O diálogo que editarei logo a seguir entre o judeu Kissinger e Mao é dos mais interessantes que encontrei no " Sobre a China". Faço questão de citar o "judeu" Kissinger porque para mim ele é um exemplo, dentre os muitos judeus, que se sobressaíram pela inteligência, lucidez e pelo próprio esforço. Emigrante da Alemanhã ele conquistou uma bolsa da Fulbright e entrou em Harvard, a mais famossa universidade americana. Há que elogiar também o presidente Nixon que foi buscar este professor para assessorá-lo nas relações internacionais. E aqui, no Brasil ? Quem o sr. Lula ou a sra Dilma Roussef convida para ajudá-los na arte de governar ? Com a sra. Roussef todos os 7 que ela já demitiu não tinham boa FOLHA CORRIDA na Polícia. Triste este meu país. Não somos sérios, como disse De Gaulle. Felizmente eu acho que minha origem portuguesa- eu sou um dos Almeidas por quem o Tejo chora -
é de se orgulhar e que meus irmãos são corretos e honestos. Deliciemo-nos, contudo, com o diálogo dos dois e o silêncio de DEUS.
O Presidente Ford estava em visita à China e Mao dirigiu-se a ele nos seguintes termos :
MAO - Seu Secretário de Estado andou interferindo em meus assuntos internos.
FORD - Fale-me a respeito.
MAO - Ele não deixa que eu parta e me encontre com Deus. Diz até mesmo para eu desobedecer à ordem que Deus me deu. Deus me enviou um convite, mas ele ( Kissinger) diz : não vá.
KISSINGER : Seria uma combinação poderosa demais se ele fosse para lá.
MAO : Ele ( Kissinger) é um ateu. Ele se opõe a Deus. E também está estragando minha relação com Deus. É um homem muito feroz e não me resta outra coisa a não ser obedecer às suas ordes. (pag. 309)