PORTUCÁLIA

Março 28 2012
Em 31 de dezembro, quando o povo estava distraído festejando o Ano Novo, Obama assinou o Defense Authorization Act, que lhe dava, simplesmente, o direito de mandar matar ou de prender por tempo indefinido, sem processo nem habeas corpus, qualquer cidadão americano. 

 

No crepúsculo da sexta-feira, 16 de março, veio uma ordem executiva (o equivalente da nossa "medida provisória", com a diferença de que não é provisória) que confere ao presidente os poderes necessários para estatizar, a qualquer momento e sem indenização, todos os recursos energéticos do país, incluindo as empresas de petróleo, mais a indústria de alimentos, e ainda para instituir quando bem deseje, sem autorização do Congresso, o recrutamento militar obrigatório. 

 

Em suma: o homem deu a si mesmo poderes ditatoriais, e nas duas ocasiões fez isso em momentos calculados para desviar as atenções e frustrar a divulgação. A precaução acabou por se revelar desnecessária: jornais e canais de TV, levando a solicitude até o último limite, não publicaram praticamente nada a respeito, de modo que, com exceção daqueles que já voltaram as costas à mídia elegante e preferem informar-se pela internet, os americanos, tendo adormecido numa democracia, acordaram numa ditadura sem ter ideia do que havia acontecido (v. os comentários de Dick Morris em http://www.dickmorris.com/obama-assumes-dictatorial-powers/). 

 

Não que esta seja a primeira ditadura a ocultar sua própria existência. O segredo, ensinava René Guénon, é da essência mesma do poder. As diferenças são duas: 1– Pela primeira vez na história do mundo a ditadura secreta é implantada por um ilustre desconhecido cuja identidade permanece secreta, bloqueada a todas as investigações. 2– O episódio evidencia com clareza obscena o fenômeno mundial, a que já aludi muitas vezes, do giro de 180 graus na função da grande mídia, que de veículo de informação se transmutou maciçamente, nas últimas décadas, em órgão de censura e controle governamental da opinião pública. 

 

Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia.
publicado por portucalia às 23:32

Março 28 2012

Depending on your personality, your morning cup of Joe may be counterproductive.  Though the caffeine will certainly wake you up, it may also dampen your desire to work hard, rather than spur you to action.

The study, published online today in the journal Neuropsychopharmacology, found that “worker” rats, those that naturally wanted to work harder for greater rewards, were more likely to avoid hard work when given amphetamine or caffeine.  Only “slacker” rats, those that don’t rise to challenges and aim for small rewards, were motivated by the stimulants.

Researchers from the University of British Columbia set out to examine what motivates people to put out either a lot of effort or a little.

“The degree of effort that we are willing to expend for a goal has far-reaching consequences for our economic and personal success,” the researchers wrote.  

For example, if you’re deciding whether to simply punch the clock at work or to go the extra mile, you weigh the cost of the effort with the potential reward.

The study found that rats fell into two groups: “worker” rats and “slackers,” based on how often they gravitated to high-effort, high-reward activities versus low-effort, low –reward activities.  Humans, too, can fall into these groups, and certain health conditions cause a lack of motivation, including depression and ADHD.



Read more: http://www.foxnews.com/health/2012/03/28/study-coffee-may-make-lazy/#ixzz1qS2gmDOz

 

 

COMENTANDO ; Esta descoberta não deixa de ser surpreendente, embora tenha sido feita inicialmente com ratos de laboratório. O que até agora se acreditava é que o café da manhã estimulava a pessoa e a colocava pronta para enfrentar o "batente" da manhã. A pesquisa mostrou que a coisa não é bem assim. Existem outras variáveis que podem interferir no desempenho da pessoa e fazer com que ela trabalhe a mil ou fique relaxada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por portucalia às 23:08

Março 28 2012

Este quadro de Caravaggio é um dos mais belos e inspiradores que pintou. A cena é narrada no Evangelho de Lucas, 24, 13. Iam aqueles judeus comentando o que havia acontecido em Jerusalém quando Jesus, sem ser reconhecido, passa a caminhar com eles e pergunta sobre o que conversavam. Os caminhantes ficam surpresos que ele não tivesse conhecimento da crucificação de um homem bom e justo. A noite se aproxima e Jesus faz menção de continua a caminhada. Os homens o convidam a ficar e entram numa hospedaria no lugarejo de Emaús para comerem algumas coisas. Jesus aceita o convite e assenta-se à mesa. O pão e o vinho são servidos pelo hospedeiro. Jesus pega o pão, abençoa-o e só neste momento é que os caminhantes reconhecem quem era aquele homem. Na vida da gente acontece muito disto. Caminhamos boa parte da vida sem ver que Jesus está do nosso lado. Felizes são aqueles que quando recebem a Eucaristia reconhecem Jesus e podem dizer " Fica conosco. A noite já vem e não temos para onde ir. "

publicado por portucalia às 22:38

Março 28 2012

 

 

 

 

 

Quarta-feira, dia 28 de Março de 2012

Quarta-feira da 5ª semana da Quaresma


Santo do dia : Santa Gisela, rainha, abadessa, +1065,  ,  S. Sisto III, papa, +440 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
São Cesário de Arles : Fazer as obras de Abraão 

Evangelho segundo S. João 8,31-42.

 


Naquele tempo, dizia Jesus aos judeus que n'Ele tinham acreditado: «Se permanecerdes fiéis à minha mensagem, sereis verdadeiramente meus discípulos, 
conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.» 
Replicaram-lhe: «Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém! Como é que Tu dizes: 'Sereis livres'?» 
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete o pecado é servo do pecado, 
e o servo não fica na família para sempre; o filho é que fica para sempre. 
Pois bem, se o Filho vos libertar, sereis realmente livres. 
Eu sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque não aderis à minha palavra. 
Eu comunico o que vi junto do Pai, e vós fazeis o que ouvistes ao vosso pai.» 
Eles replicaram-lhe: «O nosso pai é Abraão!» Jesus disse-lhes: «Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão! 
Agora, porém, vós pretendeis matar-me, a mim, um homem que vos comunicou a verdade que recebi de Deus. Isso não o fez Abraão! 
Vós fazeis as obras do vosso pai.» Eles disseram-lhe, então: «Nós não nascemos da prostituição. Temos um só Pai, que é Deus.» 
Disse-lhes Jesus: «Se Deus fosse vosso Pai, ter-me-íeis amor, pois é de Deus que Eu saí e vim. Não vim de mim próprio, mas foi Ele que me enviou. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

São Cesário de Arles (470-543), monge e bispo 
Homilia 83 

Fazer as obras de Abraão

Em Mambré, três homens aproximam-se de Abraão e colocam-se de pé junto dele (Gn 18). Imaginai a cena: estes homens apresentam-se acima dele, não à face dele. Abraão submeteu-se à vontade de Deus, o que fica expresso pelo facto de Deus Se apresentar num nível superior ao dele. Portanto, Eles não se apresentam [...] diante dele para o humilhar, mas acima dele, para o proteger. Abraão acolhe os três homens e serve-lhes três medidas de pão. Que explicação dar a isto, meus irmãos, se não a de que ele reconhece o mistério da Trindade? Também lhes leva um vitelo que não é duro, mas «dos mais tenros e gordos». Para ser assim tão bom, assim tão tenro, não pode senão tratar-se d'Aquele que Se humilhou por nós até à morte, Cristo. É mesmo Ele, o vitelo gordo que o Pai imola para celebrar o regresso do filho pródigo arrependido (cf. Lc 15,23): «Porque, tanto amou Deus o mundo que lhe deu o Seu Filho Unigénito» (Jo 3,16).


Abraão vai, portanto, ao encontro dos três homens, mas Aquele que ele adora é único. [...] Como já disse, aqui discernimos o mistério da Trindade; se ele se prostrou em adoração, como se, diante dele, estivesse apenas uma pessoa, foi porque sabia que Deus é único em três pessoas. Dirige-se apenas a uma pessoa, ao dizer: «Peço-te que não passes adiante, sem parar em casa do Teu servo» (v. 3); mas acrescenta, deixando que se pense que se dirige a várias pessoas: «Permite que se traga um pouco de água para Vos lavar os pés» (v. 4).


Que o bem-aventurado Abraão vos sirva de exemplo, irmãos, para receberdes os vossos hóspedes com amabilidade, e lhes lavardes os pés com humildade e respeito. [...] Não negligencieis este propósito, irmãos, vós que não quereis mostrar-vos hospitaleiros, vós que recebeis o vosso hóspede como a um inimigo. De facto, devido à sua hospitalidade, o bem-aventurado Abraão mereceu receber Deus em pessoa, recebendo estes três homens. Cristo também confirma este propósito, dizendo no Evangelho: «Era peregrino e vós Me recolhestes» (Mt 25,35). Não negligencieis, pois, os viajantes, não seja que vos recuseis a receber o próprio Deus.

publicado por portucalia às 22:15

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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