O PAPA PIOX XI condenou há 75 anos, no dia 14 de março de 1937, o Nazismo de Adolf Hitler. Aus a encíclica foi divulgada em alemão em todas as Igrejas da Alemanhã e a reação de Hitler foi a mais selvagem possível. Ele esperava que a Igreja Ctólica continuasse calada e temorosa do Nazismo ou que ao menos aceitasse parte da doutrina nazista. Não foi isto o que acontecey. Se Vc. pesquisar no Google poderá encontrar a íntegra da encíclica em alemão ou traduzida para o espanhol. Infelizmente , e até hoje, ainda existem intelectuais que acusam a Igreja de ter sido complacente com o Nazismo. A História verdadeira é, contudo, muito outra. Leia o resumo abaixo para conhecer melhor o que aconteceu dois anos antes da guerra. Roma não se curvou ao paganismo do Nazismo e ao Fuher.
Mit brennender Sorge (Com profunda preocupação) (14 de Março de 1937). Carta Encíclica de Pio XI que fez a condenação expressa e formal dos erros do nacional-socialismo alemão (nazismo). A encíclica foi escrita em Roma, em alemão para facilitar a sua compreensão, e enviada à Alemanha, lá foi impressa em segredo para não ser apreendida pela Gestapo e distribuída a todos os bispos, padres e capelães e lida, simultaneamente, em todas as Igrejas da Alemanha no dia 21 de março de 1937. A reação de Hitler através da Gestapo foi violenta e recrudesceu fortemente a perseguição de católicos na Alemanha.[1] Juntamente com os Cardeais alemães Adolf Bertram, Michael von Faulhaber e Karl Joseph Schulte e os dois bispos alemães mais contrários ao regime, Clemens von Gallen e Konrad von Preysing e com a intervenção decidida do Cardeal Pacelli - futuro Papa Pio XII - e dos seus auxiliares alemães Mons. Ludwig Kaas e dos jesuítas Robert Leiber e Augustin Bea é que chegou-se à encíclica Mit brennender Sorge que, ainda em 1937, condenou os erros do nazismo e sua ideologia racista e pagã.[2] Índice [esconder] 1 Conteúdo 2 Efeitos 3 Referências 4 Veja também 5 Ligações externas [editar]Conteúdo No documento, o Papa Pio XI adverte dois anos antes do início da II Guerra Mundial e da Shoah: "Todo o que tome a raça, o povo ou o Estado, ou uma forma determinada de Estado, os representantes do poder estatal ou outros elementos fundamentais da sociedade humana (...) e os divinize com culto idolátrico, perverte e falsifica a ordem criada e imposta por Deus", numa clara alusão ao regime nazista. A encíclica ao se dirigir aos religiosos católicos da Alemanha de então diz: "A todos aqueles, que conservaram para com seus Bispos a fidelidade prometida na ordenação, àqueles que, no cumprimento de seu ofício pastoral, tiveram e têm de suportar dores e perseguições - alguns até serem encarcerados ou mandados a campos de contração -, a todos estes chegue a expressão da gratidão e o encômio do Pai da Cristandade. Nossa gratidão paterna se estende igualmente aos religiosos de ambos os sexos, uma gratidão unida a uma participação íntima pelo fato de que, como conseqüencia de medidas contra as Ordens e Congregações religiosas, muitos foram arrancados do campo de uma atividade bendita e para eles gratíssima. Se alguns sucumbiram e se mostraram indignos da sua vocação, seus erros, condenados também pela Igreja, não diminuem o mérito da grandíssima maioria que com desinteresse e pobreza voluntária se esforçam por servir com plena entrega a seu Deus e ao seu povo. O zelo, a fidelidade, o esforço em aperfeiçoar-se, a solícita caridade para com o próximo e a prontidão benfeitora daqueles religiosos cuja atividade se desenvolve nos cuidados pastorais, nos hospitais e na escola, são e seguem sendo gloriosa aportação ao bem-estar público e privado: um tempo futuro mais tranqüilo lhes fará justiça mais que o turbulento que atravessamos." [editar]Efeitos Na época foi uma surpresa geral para os fiéis, as autoridades e a polícia, a leitura da encíclica nas missas do domingo de Ramos, 21 de março de 1937, em todo os templos católicos alemães, que eram então mais de 11.000 igrejas, a unanimidade foi absoluta. Em toda a breve história do Terceiro Reich, nunca recebeu este na Alemanha uma contestação da amplitude que se aproximasse da que se produziu com a Mit brennender Sorge. Como era de se esperar, no dia seguinte o órgão oficial nazista, Völkischer Beobachter, publicou uma primeira réplica à encíclica. Mas, surpreendentemente foi também a última. O ministro alemão da propaganda, Joseph Goebbels, foi o suficientemente inteligente e perspicaz para perceber a força que havia tido a declaração. E, com o controle total da imprensa e do rádio que já tinha por essa ocasião, decidiu que o mais conveniente para o regime era ignorar o mais completamente a encíclica e não lhe dar outra repercussão além da que tivera. Após a leitura e publicação da encíclica, as perseguições anti-católicas tiveram lugar. Em maio de 1937, 1.100 padres e religiosos são lançados nas prisões do Reich. 304 sacerdotes católicos são deportados para Dachau em 1938. As organizações católicas são dissolvidas e as escolas confessionais interditadas. Até a queda do regime nazista, cerca de onze mil sacerdotes católicos (quase metade do clero alemão dessa época) "foram atingidos por medidas punitivas, política ou religiosamente motivadas, pelo regime nazista", terminando muitas vezes nos campos de concentração.[2] [editar]Referências