




Autoridades de saúde chinesas fecharam temporariamente uma fábrica engarrafadora da Coca-Cola no norte do país, por ter sido encontrado um cloro em lote de bebidas. A companhia, no entanto, nega.
A denúncia foi feita anonimamente à imprensa e o Escritório Provincial de Qualidade e Supervisão Técnica de Shanxi abriu um inquérito para apurar os fatos. De acordo com o órgão, durante uma inspeção no local, análise de amostras e conversas com funcionários da empresa, foi encontrado um lote produzido em fevereiro deste ano no qual foi usada água com cloro.
Um porta-voz da Coca-Cola negou que a fábrica tenha sido fechada por esse motivo. Além disso, declarou também que os níveis de cloro estavam abaixo do padrão chinês de água purificada e dos padrões internacionais, definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para que bebidas possam ser ingeridas.
Tudo para conquistar o passageiro: as companhias apostam em parcerias, promoções e novas rotas e investem em muito mais conforto e tecnologia. A British Airways, por exemplo, resgata o glamour das viagens aéreas do passado ao relançar a sua primeira classe, com persianas eletrônicas, poltronas que viram camas e todo luxo possível, enquanto a Alitalia estreia uma econômica superior que oferece até drinque de boas-vindas e nécessaire com produtos Bulgari. Em sintonia com os tablets, a Air France e a KLM criaram versões digitais de suas revistas de bordo e a TAM tem check-in on-line para os voos rumo a Orlando, Miami e Nova York. A americana Las Vegas, aliás, agora está no menu de destinos da Copa Airlines. O céu é o limite das boas-novas na aviação. Confira!
Quarenta pessoas morreram e outras 160 foram dadas por desaparecidas depois que um ferry superlotado se partiu em dois e naufragou nesta segunda-feira em um rio do nordeste da Índia, durante uma tempestade, anunciou a polícia. "Havia cerca de 350 pessoas a bordo quando a tempestade partiu o ferry em dois. Até o momento, resgatamos 40 corpos e 150 pessoas foram resgatadas ou seguiram se salvar nadando", declarou o chefe da polícia do estado de Assam, J.N. Choudhury. A embarcação afundou no rio Brahmaputra, no estado de Assam, depois de uma violenta tempestade, indicou a polícia. A proprietária do ferry de dois andares, Doordarshan, afirmou temer que mais de 100 pessoas tenham morrido no naufrágio.
Santo do dia : S. Pio V, papa, +1572, S. José Bento Cottolengo, presbítero, fundador, +1842
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Jean Tauler : «E Ele chama as Suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes»
Evangelho segundo S. João 10,1-10.
Naquele tempo, disse Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no redil das ovelhas, mas sobe por outro lado, é um ladrão e salteador.
Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
A esse o porteiro abre-a e as ovelhas escutam a sua voz. E ele chama as suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes e fá-las sair.
Depois de tirar todas as que são suas, vai à frente delas, e as ovelhas seguem-no, porque reconhecem a sua voz.
Mas, a um estranho, jamais o seguiriam; pelo contrário, fugiriam dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos.»
Jesus propôs-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que lhes dizia.
Então, Jesus retomou a palavra: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas.
Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes prestaram atenção.
Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim estará salvo; há-de entrar e sair e achará pastagem.
O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo
Sermão 27, 3º para o Pentecostes
«Eu sou a porta das ovelhas»: Nosso Senhor afirma que é a porta do redil. O que é então este redil, este cercado de que Cristo é a porta? É o coração do Pai, no qual e do qual Cristo é verdadeiramente uma porta digna de ser amada, Ele que nos abriu o Seu coração, até então fechado para todos os homens. É neste aprisco que se encontram reunidos todos os santos. O Pastor é o Verbo eterno; a porta é a humanidade de Cristo; e as ovelhas desta casa são as almas humanas, mas também os anjos; [...] o porteiro é o Espírito Santo [...], porque toda a verdade compreendida e expressa provém d'Ele. [...]
Com que amor e com que bondade Ele nos abre a porta do coração do Pai e nos dá sem cessar acesso ao tesouro escondido, às habitações secretas e às riquezas desta casa! Ninguém pode imaginar nem compreender até que ponto Deus é acolhedor, está pronto a receber, desejoso, sedento de o fazer, e como vai à nossa frente a cada instante e a cada hora. [...] Oh meus filhos, quão surdos permanecemos a este convite amoroso [...], quantas vezes o recusamos. Quantos convites e apelos do Espírito Santo são recusados por causa das coisas deste mundo! Quantas vezes preferimos outras coisas a este local onde Deus nos quer!
Imperador Romano
26 de abril de 121 d.C., Roma (Itália)
17 de março de 180 d.C., Vindobona (atual Viena, Áustria)
![]() Marco Aurélio, o imperador filósofo, autor de Meditações |
Marco Aurélio Antonino pertenceu a uma família de aristocratas e muito jovem perdeu os pais. Adotado pelo tio Aurélio Antonino, que mais tarde se tornaria imperador, foi nomeado seu sucessor. Aos 11 anos conheceu as idéias do estoicismo e adotou hábitos de vida austera. Após estudar retórica com Fronto, decidiu abandonar esse estudo e se dedicar à filosofia.
Após os anos de sua formação passou a colaborar com o imperador, seu pai adotivo, ocupando o cargo de cônsul por três vezes. Em 161, Aurélio Antonino morre e ele torna-se imperador, junto com Lúcio Vero. Quando este morre, em 169, Marco Aurélio torna-se único imperador.
O governo de Marco Aurélio, que se estendeu por quase duas décadas (até sua morte, em campanha militar), foi marcado por guerras sangrentas e prolongadas, e por uma série de dificuldades internas. Ele foi excelente guerreiro e administrador e, ao mesmo tempo, humanizou profundamente o exercício do poder.
Quando as obrigações de governo permitiam, entregava-se à reflexão filosófica e escrevia seus pensamentos, em língua grega. Tornou-se assim o terceiro e último expoente do estoicismo romano. O conteúdo de suas "Meditações" (como ficaram conhecidos posteriormente seus pensamentos, registrados em forma de diário) é marcado pela filosofia estóica, mas um estoicismo distante das doutrinas de Zenão. As especulações físicas e lógicas cedem lugar ao caráter prático dos romanos e ao aconselhamento moral. Para os estóicos, a filosofia não representa conhecimento, mas modo de vida.
Em Marco Aurélio, a questão central da filosofia é o problema de como se deve encarar a vida para que se possa viver bem. O problema é tratado com grande dedicação por esse homem religioso e pouco interessado na investigação científica. Em seus pensamentos, são bem visíveis as tendências ecléticas. Ele retoma idéias e exemplos de sabedoria que vêm desde Epicuro.
O estoicismo de Marco Aurélio apresenta divergências em relação às origens gregas. Para compreender suas oscilações, é importante levar em conta as circunstâncias históricas em que viveu, mais que suas características psicológicas. Embora sua colaboração tenha sido importante, ele não chegou a ser um pensador original.
LIVRO 1
1. A cortesia e a serenidade, aprendi-as eu, primeiro, com o meu avô.
2. A virilidade sem alardes, aprendi-a com aquilo que ouvi dizer e recordo do
meu pai .
3. A minha mãe deu-me um exemplo de piedade e generosidade, de como
evitar a crueldade — não só nos actos, mas também em pensamento — e de
uma simplicidade de vida completamente diferente daquilo que é habitual nos
ricos.
4. Ao meu bisavô fiquei a dever o conselho de que dispensasse a educação da
escola e, em vez disso, tivesse bons mestres em casa — e de que me
capacitasse de que não se devem regatear quaisquer despesas para este fim.
5. Foi o meu tutor que me dissuadiu de apoiar o Verde ou o Azul
1
, nas corridas,
ou o Leve ou o Pesado
2
, na arena; e me incentivou a não recear o trabalho, a
ser comedido nos meus desejos, a tratar das minhas próprias necessidades, a
meter-me na minha vida, e a nunca dar ouvidos à má-língua.
6. Graças a Diogneto
3
aprendi a não me deixar absorver por actividades triviais;
a ser céptico em relação a feiticeiros e milagreiros com as suas histórias de
encantamentos, exorcismos e quejandos; a evitar as lutas de galos e outras
distracções semelhantes; a não ficar ofendido com a franqueza; a familiarizar-me
com a filosofia, começando por Bacchio e passando depois para Tandasis e
Marciano; a redigir composições, logo em pequeno; a ser entusiasta do uso do
leito de tábuas e pele, bem como de outros rigores da disciplina grega.
7. De Rústico
4
obtive a noção de que o meu carácter precisava de treino e
cuidados, e que não me devia deixar perder no entusiasmo sofista de compor
tratados especulativos, homilias edificantes, ou representações imaginárias de O
Asceta ou de O Altruísta. Também me ensinou a evitar a retórica, a poesia, e as
presunções verbais, os amaneiramentos no vestuário em casa, e outros lapsos
de gosto deste género, e a imitar o estilo epistolar simples utilizado na sua
própria carta a minha mãe, escrita em Sinuessa. Se alguém, depois de se
zangar comigo num momento de mau humor, mostrasse sinais de querer fazer
as pazes, devia mostrar-me logo disposto a ir ao encontro dos seus desejos.
Também devia ser rigoroso nas minhas leituras, não me contentando com as
meras ideias gerais do seu significado; e não me deixar convencer facilmente
por pessoas de palavra fácil. Por ele, vim também a conhecer as Dissertações
de Epicteto, das quais ele me deu uma cópia da sua biblioteca.
8. Apolónio
5
convenceu-me da necessidade de tomar decisões por mim
mesmo, em vez de depender dos acasos da sorte, e nunca, nem por um— 30 —
momento, perder de vista a razão. Também me instruiu no sentido de encarar os
espasmos de uma dor aguda, a perda de um filho e o tédio de uma doença
crónica sempre com a mesma inalterável compostura. Ele próprio era um
exemplo vivo de que nem mesmo a energia mais impetuosa é incompatível com
a capacidade de descansar. As suas exposições eram sempre um modelo de
clareza; contudo, era claramente alguém para quem a experiência prática e
aptidão para ensinar filosofia eram os talentos menos importantes. Foi ele, além
disso, que me ensinou a aceitar os pretensos favores dos amigos sem me
rebaixar ou dar a impressão de insensível indiferença.
9. As minhas dívidas para com Sexto
6
incluem a bondade, a maneira como
dirigir o pessoal da casa com autoridade paternal, o verdadeiro significado da
Vida Natural, uma dignidade natural, uma intuitiva preocupação pelos interesses
dos amigos, e uma paciência bem disposta com os amadores e os visionários. A
disponibilidade da sua delicadeza para com toda a gente emprestava à sua
convivência um encanto superior a qualquer lisonja, e, contudo, ao mesmo
tempo, impunha o completo respeito de todos os presentes. Também a maneira
como ele precisava e sistematizava as regras essenciais da vida era tão ampla
quanto metódica. Nunca mostrando sinais de zanga ou qualquer emoção, ele
era, ao mesmo tempo, imperturbável e cheio de bondosa afeição. Quando
manifestava a sua concordância, fazia-o sempre calma e abertamente, e nunca
fazia alarde do seu saber enciclopédico.
10. Foi o crítico Alexandre
7
que me pôs em guarda contra a crítica supérflua.
Não devemos corrigir bruscamente as pessoas pelos seus erros gramaticais,
provincialismos, ou má pronúncia; é melhor sugerir a expressão correcta,
apresentando-a nós próprios delicadamente, por exemplo, numa nossa resposta
a uma pergunta, ou na concordância com as suas opiniões, ou numa conversa
amigável sobre o próprio tema (não sobre a dicção), ou por qualquer outro tipo
de advertência.
11. Ao meu conselheiro Fronto
8
devo a percepção de que a maldade, a astúcia
e a má-fé acompanham o poder absoluto; e que as nossas famílias patrícias
tendem, na sua maior parte, a carecer de sentimentos de humanidade.
12. O platonista Alexandre
9
acautelou-me contra o uso frequente das palavras
«Estou muito ocupado» na expressão oral ou na correspondência, excepto em
casos de absoluta necessidade; dizendo que ninguém deve furtar-se às
obrigações sociais devidas, com a desculpa de afazeres urgentes.
13. O estóico Catulo,
10
aconselhou-me a nunca menosprezar a censura de um
amigo, mesmo quando pouco razoável, mas em vez disso, fazer o possível por
voltar a agradar-lhe; a falar pronta e abertamente em louvor dos meus
instrutores, como se lê nas memórias de Domítio e Athenodoto; e a cultivar um
genuíno afecto pelos meus filhos.— 31 —
14. Com meu irmão Severo
11
aprendi a amar os meus familiares, a amar a
verdade e a justiça. Por ele tomei conhecimento de Thraseia, Catão, Helvidio,
Dião e Bruto, e familiarizei-me com a ideia de uma comunidade baseada na
igualdade e liberdade de expressão para todos, e de uma monarquia
preocupada sobretudo em garantir a liberdade dos seus súbditos. Ele reveloume a necessidade de uma avaliação desapaixonada da filosofia, do hábito das
boas acções, da generosidade, de um temperamento cordial, e da confiança no
afecto dos meus amigos. Recordo, também, a sua franqueza para com aqueles
que mereciam a sua repreensão, e a maneira como ele não deixava dúvidas aos
amigos sobre aquilo de que gostava ou que detestava, dizendo-lho claramente.
15. Máximo
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foi o meu modelo de autocontrole, firmeza de intenções e de boa
disposição em situações de falta de saúde e de outros infortúnios. O seu
carácter era uma mistura admirável de dignidade e encanto, e todos os deveres
inerentes à sua condição eram cumpridos sem alardes. Deixava em toda a gente
a convicção de que acreditava no que dizia e agia da maneira que lhe parecia a
correcta. Não conhecia o espanto ou a timidez; nunca mostrava pressa, nunca
adiava; nunca se sentia perdido. Não se entregava ao desânimo nem a uma
alegria forçada, nem sentia raiva ou inveja de qualquer poder acima dele. A
bondade, a simpatia e a sinceridade, todas contribuíam para deixar a impressão
de uma rectidão que lhe era mais inata do que cultivada. Nunca se superiorizava
a ninguém, e contudo ninguém se atrevia a desafiar a sua superioridade. Era,
além disso, possuidor de um agradável sentido de humor.
O presidente da França, Sarkozy deverá perder as eleições, no segundo turno, na França. A opinião pública considera que falta ao atual presidente a "dignité" para o cargo depois que que divorciou e se uniu a uma artista de origem italiana que até posou nua para uma revista. Embora sejam duros críticos dos rumos que tomou a Igreja Católica, os franceses prezam os valores do Catolicismo, o que não mostra o atual presidente.
Mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela legalidade das cotas raciais, a USP não pretende adotar o sistema. Em 2009, quando assumiu a reitoria da USP, João Grandino Rodas afirmou que as cotas seriam "discutidas" no Conselho Universitário, mas o assunto só foi falado de forma marginal durante debate para reforma do programa de inclusão de alunos de escolas públicas na instituição.
As universidades estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp) também informaram que não vão adotar cotas. USP, Unesp e Unicamp defendem a prevalência do mérito na seleção, embora tenham ações de inclusão - sem, no entanto, reservar vagas.
A ONG Educafro afirmou que vai entrar com uma ação na Justiça contra as três instituições para que o sistema seja adotado. O processo deverá ser protocolado até o dia 11 de maio.
"Após a decisão do STF e da orientação expressa dos ministros, vamos entrar com ação de Obrigação de Fazer", afirma o presidente da Educafro, frei David dos Santos. "Único programa que provou eficiência na inclusão de negros é a cota. Se a USP provar que incluiu a mesma porcentagem de negros que a UERJ e UnB, eu mudo de opinião", afirmou.
COMENTO : O Supremo depois que passou a ser um tribunal "político" perdeu a respeitabilidade que o carqcterizava nos anos em que ali assentavam juristas de verdade. Depois que advogados de segunda passaram a entrar no Supremo ele passou a ser o MÍNIMO. Aliás, existe nos meios jurídicos uma discussão que as indicações para o Supremo não deveria vir exclusivamente do presidente da República que escolhe os seus "apadrinhados. ". O presidente poderia indicar um terço e a OAB e as universidades indicariam os restantes.
Santo do dia : S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716, S. Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841, Santa Gianna Beretta Molla, mãe de família, +1962
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São João Crisóstomo : «As palavras que vos disse são espírito e são vida»
Evangelho segundo S. João 6,60-69.
Naquele tempo, muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, disseram: «Que palavras insuportáveis! Quem pode entender isto?»
Mas Jesus, sabendo no seu íntimo que os seus discípulos murmuravam a respeito disto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos?
E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes?
É o Espírito quem dá a vida; a carne não serve de nada: as palavras que vos disse são espírito e são vida.
Mas há alguns de vós que não crêem.» De facto, Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam e também quem era aquele que o havia de entregar.
E dizia: «Por isso é que Eu vos declarei que ninguém pode vir a mim, se isso não lhe for concedido pelo Pai.»
A partir daí, muitos dos seus discípulos voltaram para trás e já não andavam com Ele.
Então, Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?»
Respondeu-lhe Simão Pedro: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna!
Por isso nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o evangelho de Mateus n° 82; PG 58, 743
«Tomai e comei, disse Jesus, isto é o Meu corpo entregue por vós» (cf 1Co 11,24). Porque é que os discípulos não ficaram perturbados quando ouviram estas palavras? Foi porque Cristo lhes havia já dito muitas coisas sobre este assunto (Jo 6). [...] Tenhamos, nós também, plena confiança em Deus. Não apresentemos objecções, mesmo quando o que Ele diz parece contrário aos nossos raciocínios e ao que vemos. Que a Sua palavra seja dona da nossa razão e mesmo da nossa vista. Assumamos esta atitude perante os mistérios sagrados: não vejamos neles apenas o que é apreendido pelos nossos sentidos, mas tenhamos sobretudo em conta as palavras do Senhor. A Sua palavra nunca nos pode enganar, ao passo que os nossos sentidos nos enganam facilmente; Ela nunca erra, mas eles erram frequentemente. Quando o Verbo diz: «Isto é o Meu corpo», confiemos n'Ele, acreditemos e contemplemo-Lo com os olhos do espírito. [...]
Quantas pessoas dizem hoje em dia: «Gostaria de ver Cristo em pessoa, o Seu rosto, as Suas vestes, as Suas sandálias». Pois bem, na Eucaristia, é Ele que tu vês, que tocas, que recebes! Desejavas ver as Suas vestes; e é Ele que Se dá a ti, não apenas para O veres, mas para O tocares, O receberes, O acolheres no teu coração. Que ninguém se aproxime, pois, com indiferença ou frouxidão, mas que todos venham a Ele animados de um amor ardente.