PORTUCÁLIA

Março 24 2012

O retorno do infanticídio, do aborto e da eutanásia, e a perseguição anticristã: o velho paganismo retorna à sociedade, com a sede de sangue inocente típica de seus velhos e falsos deuses.


O altar do deus cananita Moloch possuía a estátua de um bezerro de bronze com uma fornalha em seu ventre onde, em honra à divindade, as mães depositavam seus próprios filhos. Para amenizar o horror dessas mães, os sacerdotes cuidavam para que as trombetas fossem tocadas bem alto afim de que não se ouvisse o choro infernal das crianças sacrificadas.

Este tipo de prática religiosa era também comum entre fenícios, amonitas e até entre os primeiros romanos, mas o cristianismo os fez aparentemente desaparecer. Por séculos, a prática do infanticídio permaneceu vista como expressão do próprio mal. O paganismo dos cátaros, a despeito de uma fé cega no transcendente, trouxe de volta o pesadelo do aborto e do suicídio como solução para a salvação em Cristo, em uma tentativa de transfigurar a fé cristã em seu oposto.

Hoje vemos por todo lado a defesa do aborto e do infanticídio (o “aborto pós-natal”), como método contraceptivo ou como meio de seleção artificial do seres humanos mediante a constatação de deformidade ou enfermidade incurável. Com isso, buscam escolher quem deve nascer a partir de critérios de valoração baseados em um sofrimento indesejável, como se houvesse sofrimentos desejáveis.

O paganismo é algo que subjaz na ideia do aborto, tal como o sacrifício de bebês era inerente ao culto a Moloch. A diferença da fé dos primeiros pagãos para com a dos últimos está no objeto adorado. E no caso presente, temos a chamada comunidade médica ou científica, mas podemos ampliar o rol de sacerdotes até alcançarmos os intelectuais do controle populacional, do planejamento familiar, etc. O derramamento de sangue inocente continua sendo a solução para aplacar sofrimentos humanos, tal como no paganismo primitivo. O trono de Moloch, portanto, permanece vivo como a chama de uma fornalha que é alimentada com sangue, com carne viva.

O mesmo cristianismo que substituiu as práticas a Moloch, tal como a tantos deuses pagãos na Antiguidade, é aquele que agora é atacado globalmente, justamente pelos filhos daquele que necessita de alimento, adoração e sacrifícios, e que aguarda nos altares secretos, montados em clínicas de aborto por toda a parte. É a revanche do paganismo cuja crueldade não foi capaz de vencer a misericórdia do novo mundo cristão que se tornou real.

Vingadas as suas perdas, pretendem eles estabelecerem um reino pagão, assemelhado ao que as Nações Unidas chamam de comunidade internacional, para o qual luta ardentemente uma tal United Religions Initiative, visando a emancipação de velhas crenças hoje periféricas, e que elevará o culto a Moloch finalmente ao status de religiosidade legítima.

 

Cristian Derosa é jornalista.

 

publicado por portucalia às 13:58

Março 24 2012

O papa Bento XVI, na sua viagem a Cuba, chegou ao México e foi recebido pelo Presidente da República. Na sua saudação aos mexicanos ele pediu que seguissem mais de perto os ensinamentos do Senhor Jesus. Embora não tenha falado sobre o tema, que é por demais espinhoso, o Papa lamenta que o México seja um centro de distribuição de drogas para os Estados Unidos. Em Havana, as mulheres de "branco" que têm familiares nas prisões de Fidel Castro pediram uma audiência particular com o Papa.

publicado por portucalia às 13:43

Março 24 2012

Sabado, dia 24 de Março de 2012

Sábado da 4ª semana da Quaresma


Santo do dia : Beato Diogo José de Cádiz, religioso, +1801,  Santa Catarina da Suécia, virgem, religiosa, +1381 

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui 
Bem-aventurado Tito Brandsma: «Será que também vós ficastes seduzidos?» 

Evangelho segundo S. João 7,40-53.

Naquele tempo, alguns que tinham ouvido as palavras de Jesus diziam no meio da multidão: «Ele é realmente o Profeta.» 
Diziam outros: «É o Messias.» Outros, porém, replicavam: «Mas pode lá ser que o Messias venha da Galileia?! 
Não diz a Escritura que o Messias vem da descendência de David e da cidade de Belém, donde era David?» 
Deste modo, estabeleceu-se um desacordo entre a multidão, por sua causa. 
Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe deitou a mão. 
Depois os guardas voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: «Porque é que não o trouxestes?» 
Os guardas responderam: «Nunca nenhum homem falou assim!» 
Replicaram-lhes os fariseus: «Será que também vós ficastes seduzidos? 
Porventura acreditou nele algum dos chefes, ou dos fariseus? 
Mas essa multidão, que não conhece a Lei, é gente maldita!» 
Nicodemos, aquele que antes fora ter com Jesus e que era um deles, disse-lhes: 
«Porventura permite a nossa Lei julgar um homem, sem antes o ouvir e sem averiguar o que ele anda a fazer?» 
Responderam-lhe eles: «Também tu és galileu? Investiga e verás que da Galileia não sairá nenhum profeta.» 
E cada um foi para sua casa. 



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Bem-aventurado Tito Brandsma, carmelita holandês, mártir (1881-1942) 
Convite ao heroísmo na fé e no amor 

«Será que também vós ficastes seduzidos?»

Vivemos num mundo em que o próprio amor está condenado: chamam-lhe fraqueza, algo a superar. Há quem diga: «O amor não tem importância, o que temos de desenvolver é a força; que todos se tornem tão fortes quanto possível; e que o fraco pereça!» Dizem ainda que a religião cristão, com os seus sermões sobre o amor, é uma coisa do passado. [...] Passa-se deste modo: eles dirigem-se a nós com essas doutrinas e até encontram pessoas que as adoptam com muito gosto. O amor é desconhecido: «O Amor não é amado» dizia São Francisco de Assis; e, séculos mais tarde em Florença, Santa Maria Madalena de Pazzi fazia soar os sinos do seu carmelo para que o mundo soubesse como o Amor é belo! Também eu gostaria de fazer soar os sinos para dizer ao mundo como é belo amar!



O neo-paganismo [do nazismo] pode repudiar o amor ; a História ensina-nos que, apesar de tudo, venceremos esse neo-paganismo através do amor. Nós não abandonaremos o amor. O amor far-nos-á reconquistar os corações desses pagãos. A natureza é mais forte do que a filosofia. Ainda que uma filosofia condene e rejeite o amor e o apelide de fraqueza, o testemunho vivo do amor renovará sempre o seu poder para conquistar e cativar os corações dos homens.

publicado por portucalia às 13:29

PORTUCÁLIA é um blog que demonstra para os nossos irmãos portugueses como o governo brasileiro é corrupto. Não se iludam com o sr. Lula.Textos literários e até poesia serão buscados em vários autores.
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