuciosa análise e coloca as coisas nos seus devidos  lugares.  O livro é uma obra histórica como a reportagem da jornalista Adriana Dias Lopes é completa e para se guardar.  Por isto recomendo, compre a VEJA  desta semana para que fique completamente informado sobre o Santo Sudário. 

 

Antonio Ribeiro de Almeida 

publicado por portucalia às 18:08

Abril 01 2012

 

 

 

 

 

 

Domingo, dia 01 de Abril de 2012

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR - Ano B


Festa da Igreja : Domingo de Ramos na Paixão do Senhor (semana II do saltério)
Calendário da Igreja disponível este dia 
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
Homilia atribuída a Santo Epifânio de Salamina : «Aí vem o noivo, ide ao seu encontro» (Mt 25,6) 

Evangelho segundo S. Marcos 14,1-72.15,1-47.

Faltavam só dois dias para a Páscoa e os Ázimos; os sumos sacerdotes e os doutores da Lei procuravam maneira de capturar Jesus à traição e de o matar. 
É que diziam: «Durante a festa não, para que o povo não se revolte.» 
Jesus encontrava-se em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Estando à mesa, chegou uma certa mulher que trazia um frasco de alabastro, com perfume de nardo puro de alto preço; partindo o frasco, derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus. 
Alguns, indignados, disseram entre si: «Para quê este desperdício de perfume? 
Podia vender-se por mais de trezentos denários e dar-se o dinheiro aos pobres.» E censuravam-na. 
Mas Jesus disse: «Deixai-a. Porque estais a atormentá-la? Praticou em mim uma boa acção! 
Sempre tereis pobres entre vós e podereis fazer-lhes bem quando quiserdes; mas a mim, nem sempre me tereis. 
Ela fez o que estava ao seu alcance: ungiu antecipadamente o meu corpo para a sepultura. 
Em verdade vos digo: em qualquer parte do mundo onde for proclamado o Evangelho, há-de contar-se também, em sua memória, o que ela fez.» 
Então, Judas Iscariotes, um dos Doze, foi ter com os sumos sacerdotes para lhes entregar Jesus. 
Eles ouviram-no com satisfação e prometeram dar-lhe dinheiro. E Judas espreitava ocasião favorável para o entregar. 
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?» 
Jesus enviou, então, dois dos seus discípulos e disse: «Ide à cidade e virá ao vosso encontro um homem trazendo um cântaro de água. Segui-o 
e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda dizer: 'Onde está a sala em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?’ 
Há-de mostrar-vos uma grande sala no andar de cima, mobilada e toda pronta. Fazei aí os preparativos.» 
Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes dissera e prepararam a Páscoa. 
Chegada a tarde, Jesus foi com os Doze. 
Estavam à mesa a comer, quando disse: «Em verdade vos digo: um de vós há-de entregar-me, um que come comigo.» 
Começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: «Porventura sou eu?» 
Jesus respondeu-lhes: «É um dos Doze, aquele que mete comigo a mão no prato. 
Na verdade, o Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue! Melhor fora a esse homem não ter nascido!» 
Enquanto comiam, tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e entregou-o aos discípulos dizendo: «Tomai: isto é o meu corpo.» 
Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele. 
E Ele disse-lhes: «Isto é o meu sangue da aliança, que vai ser derramado por todos. 
Em verdade vos digo: não voltarei a beber do fruto da videira até ao dia em que o beba, novo, no Reino de Deus.» 
Após o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras. 
Jesus disse-lhes: «Todos ides aban-donar-me, pois está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas hão-de dispersar-se. 
Mas, depois de Eu ressuscitar, hei-de preceder-vos a caminho da Galileia.» 
Pedro disse: «Mesmo que todos venham a abandonar-te, eu não.» 
E Jesus disse: «Em verdade te digo, que hoje, esta noite, antes de o galo cantar duas vezes, tu me terás negado três vezes.» 
Mas ele insistia com mais ardor: «Mesmo que tenha de morrer contigo, não te negarei.» E todos afirmaram o mesmo. 
Chegaram a uma propriedade chamada Getsémani, e Jesus disse aos discípulos: «Ficai aqui enquanto Eu vou orar.» 
Tomando consigo Pedro, Tiago e João, começou a sentir pavor e a angustiar-se. 
E disse-lhes: «A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai.» 
Adiantando-se um pouco, caiu por terra e orou para que, se possível, passasse dele aquela hora. 
E dizia: «Abbá, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres.» 
Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: «Simão, dormes? Nem uma hora pudeste vigiar! 
Vigiai e orai, para não cederdes à tentação; o espírito está cheio de ardor, mas a carne é débil.» 
Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras. 
E, voltando de novo, encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados; e não sabiam que responder-lhe. 
Voltou pela terceira vez e disse-lhes: «Dormi agora e descansai! Pois bem, chegou a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. 
Levantai-vos! Vamos! Eis que chega o que me vai entregar.» 
E logo, ainda Ele estava a falar, chegou Judas, um dos Doze, e, com ele, muito povo com espadas e varapaus, da parte dos sumos sacerdotes, dos doutores da Lei e dos anciãos. 
Ora, o que o ia entregar tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar é esse mesmo; prendei-o e levai-o bem guardado.» 
Mal chegou, aproximou-se de Jesus, dizendo: «Mestre!»; e beijou-o. 
Os outros deitaram-lhe as mãos e prenderam-no. 
Então, um dos que estavam presentes, puxando da espada, feriu o criado do Sumo Sacerdote e cortou-lhe uma orelha. 
E tomando a palavra, Jesus disse-lhes: «Como se eu fosse um salteador, viestes com espadas e varapaus para me prender! 
Estava todos os dias junto de vós, no templo, a ensinar, e não me prendestes; mas é para se cumprirem as Escrituras.» 
Então, os discípulos, deixando-o, fugiram todos. 
Um certo jovem, que o seguia envolto apenas num lençol, foi preso; 
mas ele, deixando o lençol, fugiu nu. 
Conduziram Jesus a casa do Sumo Sacerdote, onde se juntaram todos os sumos sacerdotes, os anciãos e os doutores da Lei. 
E Pedro tinha-o seguido de longe até dentro do palácio do Sumo Sacerdote, onde se sentou com os guardas a aquecer-se ao lume. 
Ora os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus a fim de lhe dar a morte, mas não o encontravam; 
de facto, muitos testemunharam falsamente contra Ele, mas os testemunhos não eram coincidentes. 
E alguns ergueram-se e proferiram contra Ele este falso testemunho: 
«Ouvimo-lo dizer: 'Demolirei este templo construído pela mão dos homens e, em três dias, edificarei outro que não será feito pela mão dos homens.’» 
Mas nem assim o depoimento deles concordava. 
Então, o Sumo Sacerdote ergueu-se no meio da assembleia e interrogou Jesus: «Não respondes nada ao que estes testemunham contra ti?» 
Mas Ele continuava em silêncio e nada respondia. O Sumo Sacerdote voltou a interrogá-lo: «És Tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?» 
Jesus respondeu: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e vir sobre as nuvens do céu.» 
O Sumo Sacerdote rasgou, então, as suas vestes e disse: «Que necessidade temos ainda de testemunhas? 
Ouvistes a blasfémia! Que vos parece?» E todos sentenciavam que Ele era réu de morte.
Depois, alguns começaram a cuspir-lhe, a cobrir-lhe o rosto com um véu e, batendo-lhe, a dizer: «Profetiza!» E os guardas davam-lhe bofetadas. 
Estando Pedro em baixo, no pátio, chegou uma das criadas do Sumo Sacerdote 
e, vendo Pedro a aquecer-se, fixou nele o olhar e disse-lhe: «Tu também estavas com Jesus, o Nazareno.» 
Mas ele negou, dizendo: «Não sei nem entendo o que dizes.» Depois, saiu para o átrio e um galo cantou. 
A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos que ali estavam: «Este é um deles.» 
Mas ele negou outra vez. Pouco depois, os presentes disseram de novo a Pedro: «Com certeza que és um deles, pois também és galileu.» 
Ele começou, então, a dizer imprecações e a jurar: «Não conheço esse homem de quem falais!» 
E logo cantou o galo pela segunda vez. Pedro recordou-se, então, das palavras de Jesus: «Antes de o galo cantar duas vezes, tu me terás negado três vezes.» E desatou a chorar. 
Logo de manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os doutores da Lei e todo o Sinédrio; e, tendo manietado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. 
Perguntou-lhe Pilatos: «És Tu o rei dos Judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes.» 
Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. 
Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas és acusado!» 
Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto. 
Ora, em cada festa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso que eles pedissem. 
Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos que tinham cometido um assassínio durante a revolta. 
A multidão chegou e começou a pedir-lhe o que ele costumava conceder. 
Pilatos, respondendo, disse: «Quereis que vos solte o rei dos judeus?» 
Porque sabia que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado. 
Os sumos sacerdotes, porém, instigaram a multidão a pedir que lhes soltasse, de preferência, Barrabás. 
Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: «Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei dos judeus?» 
Eles gritaram novamente: «Crucifica-o!» 
Pilatos insistiu: «Que fez Ele de mal?» Mas eles gritaram ainda mais: «Crucifica-o!» 
Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado. 
Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório, e convocaram toda a coorte. 
Revestiram-no de um manto de púrpura e puseram-lhe uma coroa de espinhos, que tinham entretecido. 
Depois, começaram a saudá-lo: «Salve! Ó rei dos judeus!» 
Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam sobre Ele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 
Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e revestiram-no das suas vestes. Levaram-no, então, para o crucificar. 
Para lhe levar a cruz, requisitaram um homem que passava por ali ao regressar dos campos, um tal Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo. 
E conduziram-no ao lugar do Gólgota, que quer dizer 'lugar do Crânio’. 
Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não quis beber. 
Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a cada um. 
Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram. 
Na inscrição com a condenação, lia-se: «O rei dos judeus.» 
Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita e o outro à sua esquerda. 
Deste modo, cumpriu-se a passagem da Escritura que diz: Foi contado entre os malfeitores. 
Os que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam: «Olha o que destrói o templo e o reconstrói em três dias! 
Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!» 
Da mesma forma, os sumos sacerdotes e os doutores da Lei troçavam dele entre si: «Salvou os outros mas não pode salvar-se a si mesmo! 
O Messias, o Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e acreditarmos!» Até os que estavam crucificados com Ele o injuriavam. 
Ao chegar o meio-dia, fez-se trevas por toda a terra, até às três da tarde. 
E às três da tarde, Jesus exclamou em alta voz: «Eloí, Eloí, lemá sabachtáni?», que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste? 
Ao ouvi-lo, alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por Elias!» 
Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e deu-lhe de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.» 
Mas Jesus, com um grito forte, expirou. 
E o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. 
O centurião que estava em frente dele, ao vê-lo expirar daquela maneira, disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!» 
Também ali estavam algumas mulheres a contemplar de longe; entre elas, Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e Salomé, 
que o seguiam e serviam quando Ele estava na Galileia; e muitas outras que tinham subido com Ele a Jerusalém. 
Ao cair da tarde, visto ser a Preparação, isto é, véspera do sábado, 
José de Arimateia, respeitável membro do Conselho que também esperava o Reino de Deus, foi corajosamente procurar Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. 
Pilatos espantou-se por Ele já estar morto e, mandando chamar o centurião, perguntou-lhe se já tinha morrido há muito. 
Informado pelo centurião, Pilatos ordenou que o corpo fosse entregue a José. 
Este, depois de comprar um lençol, desceu o corpo da cruz e envolveu-o nele. Em seguida, depositou-o num sepulcro cavado na rocha e rolou uma pedra sobre a entrada do sepulcro. 
Maria de Magdala e Maria, mãe de José, observavam onde o depositaram. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Homilia atribuída a Santo Epifânio de Salamina (? - 403), bispo 
Homilia para o Domingo de Ramos 

«Aí vem o noivo, ide ao seu encontro» (Mt 25,6)

«Exulta de alegria, filha de Sião!» (Za 9,9), alegra-te e exulta, Igreja de Deus, pois eis que o teu Rei vem a ti, eis o Esposo que chega, sentado num burro como num trono! Vamos depressa ao Seu encontro para contemplar a Sua glória. Eis a salvação do mundo: Deus avança para a cruz. Também nós, os povos, gritamos hoje com o povo: «Hossana ao Filho de David! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!» (Mt 21,9; Sl 118,26) [...]


A Igreja celebra um dia de festa à sombra de Cristo, oliveira carregada de azeitonas na casa de Deus (Sl 52,10); celebra um dia de Festa com Cristo, lírio primaveril do Paraíso em flor. Porque Cristo está no meio da Igreja como verdadeiro lírio florido, raiz de Jessé que não julga o mundo mas o serve (Is 11,1.3). Ele está no meio da Igreja, fonte eterna donde jorram, não já os rios do paraíso (cf. Gn 2,10), mas Mateus, Marcos, Lucas e João, que regam os jardins da Igreja de Cristo. Hoje, nós, que somos novos e fecundos rebentos (cf Sl 128,3), levando nas mãos os ramos da oliveira, supliquemos a misericórdia de Cristo. «Plantados na casa do Senhor», florescendo na Primavera nos «átrios do nosso Deus», celebremos um dia de festa: «que o Inverno já passou!» (Sl 92,14; Ct 2,11) [...]


Clamo com São Paulo, com voz santa e forte: «O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas» (2Co 5,17). [...] Um profeta, olhando para este rei, grita: «Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo» (Jo 1,29) [...]; e David, olhando para Cristo, saído da sua raça segundo a carne diz: «O Senhor é Deus; Ele tem-nos iluminado!» (Sl 118,27). Dia de festa admirável, pela sua novidade, surpreendente e estupenda: as crianças aclamam a Cristo como Deus e os sacerdotes maldizem-n'O, as crianças adoram-n'O e os doutores da lei desprezam-n'O e caluniam-n'O. As crianças dizem: «Hossana!» e os Seus inimigos gritam: «Crucifica-O!» Aquelas juntam-se ao redor de Cristo com palmas, estes atiram-se a Ele com espadas; aquelas cortam os ramos, estes preparam uma cruz.

publicado por portucalia às 17:25

Abril 01 2012

O presidente cubano Raúl Castro declarou feriado "com caráter excepcional" a próxima Sexta-Feira Santa, dia 6 de abril, atendendo a um pedido realizado pelo Papa Bento XVI durante sua recente visita a Cuba, informou neste sábado (31) o jornal oficial "Granma".

"O Conselho de Ministros da República de Cuba concordou ontem em encerrar as atividades de trabalho na próxima sexta-feira, 6 de abril", afirmou uma nota informativa publicada no jornal.

O pedido foi feito por Bento XVI durante sua visita ao Palácio da Revolução, no dia 27 de março.

publicado por portucalia às 00:48

Abril 01 2012
Esta é a última edição da Enciclopédia Britânica que a partir deste ano , 2012, não será mais impressa em papel.  Os 8 mil exemplares que foram editados foram totalmente vendidos e já existe uma disputa entre livreiros  pela aquisição dessa edição que é a última depois de ser editada, ano a ano, há mais de 200 anos.  Está sendo preparada a edição em DVD que será vendida  apenas em Londres e Nova York.  
publicado por portucalia às 00:35

Abril 01 2012

MEDITAÇÕES" DE MARCO AURÉLIO (fragmentos)

Na vida de um homem, o seu tempo é apenas um momento, o seu ser um
fluxo incessante, os sentidos uma vela mortiça, o corpo uma presa dos vermes,
a alma um turbilhão inquieto, o destino, negro, e a fama, duvidosa. Em resumo,
tudo o que é do corpo, é como água corrente, tudo o que é da alma, como
sonhos e vapores; a vida, uma guerra, uma curta estadia numa terra estranha; e depois da fama, o esquecimento. Onde, pois, poderá o homem encontrar o
poder de guiar e salvaguardar os seus passos? Numa e só numa coisa apenas:
a Filosofia.

Sê como o promontório contra o qual as ondas quebram e voltam a quebrar; mantém-se firme até que, por fim, as águas tumultuosas à sua volta se rendem e vão descansar. «Que infeliz sou, o que me havia de acontecer!» De modo nenhum; diz antes, «Que feliz que eu sou em não ter ficado com azedume, mas antes inabalado pelo presente e sem receio do futuro». Aquilo podia ter acontecido a qualquer pessoa, mas nem todos ficariam assim sem azedume. (...) Eis, então, uma regra a recordar no futuro, quando alguma coisa te tentar a sentires-te amargo: não «Isto é uma infelicidade», mas «Suportar isto dignamente é uma felicidade».

A arte de viver é mais como uma luta do que como uma dança, na medida em que também exige uma postura de firmeza e de alerta contra qualquer investida inesperada.

Quando os homens são desumanos, cuida de não sentires em relação a eles o mesmo que eles sentem em relação aos outros seres humanos.

Apaga as tuas noções daquilo que imaginas ser doloroso e então o teu eu fica invulnerável. «O meu eu — o que é isso?» A tua razão. «Mas eu não sou todo razão». Seja; nesse caso, pelo menos que a tua razão se abstenha de causar dor a si própria, e se outra parte de ti está com problemas, que os pensamentos sobre si própria sejam só da sua conta.
Se estás perturbado por qualquer coisa exterior, o sofrimento não se deve à coisa em si mesma mas à avaliação que fazes dela; e isto está em teu poder anular em qualquer momento.
Um homem pode estar junto de uma límpida fonte de água doce e cumulá-la de palavras injuriosas; mas ela continua a jorrar água fresca e sã; ele pode mesmo conspurcá-la com imundícies e porcarias, mas ela dissolve-as logo e lava-as rapidamente, ficando sem mácula. Como é que havemos de ser, nós próprios, senhores de uma tal fonte perene? Salvaguardando o direito de sermos senhores de nós mesmos em todas as horas do dia. 
publicado por portucalia às 00:13

Abril 01 2012

Sabado, dia 31 de Março de 2012

 

 

 

 

«Jesus devia morrer [...] não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos» Evangelho segundo S. João 11,45-56. Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que Jesus fez, creram nele. Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Os sumos sacerdotes e os fari- seus convocaram então o Conselho e diziam: «Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais miraculosos? Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.» Mas um deles, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada, nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira.» Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos. Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte. Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma região vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os discípulos. Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar. Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele virá à Festa?» Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

 

Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Prospério da Aquitânia (?-c. 460), teólogo leigo O apelo de todos os povos, 9 «Jesus devia morrer [...] não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos» São Paulo afirma: «Nestes dias que são os últimos, Deus falou-nos por Seu Filho, a quem considerou como herdeiro de todas as coisas» (He 1,2). Não quer esta frase dizer que o Pai considerou que todos os homens fazem parte da herança de Cristo? Ela é conforme à profecia de David: «Pede-Me e Eu te darei as nações por herança, e por domínio as extremidades da terra» (Sl 2,8). O próprio Senhor declara: «Uma vez elevado da terra, atrairei tudo a Mim» (Jo 12,32). Não é a conversão de todos que parece sera qui prometida? Noutra passagem, encontramos uma profecia sobre a Igreja: «Todo o vale será preenchido, toda a montanha e toda a colina serão baixadas, os lugares acidentados serão aplanados e as escarpas transformadas em grandes vales» (Is 40,4): haverá alguém que pareça aqui esquecido, que não seja aqui designado como sujeito de Cristo? E que pensar quando lemos: «Toda a carne virá prosternar-se diante da Minha face, para que Me adorem em Jerusalém, diz o Senhor» (Is 66,23)? [...] A expressão «povo de Deus» deve ser tomada em toda a sua plenitude. E, se bem que a maioria dos homens recuse ou negligencie a graça do Salvador, é o conjunto que é designado pelas palavras «eleitos» e «predestinados». [...] O Apóstolo São Paulo também diz: «Nós proclamamos a Jesus Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos, mas potência de Deus e sabedoria de Deus» (1Co 1,23-24). Cristo será «potência» e «sabedoria» de Deus para os mesmos homens para os quais é «escândalo» e «loucura»? De facto, porque alguns são salvos graças à sua fé, enquanto outros são endurecidos na impiedade, o Apóstolo juntou os fiéis e os infiéis sob o termo general de «chamados», mostrando assim que aqueles a quem chamava pagãos se tornaram estranhos ao chamamento de Deus, apesar de terem ouvido o Evangelho.

publicado por portucalia às 00:05

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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